O mundo está lutando contra um vírus que mudou a vida de ricos e pobres, negros e brancos, de mulheres, gays e homens, de trabalhadores e desempregados, enfim, de todos que hoje habitam qualquer cidade do mundo.
Mas parece que existem pessoas que não se colocam na verdadeira realidade da maior parte da humanidade, que não entendem que é necessário fazer agora para não chorar depois.
E essa realidade parece ser a do pastor Silas Malafaia, que postou um vídeo nas suas redes sociais desafiando os governadores de Santa Catarina, Carlos Moisés, e de Pernambuco, Paulo Câmara, estados onde ele tem as suas igrejas, a fecharem seus templos e não permitirem que seus fieis assistam os cultos.
Malafaia, que tem a Igreja Vitória em Cristo, ligada a Assembléia de Deus, usou o Artigo 5º – inciso VI – da Constituição Brasileira, que fala que “É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias”, para desobedecer ao Decreto de Situação de Emergência dos respectivos estados.
Para o pastor, os governadores e prefeitos que quiserem fechar suas igrejas terão que ir à Justiça, pois eles não têm autoridade para tal ação.
+ Justiça proíbe igreja de Silas Malafaia de manter cultos em Santa Catarina
Fake news
Não só pessoas como Silas Malafaia, mas também aqueles que preferem enganar através de mentiras atacam num momento tão delicado do mundo.
Corre nos grupos de Whatsapp e redes sociais uma falsa orientação, dita como sendo da Unicef, que mostra informações erradas sobre o combate ao coronavírus.
A própria Unicef postou na sua página uma nota informando que estas orientações não foram produzidas pela entidade e que elas são uma fake news.
Um segundo golpe também está chegando a várias pessoas, através de seus e-mails e grupos de Whatsapp, informando que existe um aplicativo, chamado “covid 19 tracker”, no qual você consegue saber se está com o coronavírus ou não.
Ele vem em formato de link que possibilita as pessoas baixarem nos seus celulares, mas que, na verdade, é um aplicativo que bloqueia o seu aparelho, impossibilitando você de usar todos os recursos do seu celular, conseguindo liberá-lo somente depois de uma transferência monetária em Bitcoin, a moeda virtual que dificilmente é rastreada, solicitada pelos hackers.
Informações de Sérgio Oliveira/O Município