Médicos se formam em caráter emergencial após decisão da Justiça para reforçar Mais Médicos contra o coronavírus
Os 38 médicos que se formaram mais cedo por conta de uma liminar da Justiça do Piauí ainda lutam para conseguir se inscrever no Programa Mais Médicos e ajudar no combate à pandemia de coronavírus. Os recém-formados conseguiram seus registros no Conselho Regional de Medicina, mas têm seus números dados como inválido no sistema do programa no site do Ministério da Justiça. Eles têm até esta segunda-feira (23) para regularizar a situação.
São 18 recém-formados da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), 10 da Universidade Federal (Ufpi), 18 da UniFacid e 2 da NovaFapi, instituições particulares de Teresina. Durante a última semana, eles conseguiram realizar a formatura de forma antecipada para conseguir concorrer à vagas do programa.
Formandos conseguiram antecipar a formatura após decisão judicial em Teresina
Foto: Divulgação
Eles tinham até a noite de domingo (22) para conseguir a formatura e se inscreverem no programa. Os estudantes da Uespi colaram grau ainda durante a manhã de domingo. Segundo Samuel César, um dos recém-formados da Universidade Estadual, todos os registros do CRM foram realizados ainda ontem e a inscrição feita.
"Todos conseguiram ,mas nossos registros contam ainda como 'inválidos' no sistema do Mais Médicos. Acreditamos que é um problema simples do sistema, por que nossos registros são muito recentes", comentou.
A presidente do Conselho Regional de Medicina, Miriam Parente, acredita que o sistema do Ministério da Saúde não atualiza durante os finais de semana. "Precisamos esperar agora essa atualização, e ver se com ela, o sistema aceita os registros deles", disse.
Isolamento social e decretos de calamidade
Para evitar a contaminação pelo vírus, o isolamento social e medidas emergenciais foram determinadas por meio de decretos do governo do estado e das prefeituras, como na capital piauiense, para que a população fique em casa e evite ao máximo ir às ruas.
Policiais fazem abordagens nas fronteiras do estado a ônibus e veículos particulares. Escolas, universidades e a maior parte do comércio, assim como serviços públicos, suspenderam as atividades. Os decretos preveem que quem descumprir as regras pode ser penalizado com multa ou até prisão.
Fonte: G1