Documentos foram localizados pela PF durante a Operação Favorito, que prendeu organização criminosa que pagava propinas para ganhar contratos com o governo do Rio
Witzel e a mulher Helena – Foto: Reprodução/Redes Sociais
Documentos revelam que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e a primeira-dama, Helena Witzel, são suspeitos de beneficiar uma empresa que pagava propina para ganhar contratos com o estado.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, Witzel agia "em benefício da organização criminosa" e comandava as ações juntamente com a primeira dama.
O suposto esquema de corrupção envolvendo o governador e a mulher dele teria começado em agosto do passado, quando o escritório de advocacia da primeira dama e um grupo de empresas de saúde, fornecedoras do estado, firmaram um contrato de prestação de serviços e honorários.
O documento divulgado pela revista "Veja" mostra que o acordo previa um pagamento de R$ 15 mil mensais divididos em 36 parcelas, totalizando mais de R$ 500 mil.
Os documentos também mostram que de agosto do ano passado a março deste ano, o escritório de Helena Witzel recebeu da "DPAD serviços diagnósticos", R$ 120 mil divididos em oito notas fiscais de R$ 15 mil por prestação de serviços jurídicos.
Wilson e Helena Witzel também mudaram o regime de casamento para comunhão universal de bens, conforme mostra esta publicação do Diário de Justiça do Rio de Janeiro, do dia três de setembro de 2019, um mês depois do escritório da primeira-dama fechar contrato com a DPAD. Com isso, os bens do casal se tornaram um patrimônio só.
Os documentos foram localizados pela Polícia Federal durante a Operação Favorito, que prendeu uma organização criminosa que pagava propinas para ganhar contratos com o governo do Rio.
Essas provas fizeram a Procuradoria Geral da República identificar um vínculo suspeito entre Helena Witzel e as empresas ligadas ao empresário Mario Peixoto. Os investigadores também acreditam que era o governador do Rio quem comandava o esquema.
Por causa do escândalo, o comitê de especialistas que aconselhava a Secretaria de Saúde, na tomada de decisões no combate à covid-19, deixou o governo. O Tribunal de Contas do Estado suspendeu todos os pagamentos para a organização social que administra os hospitais de campanha do estado, o Iabas, que já recebeu 216 milhões. Até agora, apenas uma das sete unidades, a do Maracanã, foi entregue.
Helena Witzel afirmou que os honorários pagos pela DPAD Serviços Diagnósticos ao escritório de advocacia dela foram declarados no Imposto de Renda.
A defesa de Wilson Witzel encaminhou um pedido ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) colocando o governador à disposição para prestar depoimento à Polícia Federal.
Fonte: R7
Witzel e a mulher Helena – Foto: Reprodução/Redes Sociais
Documentos revelam que o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e a primeira-dama, Helena Witzel, são suspeitos de beneficiar uma empresa que pagava propina para ganhar contratos com o estado.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, Witzel agia "em benefício da organização criminosa" e comandava as ações juntamente com a primeira dama.
O suposto esquema de corrupção envolvendo o governador e a mulher dele teria começado em agosto do passado, quando o escritório de advocacia da primeira dama e um grupo de empresas de saúde, fornecedoras do estado, firmaram um contrato de prestação de serviços e honorários.
O documento divulgado pela revista "Veja" mostra que o acordo previa um pagamento de R$ 15 mil mensais divididos em 36 parcelas, totalizando mais de R$ 500 mil.
Os documentos também mostram que de agosto do ano passado a março deste ano, o escritório de Helena Witzel recebeu da "DPAD serviços diagnósticos", R$ 120 mil divididos em oito notas fiscais de R$ 15 mil por prestação de serviços jurídicos.
Wilson e Helena Witzel também mudaram o regime de casamento para comunhão universal de bens, conforme mostra esta publicação do Diário de Justiça do Rio de Janeiro, do dia três de setembro de 2019, um mês depois do escritório da primeira-dama fechar contrato com a DPAD. Com isso, os bens do casal se tornaram um patrimônio só.
Os documentos foram localizados pela Polícia Federal durante a Operação Favorito, que prendeu uma organização criminosa que pagava propinas para ganhar contratos com o governo do Rio.
Essas provas fizeram a Procuradoria Geral da República identificar um vínculo suspeito entre Helena Witzel e as empresas ligadas ao empresário Mario Peixoto. Os investigadores também acreditam que era o governador do Rio quem comandava o esquema.
Por causa do escândalo, o comitê de especialistas que aconselhava a Secretaria de Saúde, na tomada de decisões no combate à covid-19, deixou o governo. O Tribunal de Contas do Estado suspendeu todos os pagamentos para a organização social que administra os hospitais de campanha do estado, o Iabas, que já recebeu 216 milhões. Até agora, apenas uma das sete unidades, a do Maracanã, foi entregue.
Helena Witzel afirmou que os honorários pagos pela DPAD Serviços Diagnósticos ao escritório de advocacia dela foram declarados no Imposto de Renda.
A defesa de Wilson Witzel encaminhou um pedido ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) colocando o governador à disposição para prestar depoimento à Polícia Federal.
Fonte: R7