Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas
Com a escalada no número de casos confirmados e óbitos pelo novo coronavírus (COVID-19) no Brasil e no mundo, governos vêm tendo dificuldades para garantir a compra de equipamentos de proteção individual (EPI’s) vindos da China. A batalha para conseguir os produtos antes do estrangulamento do sistema de saúde nacional vai além dos critérios econômicos. Esbarram em pressão e logística nacional e internacional. Por isso, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, chamou de ‘operação de guerra’.
A origem da doença ocorreu na China, país que detém a maior parte da produção de EPI’s no mundo. No início do mês, os Estados Unidos foram acusados de fazer propostas financeiras mais altas do que as já assinadas por outros países e fornecedores para ficar com os produtos. A prática foi apontada por governos em estados franceses e brasileiros e negada pela Casa Branca. Para superar as dificuldades, o Brasil buscará os materiais em aviões da força aérea nacional, parando para reabastecer em países no Oriente Médio e na África.
“Vamos iniciar a jornada, que é uma jornada longa, estamos falando de 960 toneladas de equipamentos que vão ser deslocados para o Brasil nas próximas seis a oito semanas. São 40 voos, é realmente uma operação de guerra que começa amanhã. Temos dois boeings 777, que já estavam em Abu Dhabi fazendo manutenção, que se deslocam para Xiaomei e, assim que a carga for liberada pelas autoridades chinesas, a gente inicia o voo de retorno”, anunciou Tarcísio Gomes de Freitas, que detalhou a rota estudada pelo governo brasileiro.
“O avião vai parar em Doha, para fazer reabastecimento, e depois vai para Guarulhos. De lá, vai para a central de distribuição do Ministério da Saúde, e vamos distribuindo para o resto do Brasil”, apontou o ministro, revelando rotas alternativas analisadas em voos anteriores feitos pela mineradora Vale, que buscou equipamentos doados ao governo.
“Essa primeira carga, estamos falando de 53 toneladas, são 15 milhões de máscaras. Nós testamos, na semana passada, com os voos da Vale que trouxeram kits e EI’s, várias rotas. Conseguimos estabelecer várias rotas seguras. Uma dessas é via Oriente Médio, podendo parar para reabastecer em Dubai, em Doha, em Tel Aviv. E outra rota que testamos com sucesso também é na África, parando em Adis Abeba, na Etiópia, em Lomé, no Togo, e chegando até Guarulhos”, comentou.
Fonte: Estado de Minas
Com a escalada no número de casos confirmados e óbitos pelo novo coronavírus (COVID-19) no Brasil e no mundo, governos vêm tendo dificuldades para garantir a compra de equipamentos de proteção individual (EPI’s) vindos da China. A batalha para conseguir os produtos antes do estrangulamento do sistema de saúde nacional vai além dos critérios econômicos. Esbarram em pressão e logística nacional e internacional. Por isso, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, chamou de ‘operação de guerra’.
A origem da doença ocorreu na China, país que detém a maior parte da produção de EPI’s no mundo. No início do mês, os Estados Unidos foram acusados de fazer propostas financeiras mais altas do que as já assinadas por outros países e fornecedores para ficar com os produtos. A prática foi apontada por governos em estados franceses e brasileiros e negada pela Casa Branca. Para superar as dificuldades, o Brasil buscará os materiais em aviões da força aérea nacional, parando para reabastecer em países no Oriente Médio e na África.
“Vamos iniciar a jornada, que é uma jornada longa, estamos falando de 960 toneladas de equipamentos que vão ser deslocados para o Brasil nas próximas seis a oito semanas. São 40 voos, é realmente uma operação de guerra que começa amanhã. Temos dois boeings 777, que já estavam em Abu Dhabi fazendo manutenção, que se deslocam para Xiaomei e, assim que a carga for liberada pelas autoridades chinesas, a gente inicia o voo de retorno”, anunciou Tarcísio Gomes de Freitas, que detalhou a rota estudada pelo governo brasileiro.
“O avião vai parar em Doha, para fazer reabastecimento, e depois vai para Guarulhos. De lá, vai para a central de distribuição do Ministério da Saúde, e vamos distribuindo para o resto do Brasil”, apontou o ministro, revelando rotas alternativas analisadas em voos anteriores feitos pela mineradora Vale, que buscou equipamentos doados ao governo.
“Essa primeira carga, estamos falando de 53 toneladas, são 15 milhões de máscaras. Nós testamos, na semana passada, com os voos da Vale que trouxeram kits e EI’s, várias rotas. Conseguimos estabelecer várias rotas seguras. Uma dessas é via Oriente Médio, podendo parar para reabastecer em Dubai, em Doha, em Tel Aviv. E outra rota que testamos com sucesso também é na África, parando em Adis Abeba, na Etiópia, em Lomé, no Togo, e chegando até Guarulhos”, comentou.
Fonte: Estado de Minas