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Campanha de prevenção do câncer do colo de útero no HUST


O Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) em sintonia com o Ministério da Saúde promove no mês de março a campanha de prevenção do câncer do colo de útero. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de uterino é o terceiro tipo mais comum, atingindo uma faixa etária cada vez mais jovem. Para trabalhar o tema, de forma interna, o hospital promoverá ações para reforçar para suas colaboradoras o quanto a prevenção é importante. Para a comunidade, serão divulgadas informações por meio do site e das redes sociais do Hospital.

Este é o primeiro ano que a campanha acontece e de acordo com o Cirurgião geral e Oncológico do HUST, Roger Polo, a iniciativa vem em um momento mais do que oportuno, tendo em vista que as estatísticas de diagnóstico de câncer se mantem em alta e que casos em estágios avançados têm sido percebidos com frequência. Somente em 2019, a equipe de Cirurgia Oncológica do Hospital realizou aproximadamente 40 conizações, cirurgias em que um pedaço do colo do útero, em forma de cone, é retirado para ser avaliado em laboratório, ou seja, tratavam-se de pré-cânceres e mais de 25 cirurgias para tratamento de tumores cancerígenos.

Tendo em vista que o vírus Papiloma Vírus Humano (HPV) é um dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento do câncer de colo de útero, e é transmitido por meio de relações sexuais infectando pele e mucosas, entre as medidas para prevenir o câncer de colo de útero estão: a prática de sexo seguro, a consulta com médico ginecologista regularmente, e principalmente, o exame Papanicolau e a vacinação contra o HPV.

— O preventivo é capaz de identificar basicamente três tipos de lesões que são chamadas de NIC I, II e III. As NICs I geralmente têm cura espontânea. Já as NICs II e III, precisam de tratamento e sendo feito isso é possível prevenir a evolução para câncer invasor. Já a vacina é um grande aliado para que no futuro possamos, quem sabe, praticamente zerar os casos de câncer de colo de útero — explicou.

Roger explica que o Ministério da Saúde (MS) preconiza que o exame preventivo seja feito a cada três anos depois de dois exames já terem atestado normalidade, porém, tendo em vista já ter presenciado casos em que essa espera não foi favorável, aconselha que as mulheres façam o exame rotineiramente uma vez ao ano, independentemente do resultado normal. Outro ponto destacado por ele é que os exames preventivos devem ser feitos a partir do momento que a mulher inicia sua vida sexual e não apenas a partir dos 25 anos como é orientado pelo MS.

— Fica o alerta para que as mulheres busquem informações sobre o câncer de colo de útero e fiquem cientes do quanto ele pode ser devastador para sua qualidade de vida, autoestima feminina e principalmente, porque pode lhes tirar o mais importante que é a vida — finalizou.



Fonte e imagens: Alessandra de Barros/Assessoria de Imprensa