Rebeliões em cinco presídios do estado de São Paulo foram registradas na noite desta segunda-feira, dia 16, com a fuga em massa de muitos detentos. Segundo números que ainda estão sendo atualizados, mais de 1,3 mil presos deixaram os presídios. Eles fizeram reféns.
Os motins seriam uma reação à decisão da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) de suspender a saída temporária de detentos em razão do avanço da epidemia do novo coronavírus.
No Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Dr. Rubens Aleixo Sendin, em Mongaguá, no litoral de São Paulo, centenas de detentos fugiram. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma grande quantidade de presos correndo pela rua (veja abaixo).
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) confirmou as fugas, sem especificar o número de fugitivos, e destacou que as unidades de regime semiaberto, por determinação da legislação brasileira, não possuem vigilância armada. A SAP ainda ressaltou, em nota, que "está tomando as devidas providências para sanar o problema".
De acordo com o presidente do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp), Fábio César Ferreira, o Fábio Jabá, as rebeliões seriam uma reação à decisão da CGJ de suspender a saída temporária de presos por conta da pandemia do novo coronavírus. Os presos foram informados na tarde de segunda-feira que não poderiam deixar as unidades.
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Com informações do UOL