Cálculo já é mais alto do que o total registrado nas últimas cinco temporadas de verão
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina divulgou relatório nesta terça-feira (3), com a atualização do número de mortes por afogamento no estado. São 56 casos desde que iniciou a Operação Verão, em 12 de dezembro de 2019, até o dia 1º de março deste ano. O cálculo já é mais alto do que o total registrado nas últimas cinco temporadas de verão em SC.
O parecer aponta 30 mortes em água doce, nas áreas públicas, e 16 em água salgada. Outras sete pessoas morreram em áreas privativas, como piscinas de casa ou cachoeiras e lagoas de hotéis. Três casos estão sob investigação.
Segundo o comandante da 1ª Região do Bombeiros, c\coronel Cesar Assumpção Nunes, para todos os casos de afogamento, seja em áreas de atuação ou locais sem atuação de guarda-vidas, são abertas investigações que objetivam apurar os fatos, a fim de melhorar o atendimento a cada temporada:
— Estamos sempre buscando identificar falhas e a necessidade de novos recursos para atender os banhistas. Temos mais de 1,7 mil profissionais preparados, que atuam com a missão de evitar mortes por afogamento em diferentes pontos do estado, mas muitas pessoas se colocam em perigo por conta e risco, ao preferir áreas descobertas, como apontam as estatísticas.
Segundo relatório, quase todas as mortes ocorreram em áreas descobertas, ou seja, onde não há profissionais atuando com orientação e salvamento, e apenas duas, das 56, ocorreram em locais de atuação do Corpo de Bombeiros. A maioria delas, foram em cachorreiras, córregos e lagoas.
— Tem muita gente que mora longe do litoral e não tem orçamento suficiente para uma viagem de verão. Então essas pessoas buscam, naturalmente, outros meios de se refrescar nos dias mais quentes do ano, como rios, córregos e cachoeiras — explica o coronel.
A orientação, nesses casos, é procurar um local conhecido e, preferencialmente, onde exista a presença de guarda-vidas. Usar colete salva-vida, respeitar faixas e avisos, além de não entrar em locais onde há alerta de perigo de morte ou em águas poluídas. Muito importante, também, é nunca ficar distante da criança que entrou na água.
Número de turistas é 15% mais alto
“Uma quantidade esmagadora de banhistas”. É assim que o coronel Cesar Assumpção Nunes define esta temporada. Segundo o comandante dos Bombeiros, houve um aumento de 15% de turistas no litoral catarinense entre os dias 20 de dezembro até 29 de fevereiro.
— Nós temos que trabalhar com toda a população catarinense e mais essa parcela de turistas. É uma quantidade esmagadora de banhistas — disse.
Maior número de ocorrências
O número mais alto de casos de salvamento e afogamentos, ainda segundo o coronel, é registrado na região de Balneário Camboriú, no litoral Norte. De Florianópolis, para cima, a busca é maior pelos turistas, já que a água é mais quente e as temperaturas são mais altas:
— O mar é mais aberto, há mais dinâmica de água, maior concentração de pessoas e, consequentemente, mais ocorrências — justificou.
Cuidados
— Assuma uma postura preventiva.
— Seja prudente: não superestime sua capacidade de nadar e avalie as consequências de um possível incidente.
— Evite locais sem a presença de guarda-vidas.
— Em água doce ou salgada, procure locais rasos e sem correnteza.
— Crianças exigem cuidado redobrado. Não as perca de vista.
— Sempre que possível, opte pelo uso do colete salva-vidas (especialmente em crianças).
— Atente para a sinalização de praia.
— As bandeiras vermelhas na faixa de areia indicam as correntes de retorno. No posto dos guarda-vidas significa risco elevado de afogamentos.
— Não tente salvar pessoas vítimas de afogamento sem estar habilitado. Neste caso, lance algum objeto que a ajude a flutuar e acione guarda-vidas ou a emergência pelo telefone 193.
— Boias e pranchas passam falsa impressão de segurança.
— Evite aproximar-se de costões.
— Antes de mergulhar, certifique-se da profundidade.
— Nunca nade após ingerir bebidas com álcool, alimentos ou se estiver passando mal ou com frio.
— Evite áreas de saída de barco ou prática de esportes aquáticos.
