O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL) e outros 19 governadores, assinaram uma carta divulgada neste domingo, 19, em defesa de Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da Câmara e Senado, respectivamente.
O documento diz que o presidente Jair Bolsonaro afrontou “princípios democráticos que fundamentam nossa nação” por falas contra o parlamento.
Neste domingo, o presidente participou de uma manifestação em Brasília contra o isolamento social. No protesto, alguns grupos falaram contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), pediram a intervenção militar e evocaram o AI-5.
Pelo Twitter, o governador de São Paulo, João Doria (PSBD), condenou a ação de Bolsonaro. “Lamentável que o presidente da República apoie um ato antidemocrático, que afronta a democracia e exalta o AI-5”, escreveu.
Crise do coronavírus
Os governadores elogiaram a postura de Maia e Alcolumbre no combate ao coronavírus e disseram que os Estados estão orientando as ações contra o vírus pela ciência e pela experiência de outros países.
A carta ainda diz que não há “conflitos irreconciliáveis entre a salvaguarda da saúde da população e a proteção da economia nacional”, mas ressalta que é hora de agir mais diretamente em defesa da saúde.
O documento foi assinado pelos governadores Renan Filho (AL), Waldez Goés (AP), Rui Costa (BA), Camilo Santana (CE), Renato Casagrande (ES), Ronaldo Caiado (GO), Flávio Dino (MA), Mauro Mendes (MT), Reinaldo Azambuja (MS), Helder Barbalho (PA), João Azevêdo (PB), Paulo Câmara (PE), Wellington Dias (PI), Wilson Witzel (RJ), Fátima Bezerra (RN), Eduardo Leite (RS), Carlos Moisés (SC), João Doria (SP), Belivaldo Chagas (SE) e Mauro Carlesse (TO).
Dos 27 governadores, 20 assinaram o documento. Além de Zema, ficaram de fora Gladson Cameli (Acre), Wilson Lima (Amazonas), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Ratinho Júnior (Paraná), Marcos Rocha (Rondônia) e Antônio Denarium (Roraima).
Fonte: NSC