Vantagens indevidas pagas para o deputado federal chegariam a R$ 65 milhões
Aécio Neves foi denunciado pela PGR por solicitar e receber propina Foto: AGPT/Lula Marques
Em denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na última quinta-feira (30), o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) foi acusado de solicitar e receber propina em um “sofisticado esquema de contabilidade paralela”.
Segundo a PGR, as vantagens indevidas envolvendo Aécio somam em torno de R$ 65 milhões e teriam sido pagas pelas construtoras Andrade Gutierrez e Odebrecht em troca da influência política do tucano na concessão e construção de hidrelétricas em Rondônia.
– Aécio Neves e os executivos da Odebrecht concorreram para um ciclo de lavagem de dinheiro que envolveu ocultação e dissimulação por esquema sofisticado de lavagem, uso de terceiros para obtenção de dinheiro, para transporte e para recebimento, além de uso de codinomes e senha para compartilhamento com seu preposto, tudo a escamotear a origem ilícita do dinheiro – afirmou a PGR.
A investigação apontou que os repasses teriam acontecido entre 2009 e 2011, quando Aécio ocupou os cargos de governador de Minas Gerais e senador do Estado. Os pagamentos teriam acontecido através de Dimas Toledo, ex-diretor de Furnas e antigo aliado do tucano, e pelo empresário Alexandre Accioly, da rede Bodytech.
Um dos indícios da prática de ilícitos, segundo a PGR, foi a evolução patrimonial de Aécio, que saltou de R$ 617 mil na campanha eleitoral de 2010 para R$ 2,5 milhões quatro anos depois.
Procurada, a defesa do tucano afirmou que ‘não há e nunca houve qualquer crime por parte de Aécio Neves’.
– Foi demonstrado exaustivamente que as conclusões alcançadas pelo delegado são mentirosas e desconectadas dos próprios relatos dos delatores e, o que é mais grave, das próprias investigações da PF – afirmou o advogado Alberto Zacharias Toron.
Fonte: Pleno News
Aécio Neves foi denunciado pela PGR por solicitar e receber propina Foto: AGPT/Lula Marques
Em denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) na última quinta-feira (30), o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) foi acusado de solicitar e receber propina em um “sofisticado esquema de contabilidade paralela”.
Segundo a PGR, as vantagens indevidas envolvendo Aécio somam em torno de R$ 65 milhões e teriam sido pagas pelas construtoras Andrade Gutierrez e Odebrecht em troca da influência política do tucano na concessão e construção de hidrelétricas em Rondônia.
– Aécio Neves e os executivos da Odebrecht concorreram para um ciclo de lavagem de dinheiro que envolveu ocultação e dissimulação por esquema sofisticado de lavagem, uso de terceiros para obtenção de dinheiro, para transporte e para recebimento, além de uso de codinomes e senha para compartilhamento com seu preposto, tudo a escamotear a origem ilícita do dinheiro – afirmou a PGR.
A investigação apontou que os repasses teriam acontecido entre 2009 e 2011, quando Aécio ocupou os cargos de governador de Minas Gerais e senador do Estado. Os pagamentos teriam acontecido através de Dimas Toledo, ex-diretor de Furnas e antigo aliado do tucano, e pelo empresário Alexandre Accioly, da rede Bodytech.
Um dos indícios da prática de ilícitos, segundo a PGR, foi a evolução patrimonial de Aécio, que saltou de R$ 617 mil na campanha eleitoral de 2010 para R$ 2,5 milhões quatro anos depois.
Procurada, a defesa do tucano afirmou que ‘não há e nunca houve qualquer crime por parte de Aécio Neves’.
– Foi demonstrado exaustivamente que as conclusões alcançadas pelo delegado são mentirosas e desconectadas dos próprios relatos dos delatores e, o que é mais grave, das próprias investigações da PF – afirmou o advogado Alberto Zacharias Toron.
Fonte: Pleno News