Informações e foto Corpo de Bombeiros/DC
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina divulgou relatório nesta terça-feira (3), com a atualização do número de mortes por afogamento no estado. São 56 casos desde que iniciou a Operação Verão, em 12 de dezembro de 2019, até o dia 1º de março deste ano. O cálculo já é mais alto do que o total registrado nas últimas cinco temporadas de verão em SC.
O parecer aponta 30 mortes em água doce, nas áreas públicas, e 16 em água salgada. Outras sete pessoas morreram em áreas privativas, como piscinas de casa ou cachoeiras e lagoas de hotéis. Três casos estão sob investigação.
Segundo o comandante da 1ª Região do Bombeiros, c\coronel Cesar Assumpção Nunes, para todos os casos de afogamento, seja em áreas de atuação ou locais sem atuação de guarda-vidas, são abertas investigações que objetivam apurar os fatos, a fim de melhorar o atendimento a cada temporada:
— Estamos sempre buscando identificar falhas e a necessidade de novos recursos para atender os banhistas. Temos mais de 1,7 mil profissionais preparados, que atuam com a missão de evitar mortes por afogamento em diferentes pontos do estado, mas muitas pessoas se colocam em perigo por conta e risco, ao preferir áreas descobertas, como apontam as estatísticas.
Segundo relatório, quase todas as mortes ocorreram em áreas descobertas, ou seja, onde não há profissionais atuando com orientação e salvamento, e apenas duas, das 56, ocorreram em locais de atuação do Corpo de Bombeiros. A maioria delas, foram em cachorreiras, córregos e lagoas.
— Tem muita gente que mora longe do litoral e não tem orçamento suficiente para uma viagem de verão. Então essas pessoas buscam, naturalmente, outros meios de se refrescar nos dias mais quentes do ano, como rios, córregos e cachoeiras — explica o coronel.
A orientação, nesses casos, é procurar um local conhecido e, preferencialmente, onde exista a presença de guarda-vidas. Usar colete salva-vida, respeitar faixas e avisos, além de não entrar em locais onde há alerta de perigo de morte ou em águas poluídas. Muito importante, também, é nunca ficar distante da criança que entrou na água.
Número de turistas é 15% mais alto
“Uma quantidade esmagadora de banhistas”. É assim que o coronel Cesar Assumpção Nunes define esta temporada. Segundo o comandante dos Bombeiros, houve um aumento de 15% de turistas no litoral catarinense entre os dias 20 de dezembro até 29 de fevereiro.
— Nós temos que trabalhar com toda a população catarinense e mais essa parcela de turistas. É uma quantidade esmagadora de banhistas — disse.
Maior número de ocorrências
O número mais alto de casos de salvamento e afogamentos, ainda segundo o coronel, é registrado na região de Balneário Camboriú, no litoral Norte. De Florianópolis, para cima, a busca é maior pelos turistas, já que a água é mais quente e as temperaturas são mais altas:
— O mar é mais aberto, há mais dinâmica de água, maior concentração de pessoas e, consequentemente, mais ocorrências — justificou.
Cuidados
— Assuma uma postura preventiva.
— Seja prudente: não superestime sua capacidade de nadar e avalie as consequências de um possível incidente.
— Evite locais sem a presença de guarda-vidas.
— Em água doce ou salgada, procure locais rasos e sem correnteza.
— Crianças exigem cuidado redobrado. Não as perca de vista.
— Sempre que possível, opte pelo uso do colete salva-vidas (especialmente em crianças).
— Atente para a sinalização de praia.
— As bandeiras vermelhas na faixa de areia indicam as correntes de retorno. No posto dos guarda-vidas significa risco elevado de afogamentos.
— Não tente salvar pessoas vítimas de afogamento sem estar habilitado. Neste caso, lance algum objeto que a ajude a flutuar e acione guarda-vidas ou a emergência pelo telefone 193.
— Boias e pranchas passam falsa impressão de segurança.
— Evite aproximar-se de costões.
— Antes de mergulhar, certifique-se da profundidade.
— Nunca nade após ingerir bebidas com álcool, alimentos ou se estiver passando mal ou com frio.
— Evite áreas de saída de barco ou prática de esportes aquáticos.
Informações e foto Corpo de Bombeiros/DC