Foto: Pixabay
O medicamento dexametasona já está sendo estudado no Brasil para tratar pacientes graves com COVID-19.
O remédio ganhou projeção internacional nesta terça, 16, depois que foi divulgado um estudo da Universidade de Oxford, mostrando que o medicamento barato e amplamente disponível no mundo pode salvar 1/3 dos pacientes com covid-19 em ESTADO GRAVE.
A informação de que dexametasona já está sendo estudada no Brasil foi confirmada em nota enviada pelo hospital Sírio-Libanês ao SóNotíciaBoa.
“A pesquisa brasileira, que começou em abril, já recrutou pouco mais de dois terços dos 350 pacientes previstos no estudo. São contemplados pacientes que têm síndrome do desconforto respiratório agudo e estão em ventilação mecânica nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de 40 hospitais em todas as regiões do país”, diz a nota.
“O estudo está sendo realizado pela Coalizão Covid Brasil e coordenado pelo Hospital Sírio-Libanês, em parceria com o Aché Laboratórios”, informa.
A previsão do Sírio-Libanês é de que resultados da pesquisa vão sair daqui a dois meses.
“Os primeiros resultados devem sair em agosto”, concluiu a nota.
O remédio
O medicamento dexametasona é um tipo específico de corticóide comum, vendido no mundo inteiro.
Dados preliminares do estudo desta semana da Universidade de Oxford mostram que o remédio administrado em pacientes que estão em aparelhos respiradores, baixou o risco de morte de 40% para 28%.
Entre os que recebem oxigênio, a chance de morrer se reduz de 25% para 20%.
Para pacientes que não estão com respiração mecânica não houve constatação de melhora.
Eles também estimam que se a descoberta tivesse acontecido antes e a droga tivesse sido administrada a pacientes com Covid-19 no Reino Unido, desde o começo da pandemia, até 5 mil vidas teriam sido salvas.
O estudo foi feito com mais de 2.000 pacientes que receberam o medicamento, e foram comparados a 4.300 que receberam os cuidados de praxe.
“É um resultado muito bem-vindo”, disse um dos líderes do estudo, Peter Horby, da Universidade de Oxford.
“O benefício para sobrevivência é claro e alto em pacientes que estão doentes a ponto de terem que receber tratamento com oxigênio, então esse deve ser o padrão de cuidado nesses pacientes”, afirmou.
Cuidados
A descoberta não significa que as pessoas devem se automedicar. Apesar de a dexametasona ser utilizada há quase 60 anos para aliviar inflações e tratar doenças como artrite reumatóide, alergia e asma, entre outras, ela só pode ser vendida sob prescrição medica.
Também é preciso saber se o paciente não é alérgico ao princípio ativo, ou algum componente da fórmula.
Entre os efeitos colaterais mais graves podem estar arritmia, glaucoma, edema pulmonar e aumento da pressão craniana, por isso, reforçamos, o remédio só deve ser usado com prescrição médica.
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa – com informações do Sírio-Libanês e SNB
O medicamento dexametasona já está sendo estudado no Brasil para tratar pacientes graves com COVID-19.
O remédio ganhou projeção internacional nesta terça, 16, depois que foi divulgado um estudo da Universidade de Oxford, mostrando que o medicamento barato e amplamente disponível no mundo pode salvar 1/3 dos pacientes com covid-19 em ESTADO GRAVE.
A informação de que dexametasona já está sendo estudada no Brasil foi confirmada em nota enviada pelo hospital Sírio-Libanês ao SóNotíciaBoa.
“A pesquisa brasileira, que começou em abril, já recrutou pouco mais de dois terços dos 350 pacientes previstos no estudo. São contemplados pacientes que têm síndrome do desconforto respiratório agudo e estão em ventilação mecânica nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de 40 hospitais em todas as regiões do país”, diz a nota.
“O estudo está sendo realizado pela Coalizão Covid Brasil e coordenado pelo Hospital Sírio-Libanês, em parceria com o Aché Laboratórios”, informa.
A previsão do Sírio-Libanês é de que resultados da pesquisa vão sair daqui a dois meses.
“Os primeiros resultados devem sair em agosto”, concluiu a nota.
O remédio
O medicamento dexametasona é um tipo específico de corticóide comum, vendido no mundo inteiro.
Dados preliminares do estudo desta semana da Universidade de Oxford mostram que o remédio administrado em pacientes que estão em aparelhos respiradores, baixou o risco de morte de 40% para 28%.
Entre os que recebem oxigênio, a chance de morrer se reduz de 25% para 20%.
Para pacientes que não estão com respiração mecânica não houve constatação de melhora.
Eles também estimam que se a descoberta tivesse acontecido antes e a droga tivesse sido administrada a pacientes com Covid-19 no Reino Unido, desde o começo da pandemia, até 5 mil vidas teriam sido salvas.
O estudo foi feito com mais de 2.000 pacientes que receberam o medicamento, e foram comparados a 4.300 que receberam os cuidados de praxe.
“É um resultado muito bem-vindo”, disse um dos líderes do estudo, Peter Horby, da Universidade de Oxford.
“O benefício para sobrevivência é claro e alto em pacientes que estão doentes a ponto de terem que receber tratamento com oxigênio, então esse deve ser o padrão de cuidado nesses pacientes”, afirmou.
Cuidados
A descoberta não significa que as pessoas devem se automedicar. Apesar de a dexametasona ser utilizada há quase 60 anos para aliviar inflações e tratar doenças como artrite reumatóide, alergia e asma, entre outras, ela só pode ser vendida sob prescrição medica.
Também é preciso saber se o paciente não é alérgico ao princípio ativo, ou algum componente da fórmula.
Entre os efeitos colaterais mais graves podem estar arritmia, glaucoma, edema pulmonar e aumento da pressão craniana, por isso, reforçamos, o remédio só deve ser usado com prescrição médica.
Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa – com informações do Sírio-Libanês e SNB