Considerado uma tradição nas instituições de ensino superior, o trote universitário é um ritual antigo que objetiva celebrar e confraternizar a chegada de novos alunos. No entanto, no decorrer dos anos essa prática tomou proporções diversas, algumas ações entre os estudantes, usando de violência e atos vexatórios, fizeram com que as universidades pensassem e orientassem sobre outras alternativas de recepção dos calouros repudiando esse tipo de ação.
A Unoesc sempre se posicionou contra qualquer tipo de trote universitário que possa de alguma forma ofender a dignidade e a integridade física, moral e psicológica dos alunos ingressantes seja por meio de prática de ações que resultem em constrangimento, que exponham, de forma vexatória ou que que impliquem em pedido de doação de bens ou dinheiro. E por essa razão sancionou em 2013 a portaria nº 31, que proíbe terminantemente esse tipo de ação. Todavia, visando criar um clima de descontração e socialização entre os estudantes, a universidade incentiva a realização de trotes solidários.
— Nós incentivamos que haja o trote solidário, contribuindo não só para a integração entre os estudantes, mas também para sua formação cidadã, através de ações solidárias, educativas, colaborativas, que podem ser realizadas na própria instituição, ou em parcerias com associações, bairros ou entidades beneficentes — ressalta a pró-reitora de Graduação professora Lindamir Gadler.
Ainda de acordo com a pró-reitora, os coordenadores de cursos e as Diretorias de Graduação são orientados a esclarecerem e conversarem com os alunos veteranos e ingressantes sobre como proceder quanto ao trote. Esse ano a Unoesc está promovendo em suas redes sociais oficiais uma campanha de alerta e combate ao trote vexatório e incentivo a ações solidárias.
— Todo esse movimento é observado com muita atenção no início do semestre para que a comunicação, a informação e a orientação cheguem para o acadêmico de como deve ser o comportamento em relação ao trote dentro da Unoesc — finalizou Lindamir.
Mesmo sendo ações solidárias, o estudante pode optar por não participar do trote e sua decisão deve ser respeitada.
Fonte: Assessoria de Comunicação