Compra recente no valor aproximado de R$ 550 milhões é alvo de inquérito no MP de São Paulo
Governador de São Paulo, João Doria Foto: Divulgação
Uma compra de respiradores feita sem licitação pelo governador de São Paulo, João Doria, chamou a atenção do Ministério Público de São Paulo recentemente, e até motivou a abertura de um inquérito, em razão dos custos.
Os 3 mil aparelhos adquiridos pela administração estadual vieram da China a um custo de 100 milhões de dólares (R$ 550 milhões). Tomando como base o valor total da compra dos equipamentos, chegamos ao preço de R$ 183 mil, em média, por cada item.
Para efeito de comparação, o Ministério da Saúde optou por fazer uma aquisição recente do item, optando pela indústria nacional, no valor de R$ 322,5 milhões por 6,5 mil unidades do aparelho, resultando em uma média de pouco mais de R$ 49 mil por equipamento.
Ao final, comparando as duas aquisições, chegamos ao resultado de que a compra paulista custou 373% mais caro que a opção feita pelo Ministério de Saúde que, além disso, priorizou a indústria local.
Apesar de considerarmos as taxas e os custos de importação do produto, é plausível entender os motivos que levaram o MP paulista a instaurar o procedimento para investigar a aquisição feita pelo governo de João Doria.
Fonte: Pleno News
Governador de São Paulo, João Doria Foto: Divulgação
Uma compra de respiradores feita sem licitação pelo governador de São Paulo, João Doria, chamou a atenção do Ministério Público de São Paulo recentemente, e até motivou a abertura de um inquérito, em razão dos custos.
Os 3 mil aparelhos adquiridos pela administração estadual vieram da China a um custo de 100 milhões de dólares (R$ 550 milhões). Tomando como base o valor total da compra dos equipamentos, chegamos ao preço de R$ 183 mil, em média, por cada item.
Para efeito de comparação, o Ministério da Saúde optou por fazer uma aquisição recente do item, optando pela indústria nacional, no valor de R$ 322,5 milhões por 6,5 mil unidades do aparelho, resultando em uma média de pouco mais de R$ 49 mil por equipamento.
Ao final, comparando as duas aquisições, chegamos ao resultado de que a compra paulista custou 373% mais caro que a opção feita pelo Ministério de Saúde que, além disso, priorizou a indústria local.
Apesar de considerarmos as taxas e os custos de importação do produto, é plausível entender os motivos que levaram o MP paulista a instaurar o procedimento para investigar a aquisição feita pelo governo de João Doria.
Fonte: Pleno News