“O novo ministro da Educação é o professor Carlos Alberto Decotelli da Silva, oficial da reserva da Marinha. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro na tarde desta quinta-feira (25), por meio das redes sociais, e a nomeação já foi publicada no Diário Oficial da União. Depois de Abraham Weintraub, Decotelli é o terceiro a assumir a chefia da pasta durante a gestão Bolsonaro.
Tendo participado das reuniões de transição do governo no final de 2018, o nome de Decotelli esteve entre os possíveis indicados para o Ministério da Educação (MEC), em 2019. Decotelli presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) entre fevereiro e agosto do ano passado.”
“Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Decotelli é mestre pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), doutor pela Universidade de Rosário (Argentina) e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha.”
“Em entrevista coletiva após ser nomeado, Silva afirmou que pretende ampliar o diálogo com secretários estaduais e municipais de educação e também com o Congresso, principalmente no que diz respeito ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
“Nós tínhamos um diálogo forte com o parlamento na época do FNDE, que era a parte do que era o FNDE, para o que serve e como funciona, e agora estenderemos esse diálogo também com o parlamento, mais especificamente com a Comissão de Educação da Câmara, com a professora Dorinha e a Comissão de Educação do Senado para podermos fazer a avaliação de como caminharemos para a proposta parlamentar para a educação”, disse Silva.
O novo ministro disse ainda que deve pautar a sua gestão por questões técnicas e não ideológicas. “Não houve nenhuma demanda ou fala sobre questões ideológicas, até porque eu não tenho nenhuma competência ideológica. Minha formação é área de gestão e finanças, meus livros são da área de gestão financeira da Editora Fundação Getulio Vargas. Então eu sou um gestor de finanças e administração. Então o presidente falou: aplique a ciência e a integração para podermos entregar a melhor política pública para a educação do Brasil. Não tenho competência para fazer adequação ideológica”, disse o novo titular do MEC.
Ainda com relação ao diálogo, ele destacou que deve conversar com os gestores locais sobre um plano para a retomada das aulas presenciais.
“Eu vim fazer o que sei fazer. O que sei fazer é sala de aula, é conversa, é gestão, é correção, é ajuste, é muito diálogo e construção de projetos a serem entregues para a educação. Então, a minha prioridade será trabalho, trabalho e trabalho com gestão integrada”, afirmou.”
“Silva afirmou que a transição no MEC está em andamento e que será feita de forma tranquila e rápida. Inicialmente, ele se reuniu com os secretários da pasta e agora vai conversar com toda a equipe do ministério para estabelecer o cronograma de trabalho.
Ex-ministro da Educação aprova escolha
Procurado pela Gazeta do Povo, o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que se trata de uma “ótima escolha” o nome que foi indicado para comandar a pasta.”
Com Informações da Gazeta do Povo