Brasília (DF), 22/04/2020 - COLETIVA/ COVID-19 - ministro da Saúde, Nelson Luiz Sperle Teich e ministros do governo, em coletiva de imprensa sobre atualizações de ações do governo federal sobre a Covid-19 no Brasil, na tarde de hoje (22), no salão Oeste do Palácio do Planalto, em Brasília,DF (Foto: Edu Andrade /Fatopress / Agência O Globo) País
Em sua primeira coletiva de imprensa oficial como ministro da Saúde, Nelson Teich fez um balanço dos números da Covid-19 no Brasil. Em sua avaliação, o país segue com uma das melhores “performances” diante da pandemia.
– O Brasil é um dos países que melhor performa na Covid-19. Se a gente analisar o número de mortes por milhão de pessoas, o Brasil tem 8,7. A Alemanha tem 15, Itália, 135, Espanha, 255, Reino Unido, 90 e Estados Unidos, 29. O problema que assusta na Covid-19 é que ela acomete o sistema muito rápido. E os sistemas de saúde não são feitos para ter ociosidade, temos que trabalhar com eficiência máxima porque o sistema de saúde é muito caro – justificou.
Teich também apontou os efeitos colaterais na economia. Ele disse que as vacinas podem demorar de 1 ano a 1 ano meio para serem criadas e que este período o país terá que se adaptar.
– É impossível um país viver um ano ou um ano e meio parado. O afastamento é uma medida natural e lógica na largada, mas ele não pode não estar acompanhado de um programa de saída – destacou.
Como já havia sido ventilado na imprensa, Teich anunciou o nome do general Eduardo Pazuello como novo secretário executivo, segundo cargo mais importante da pasta da Saúde.
– Nos poucos dias que estou aqui, a impressão que tenho é que precisamos ser mais eficientes do que somos hoje. Estamos falando de logísitca, compra, distribuição e ele é uma pessoa muito experiente nisso – justificou.
O ministro também afirmou que o Ministério da Saúde não pode abandonar pacientes que estejam com outras doenças.
– As pessoas com câncer não estão procurando ambulatório. Pessoas com doença cardiovascular estão morrendo em casa. É fundamental que a gente foque na Covid-19, mas não esqueça das outras pessoas.
Se a gente tiver desemprego e uma perda significativa de vidas na ligadas a saúde suplementar isso vai sobrecarregar mais ainda o SUS. Os hospitais estão perdendo o movimento de doenças não-Covid. Por mais que a discussão, hoje, seja a Covid, estamos focados no sistema como um todo.
Fonte: Pleno News
Em sua primeira coletiva de imprensa oficial como ministro da Saúde, Nelson Teich fez um balanço dos números da Covid-19 no Brasil. Em sua avaliação, o país segue com uma das melhores “performances” diante da pandemia.
– O Brasil é um dos países que melhor performa na Covid-19. Se a gente analisar o número de mortes por milhão de pessoas, o Brasil tem 8,7. A Alemanha tem 15, Itália, 135, Espanha, 255, Reino Unido, 90 e Estados Unidos, 29. O problema que assusta na Covid-19 é que ela acomete o sistema muito rápido. E os sistemas de saúde não são feitos para ter ociosidade, temos que trabalhar com eficiência máxima porque o sistema de saúde é muito caro – justificou.
Teich também apontou os efeitos colaterais na economia. Ele disse que as vacinas podem demorar de 1 ano a 1 ano meio para serem criadas e que este período o país terá que se adaptar.
– É impossível um país viver um ano ou um ano e meio parado. O afastamento é uma medida natural e lógica na largada, mas ele não pode não estar acompanhado de um programa de saída – destacou.
Como já havia sido ventilado na imprensa, Teich anunciou o nome do general Eduardo Pazuello como novo secretário executivo, segundo cargo mais importante da pasta da Saúde.
– Nos poucos dias que estou aqui, a impressão que tenho é que precisamos ser mais eficientes do que somos hoje. Estamos falando de logísitca, compra, distribuição e ele é uma pessoa muito experiente nisso – justificou.
O ministro também afirmou que o Ministério da Saúde não pode abandonar pacientes que estejam com outras doenças.
– As pessoas com câncer não estão procurando ambulatório. Pessoas com doença cardiovascular estão morrendo em casa. É fundamental que a gente foque na Covid-19, mas não esqueça das outras pessoas.
Se a gente tiver desemprego e uma perda significativa de vidas na ligadas a saúde suplementar isso vai sobrecarregar mais ainda o SUS. Os hospitais estão perdendo o movimento de doenças não-Covid. Por mais que a discussão, hoje, seja a Covid, estamos focados no sistema como um todo.
Fonte: Pleno News