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Facebook vai mostrar mensagens para quem interagir com fake news sobre a Covid-19

Foto: Pixabay

Nesta quinta-feira, 16, a rede social Facebook anunciou que vai mostrar mensagens no feed de notícias para pessoas que curtiram, reagiram ou comentaram posts com informações nocivas sobre a Covid-19 que foram removidas pela empresa.

As mensagens conectarão as pessoas aos mitos sobre a Covid-19 desmascarados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que foram removidos da plataforma pelo risco de causarem danos físicos iminentes.

“Queremos permitir que as pessoas que interagiram com esses conteúdos saibam a verdade de uma fonte autorizada e estejam avisadas caso vejam ou escutem essas alegações novamente fora do Facebook. As pessoas começarão a ver essas mensagens nas próximas semanas”, avisa a empresa.

Recentemente, a empresa anunciou  a primeira rodada de apoio de um programa de US$1 milhão em parceria com a International Fact-Checking Network (IFCN) e investiu em 13 organizações de verificação de fatos em todo o mundo para apoiar projetos no Brasil, Itália, Espanha, Colômbia, Índia, República do Congo e outros países.

Quando um conteúdo é classificado como falso pelos verificadores de fatos, a distribuição é reduzida e uma marcação de aviso com mais contexto é exibida.

Com base em uma verificação de fatos, a rede pode iniciar métodos de detecção para identificar conteúdos similares.

Durante março, foram exibidos avisos sobre cerca de 40 milhões de postagens no Facebook, com base em cerca de 4 mil conteúdos checados pelos parceiros independentes de verificação de fatos. Quando as pessoas veem essas marcações de aviso, em cerca de 95% das vezes elas não vão conferir o conteúdo original.

Além disso, foram removidas centenas de milhares de conteúdos com desinformação que poderia ter levado a danos físicos no mundo real. Exemplos de desinformação excluídas incluem alegações perigosas de que beber água sanitária cura o vírus e teorias como a de que o distanciamento social não funciona para prevenir a disseminação do vírus.


Fonte: Michel Teixeira