Saulo Sperotto, que representa a FECAM, pede que o Estado de Santa Catarina se mantenha firme e reafirme sua posição de restrições
A Federação Catarinense de Municípios, Associações de Municípios e Consórcios – FECAM, preocupada com o pronunciamento do Presidente da República em rede nacional nesta terça-feira (24/3), se manifesta em relação aos riscos causados na manifestação ao se referir a situação do Coronavírus (COVID-19) no país.
Tal pronunciamento inadequado, gera graves conflitos político-institucionais, riscos à população, falta de unidade institucional e prejuízo à consolidação de estratégias nacionais para enfrentar a pandemia e proteger a vida e a saúde da população brasileira. A FECAM manterá sua posição de ouvir as autoridades sanitárias, espelhando-se no que as instituições públicas, entidades e a maioria das lideranças brasileiras propõe e implementam: o isolamento social e a tomada de medidas preventivas, em esforços conjuntos para preparar a nação brasileira no enfrentamento da pandemia que ameaça toda a sociedade, a economia e nosso futuro.
Estados e municípios tomam medidas, com coragem e protagonismo, na função de cumprir medidas estaduais e locais. Pelo mundo inteiro, exemplos demonstram que o enfrentamento determinado e o isolamento social representam o único caminho eficaz. A Índia prepara o isolamento de 1,3 bilhão de pessoas e Organização Mundial de Saúde é enfática em orientar por medidas firmes e preventivas. No Brasil, em posição inaceitável, o Presidente destoa, desinforma e deve ser ignorado. A gestão pública catarinense, unida, continua agindo determinada em proteção à população. A FECAM pede que o Estado de Santa Catarina se mantenha firme e reafirme sua posição de restrições.
As medidas de isolamento social devem ser asseguradas. As restrições de circulação são ações responsáveis e ainda precisam ser mantidas. O posicionamento do governo do Estado de Santa Catarina, preditivo, antecipatório e precursor, merece apoio do municipalismo e a mesma posição deve ser assumida pelas forças produtivas e a sociedade em geral. Num Estado produtivo e pujante como Santa Catarina, com equilíbrio, as autoridades têm ajustado critérios e limites de forma responsável em defesa da população. Que toda a sociedade tenha paciência e firmeza para sustentar mais alguns dias de medidas duras e necessárias para abreviar a duração da pandemia, pois os entes públicos e sistema de saúde precisa desse tempo para enfrentar adequadamente o que vem pela frente.
Nosso ambiente econômico precisa colaborar. Os órgãos de controle precisam colaborar. A imprensa precisa colaborar. Os cidadãos precisam colaborar. A cidadania precisa compreender que os sacrifícios antecipatórios são para salvar vidas, proteger pessoas vulneráveis, salvar idosos e exercer a solidariedade que nos cabe como civilização.
A FECAM mantém-se pronta para continuar colaborando, dialogando e pautando as autoridades sanitárias. A FECAM defenderá apoio financeiro aos municípios e pede ponderação e equilíbrio para as autoridades federais. Pelos próximos dias, o esforço catarinense deve estar concentrado em uma missão central: praticar o isolamento social, restringir a circulação de pessoas, assegurar a infraestrutura mínima essencial, preparar medidas econômicas de proteção à economia, empreendedores e municípios. A FECAM pede apoio da sociedade para com as autoridades competentes que cientificamente nos orientam e roga à população catarinense: FIQUE EM CASA!
Saulo Sperotto, pelo Conselho Executivo da FECAM
Fonte: Diário Rio do Peixe
A Federação Catarinense de Municípios, Associações de Municípios e Consórcios – FECAM, preocupada com o pronunciamento do Presidente da República em rede nacional nesta terça-feira (24/3), se manifesta em relação aos riscos causados na manifestação ao se referir a situação do Coronavírus (COVID-19) no país.
Tal pronunciamento inadequado, gera graves conflitos político-institucionais, riscos à população, falta de unidade institucional e prejuízo à consolidação de estratégias nacionais para enfrentar a pandemia e proteger a vida e a saúde da população brasileira. A FECAM manterá sua posição de ouvir as autoridades sanitárias, espelhando-se no que as instituições públicas, entidades e a maioria das lideranças brasileiras propõe e implementam: o isolamento social e a tomada de medidas preventivas, em esforços conjuntos para preparar a nação brasileira no enfrentamento da pandemia que ameaça toda a sociedade, a economia e nosso futuro.
Estados e municípios tomam medidas, com coragem e protagonismo, na função de cumprir medidas estaduais e locais. Pelo mundo inteiro, exemplos demonstram que o enfrentamento determinado e o isolamento social representam o único caminho eficaz. A Índia prepara o isolamento de 1,3 bilhão de pessoas e Organização Mundial de Saúde é enfática em orientar por medidas firmes e preventivas. No Brasil, em posição inaceitável, o Presidente destoa, desinforma e deve ser ignorado. A gestão pública catarinense, unida, continua agindo determinada em proteção à população. A FECAM pede que o Estado de Santa Catarina se mantenha firme e reafirme sua posição de restrições.
As medidas de isolamento social devem ser asseguradas. As restrições de circulação são ações responsáveis e ainda precisam ser mantidas. O posicionamento do governo do Estado de Santa Catarina, preditivo, antecipatório e precursor, merece apoio do municipalismo e a mesma posição deve ser assumida pelas forças produtivas e a sociedade em geral. Num Estado produtivo e pujante como Santa Catarina, com equilíbrio, as autoridades têm ajustado critérios e limites de forma responsável em defesa da população. Que toda a sociedade tenha paciência e firmeza para sustentar mais alguns dias de medidas duras e necessárias para abreviar a duração da pandemia, pois os entes públicos e sistema de saúde precisa desse tempo para enfrentar adequadamente o que vem pela frente.
Nosso ambiente econômico precisa colaborar. Os órgãos de controle precisam colaborar. A imprensa precisa colaborar. Os cidadãos precisam colaborar. A cidadania precisa compreender que os sacrifícios antecipatórios são para salvar vidas, proteger pessoas vulneráveis, salvar idosos e exercer a solidariedade que nos cabe como civilização.
A FECAM mantém-se pronta para continuar colaborando, dialogando e pautando as autoridades sanitárias. A FECAM defenderá apoio financeiro aos municípios e pede ponderação e equilíbrio para as autoridades federais. Pelos próximos dias, o esforço catarinense deve estar concentrado em uma missão central: praticar o isolamento social, restringir a circulação de pessoas, assegurar a infraestrutura mínima essencial, preparar medidas econômicas de proteção à economia, empreendedores e municípios. A FECAM pede apoio da sociedade para com as autoridades competentes que cientificamente nos orientam e roga à população catarinense: FIQUE EM CASA!
Saulo Sperotto, pelo Conselho Executivo da FECAM
Fonte: Diário Rio do Peixe