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Tradição da Macela remete à cura através da fé


Dentre os simbolismos e rituais que a Páscoa proporciona aos fiéis católicos, a colheita da Macela é uma delas. Tradição antiga e muito cultivada durante a Sexta-Feira Santa.

A origem da cultura vem de fazer a colheita da marcela na Sexta-feira Santa antes do sol nascer, visto que assim tem um maior poder de cura. A devoção de colher a marcela tem uma origem muito popular e milenar que se perde no tempo. “A marcela é um arbusto que floresce em todas as partes do mundo, em todas regiões é o maior significado dela é medicinal. Ela é conhecida pelo poder analgésico, anti-inflamatório e digestivo. Envolta num misto de fé, magia e folclore, como outros rituais próprios do catolicismo popular brasileiro que em cada recanto do pais se reinventa a sua maneira de vivenciar a magia da Sexta-Feira Santa e seus símbolos sagrados.

Cuidado com os riscos de colher erva para chá próximo de rodovias.

Não existem registros de problemas causados pelo seu consumo, desde que moderado, mas a erva costuma crescer em locais onde a sua colheita não é recomendada.

A Sexta-feira Santa tem como grande tradição a colheita da Macela, erva medicinal que recebe diferentes nomes, como a Marcela, Camomila Brasileira, entre outros. A erva é usada principalmente no tratamento de dores estomacais, além de ser um conhecido calmante.

Não existem registros de problemas causados pelo seu consumo, desde que moderado, mas a erva costuma crescer em locais onde a sua colheita não é recomendada. Mas é preciso evitar colher a Macela próxima de rodovias ou estradas. A poluição dos combustíveis ou a própria poeira gerada pelos veículos contamina a erva, que acaba transferindo este material para o chá.

Outra preocupação é com o armazenamento, que deve ser feito em potes de vidro, fora da luz solar e bem fechados. Para o consumo a orientação é fazer infusões, colocando a planta na água fervente, mas já fora do fogo, deixando descansar por 5 minutos em recipiente fechado. Após esfriar o chá está pronto para o consumo.






Fonte e fotos: Michel Teixeira