Yenaiker Alexander Martinez Pestano está no Brasil há um ano
O cartaz segurado por Yenaiker Alexander Martinez Pestano, de 20 anos, chamou a atenção de quem passou pelo semáforo entre a rua Barão do Rio Branco e avenida Otto Renaux, no centro de Brusque.
A mensagem pedia por um emprego ou ajuda para comprar comida e fraldas para os filhos. Desempregado, Pestano veio ao Brasil há um ano. Em Brusque, ele conta que chegou há dez dias.
Ao falar sobre a situação, o jovem tenta se esquivar. “Para mim é difícil falar do meu país e do que eu preciso. Não gosto, me dá vontade de chorar. Não queria morar no Brasil, mas a situação na Venezuela é complicada”, relata.
Até chegar aqui, ele conta que trabalhou em uma pizzaria, construção e empresa de refrigerante. Pestano diz que faz de tudo: limpeza, pintura, lanches, churrasco e construção. Ele aceita qualquer emprego.
De acordo com o jovem, que primeiro veio sozinho ao Brasil, a ajuda recebida pelos brasileiros, ao pedir dinheiro e vender doces nas ruas, deu para conseguir trazer os familiares, um por um, ao Brasil.
“Eu saí do meu país porque não tem comida. Um mês de trabalho lá dá R$ 100, um frango custa R$ 60 no mercado. Sair é procurar um futuro melhor, para mim e minha família. Sou muito agradecido aos brasileiros que me ajudaram, com trabalho e o dinheiro na rua”, comenta.
Hoje, está com a mãe, três filhos, namorada, irmã, tia e prima. Mas ainda faltam a avó, o irmão, outra prima, as sobrinhas e uma tia, que ainda estão na Venezuela.
Complicações diárias
Segundo Pestano, a maior complicação é o idioma, mas ele se vira bem. Outra barreira, é que muitos acreditam que ele pede dinheiro para comprar bebida alcoólica ou outras drogas.
“Algumas vezes, eu fiquei sem comer e nem onde dormir. Também sei que a minha família na Venezuela está passando fome. O dinheiro que consigo na rua eu ajudo a minha família”, desabafa.
Ele também relata que, mesmo com as dificuldades, a situação melhorou muito. Entretanto, tem algumas vezes que se sente mal por não estar estável financeiramente.
Ainda em busca de emprego, Pestano deixa dois contatos, dele e família, pelo (45) 9842-5306 ou (47) 99142-1601.
Fonte: O Município
O cartaz segurado por Yenaiker Alexander Martinez Pestano, de 20 anos, chamou a atenção de quem passou pelo semáforo entre a rua Barão do Rio Branco e avenida Otto Renaux, no centro de Brusque.
A mensagem pedia por um emprego ou ajuda para comprar comida e fraldas para os filhos. Desempregado, Pestano veio ao Brasil há um ano. Em Brusque, ele conta que chegou há dez dias.
Ao falar sobre a situação, o jovem tenta se esquivar. “Para mim é difícil falar do meu país e do que eu preciso. Não gosto, me dá vontade de chorar. Não queria morar no Brasil, mas a situação na Venezuela é complicada”, relata.
Até chegar aqui, ele conta que trabalhou em uma pizzaria, construção e empresa de refrigerante. Pestano diz que faz de tudo: limpeza, pintura, lanches, churrasco e construção. Ele aceita qualquer emprego.
De acordo com o jovem, que primeiro veio sozinho ao Brasil, a ajuda recebida pelos brasileiros, ao pedir dinheiro e vender doces nas ruas, deu para conseguir trazer os familiares, um por um, ao Brasil.
“Eu saí do meu país porque não tem comida. Um mês de trabalho lá dá R$ 100, um frango custa R$ 60 no mercado. Sair é procurar um futuro melhor, para mim e minha família. Sou muito agradecido aos brasileiros que me ajudaram, com trabalho e o dinheiro na rua”, comenta.
Hoje, está com a mãe, três filhos, namorada, irmã, tia e prima. Mas ainda faltam a avó, o irmão, outra prima, as sobrinhas e uma tia, que ainda estão na Venezuela.
Complicações diárias
Segundo Pestano, a maior complicação é o idioma, mas ele se vira bem. Outra barreira, é que muitos acreditam que ele pede dinheiro para comprar bebida alcoólica ou outras drogas.
“Algumas vezes, eu fiquei sem comer e nem onde dormir. Também sei que a minha família na Venezuela está passando fome. O dinheiro que consigo na rua eu ajudo a minha família”, desabafa.
Ele também relata que, mesmo com as dificuldades, a situação melhorou muito. Entretanto, tem algumas vezes que se sente mal por não estar estável financeiramente.
Ainda em busca de emprego, Pestano deixa dois contatos, dele e família, pelo (45) 9842-5306 ou (47) 99142-1601.
Fonte: O Município