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Vice-Governadora Daniela Reinehr está prestes a deixar a residência oficial


A vice-governadora de Santa Catarina deixará a residência oficial. A decisão, conforme Daniela Reinehr, foi tomada há um bom tempo. Ela aguardava a reforma do gabinete da vice-governança no Centro Administrativo, que ainda não foi concluída, e a avaliação de imóveis para ser feita a transferência.

Antes da Reforma Administrativa, implantada no início do governo, o gabinete do vice-governador tinha CNPJ próprio, ou seja, orçamento independente. Após a reforma, passou a ser vinculado com o da Casa Civil, desta forma, financeiramente subordinado.

Na reforma administrativa foram incluídos no gabinete da vice-governadora valores relativos a salário de ex-governadores, servidores de equipe de ex-governadores e outros servidores, inchando expressivamente o montante gasto, o que rendeu certa polêmica à época. Entretanto, pouco desses recursos foi realmente gasto pela vice-governadora.

Quando entrou na residência oficial, prevista como prerrogativa funcional na Constituição do Estado, as condições eram precárias. Eletrodomésticos, utensílios de cozinha, estrutura depredada em grande parte. Daniela Reinehr teve que levar objetos particulares para poder ter o mínimo de comodidade.

Quanto à decisão da mudança, ela destaca que já estava tomada, mas estava apenas procurando um lugar apropriado, condizente para receber autoridades, muitas delas de outros países, uma vez que a residência também é um local de trabalho e, por isso, precisa comportar certo número de pessoas, zelar pela segurança, que não perturbe a vizinhança, entre outros aspectos.

Daniela Reinehr tem sua casa em Chapecó, no Oeste. Como a Constituição catarinense determina que o governador e o vice devem morar na capital, a vice-governadora abdicará da residência oficial para, custeando do próprio bolso, morar em um local próprio que possa servir também como ambiente de trabalho.

A expectativa dos catarinenses será sobre o destino que o governador dará à residência oficial da vice-governadora a partir de sua desocupação e se terá a mesma atitude em relação ao Palácio da Agronômica.


Fonte: Michel Teixeira