Presidente disse que a medida seria necessária para evitar "explosões de casos" de coronavírus
Presidente Jair Bolsonaro em sua live semanal Foto: Reprodução
Assista a live no final de reportagem!
O presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta quinta-feira (12), a questão dos casos de coronavírus no Brasil. Ao lado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e da intérprete de Libras, o presidente falou das manifestações marcadas para domingo (15).
Os comentários foram feitos durante sua tradicional live pelo Facebook.
Os três apareceram usando máscaras devido à possibilidade de o presidente ter contraído coronavírus. Bolsonaro explicou a situação logo no início da transmissão e disse que terá os resultados nas próximas horas.
Sobre o coronavírus, o presidente afirmou que gravou um pronunciamento em rede nacional que será exibido ainda hoje. Nele, irá falar sobre os protestos. Na live, ele sugeriu em adiar as manifestações e apontou que a medida é necessária para evitar uma “explosão de pessoas infectadas”, o que iria sobrecarregar os hospitais do país.
– Tá previsto aí um movimento para domingo. E o pessoal está decidindo se vai ou não vai. Eu até gravei um pronunciamento (…) É um movimento espontâneo. E há uma certa divisão, tendo em vista que mais gente pode se juntar e ajudar a propagar o vírus (…) A população está um tanto quanto dividida (…) E o que eu vejo nesse movimento do dia 15? O que devemos fazer agora é evitar que haja uma explosão de pessoas infectadas. Porque os hospitais não dariam vazão a atender tanta gente. Se o governo não tomar alguma providência, sobe e o sistema [de saúde] não suporta (…) Como presidente da República, eu tenho que tomar um posição, mesmo que o movimento não seja meu e sim espontâneo. Uma das ideias é adiar por um ou dois meses (…) Agora foi dado um tremendo recado ao Parlamento – afirmou.
Apesar de pedir o adiamento, o presidente defendeu a legitimidade das manifestações.
– Reconhecemos a legitimidade dos movimentos. E o povo nas ruas, se manifestando de forma ordeira e democrática, tem seu direito (…) Com o tempo, o povo vai depurando. Se o presidente não está bem, troca o presidente, 2022 está logo ali. Assim como o Parlamento – ressaltou.
Bolsonaro também disse que irá liberar recursos nesta sexta para o combate à doença.
– Problemas estamos tendo pela frente. Está acontecendo pelo mundo todo. A questão da bolsa de valores que despenca, dólar que sobe. Isso aconteceu no mundo todo. A equipe econômica tem tomados medidas, mas não somos uma potência com recursos em abundância (…) Então amanhã assino uma Medida Provisória para liberar R$ 5 bilhões para a saúde – explicou.
Fonte: Pleno News
Presidente Jair Bolsonaro em sua live semanal Foto: Reprodução
Assista a live no final de reportagem!
O presidente Jair Bolsonaro comentou, nesta quinta-feira (12), a questão dos casos de coronavírus no Brasil. Ao lado do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e da intérprete de Libras, o presidente falou das manifestações marcadas para domingo (15).
Os comentários foram feitos durante sua tradicional live pelo Facebook.
Os três apareceram usando máscaras devido à possibilidade de o presidente ter contraído coronavírus. Bolsonaro explicou a situação logo no início da transmissão e disse que terá os resultados nas próximas horas.
Sobre o coronavírus, o presidente afirmou que gravou um pronunciamento em rede nacional que será exibido ainda hoje. Nele, irá falar sobre os protestos. Na live, ele sugeriu em adiar as manifestações e apontou que a medida é necessária para evitar uma “explosão de pessoas infectadas”, o que iria sobrecarregar os hospitais do país.
– Tá previsto aí um movimento para domingo. E o pessoal está decidindo se vai ou não vai. Eu até gravei um pronunciamento (…) É um movimento espontâneo. E há uma certa divisão, tendo em vista que mais gente pode se juntar e ajudar a propagar o vírus (…) A população está um tanto quanto dividida (…) E o que eu vejo nesse movimento do dia 15? O que devemos fazer agora é evitar que haja uma explosão de pessoas infectadas. Porque os hospitais não dariam vazão a atender tanta gente. Se o governo não tomar alguma providência, sobe e o sistema [de saúde] não suporta (…) Como presidente da República, eu tenho que tomar um posição, mesmo que o movimento não seja meu e sim espontâneo. Uma das ideias é adiar por um ou dois meses (…) Agora foi dado um tremendo recado ao Parlamento – afirmou.
Apesar de pedir o adiamento, o presidente defendeu a legitimidade das manifestações.
– Reconhecemos a legitimidade dos movimentos. E o povo nas ruas, se manifestando de forma ordeira e democrática, tem seu direito (…) Com o tempo, o povo vai depurando. Se o presidente não está bem, troca o presidente, 2022 está logo ali. Assim como o Parlamento – ressaltou.
Bolsonaro também disse que irá liberar recursos nesta sexta para o combate à doença.
– Problemas estamos tendo pela frente. Está acontecendo pelo mundo todo. A questão da bolsa de valores que despenca, dólar que sobe. Isso aconteceu no mundo todo. A equipe econômica tem tomados medidas, mas não somos uma potência com recursos em abundância (…) Então amanhã assino uma Medida Provisória para liberar R$ 5 bilhões para a saúde – explicou.
Fonte: Pleno News