Uma empresa de Maravilha, no Oeste de Santa Catarina, está produzindo protetores faciais de uso médico. A finalidade é auxiliar os profissionais da área da saúde no enfrentamento ao novo coronavírus. Os escudos são doados para o Hospital São José e para profissionais do Samu do município.
A ideia da produção surgiu de médicos que procuravam empresas para impressão em 3D na região. De acordo com a pediatra Catarina Santini, ao perceber a procura pelo serviço, no sábado (21) ela conversou com o marido Thiago Simon, que é proprietário da empresa Rotoplast, empresa de climatizadores evaporativos.
No domingo (22) os testes começaram a ser feitos com auxílio de um engenheiro da fábrica. Nesta segunda-feira (23) o equipamento virou sensação na região.
O escudo que protege o rosto das equipes é produzido em uma impressora 3D com material de acrílico e plástico. O tempo de confecção do produto final leva duas horas para ser feito, o que é muito tempo para a demanda existente.
“A impressora imprime uma tiara a cada duas horas. Já a parte do acrílico, o laser corta um a cada 30 segundos”, disse Carina.
A pediatra explica que representantes de cidades e, até mesmo a Secretaria de Saúde do Estado, procurou pela empresa para que esta pudesse produzir mais protetores faciais. Contudo, o processo é demorado e impossibilita a produção em grande quantidade.
Outra empresa da família também possui uma máquina em 3D e se uniram para tentar produzir uma quantidade maior de protetores. Carina enfatiza que estão precisando do material acrílico para a produção dos equipamentos e que se alguém puder ajudar será muito importante para continuar com a produção, uma vez que parte do produto é doado.
Empresas que quiserem doar acrílico, o telefone disponível para contato com a fabricante é: 49 9 8803-3095.
O processo é demorado
Está sendo feito um molde de protetor facial que demora três dias para ficar pronto. Este começou a ser produzido na manhã desta segunda-feira, assim em três ele ficará pronto.
“Depois que o molde da tiara estiver pronta, conseguiremos gerar uma a cada 50 segundos na injetora de plástico”, comenta Carina. Desta forma, o processo será mais prático.
Fonte: Michel Teixeira