STF Julga fim da isenção a agrotóxicos e Ministério diz que impacto ao produtor pode chegar a R$ 12 bi
Dados mostram que os produtos agroquímicos representaram entre 10% a 40% do Custo Variável de Produção das principais culturas em 2019.
Valor representa quase 5% do Valor Bruto da Produção Agrícola.
O Ministério da Agricultura estima que o fim da isenção de impostos sobre os agrotóxicos pode gerar impacto de R$ 12 bilhões por ano aos produtores rurais. O valor representa quase 5% do Valor Bruto da Produção Agrícola, segundo a pasta.
O término da desoneração de tributos sobre os defensivos foi adiado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O Supremo deveria julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 5.553. Se a medida pretende cancelar a existência de incentivos, hoje de 4,5%, passaria a 17%.
Nos bastidores da Corte, a avaliação é de que há dificuldades na firmação de maioria para manter a isenção fiscal para defensivos agrícolas, por isso foi adiada a votação no STF. Ainda não foi marcada nova data para o julgamento.
O Ministério diz que a recomposição imediata dos custos tributários dos defensivos agrícolas, isentados pelas atuais políticas públicas, pode “comprometer boa parte da viabilidade de diversas culturas no Brasil”.
A pasta explica que esse impacto imediato decorre do fato de estes insumos apresentarem participação relevante nos custos de produção, “sendo determinantes para a competitividade do agronegócio brasileiro”, acrescenta o Ministério, em nota.
Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), destacados pela pasta, mostram que os produtos agroquímicos representaram entre 10% a 40% do Custo Variável de Produção das principais culturas em 2019.
“Em culturas com alto nível de adoção tecnológica de insumos, como o algodão, a participação dos defensivos agrícolas chega a atingir entre 42% e 48% do Custo Variável de Produção”, exemplifica o ministério.
O fim da desoneração sobre o setor de defensivos está sendo proposto pelo PSOL. A ação pede que estes produtos sejam retirados do Convênio 100/97 do Conselho Nacional de Política Fazendária, que reduz a base de cálculo do ICMS para insumos agropecuários e autoriza os Estados a isentarem o tributo a esses produtos.
As regras atuais possibilitam redução de 60% no cálculo do ICMS na comercialização interna dos agroquímicos e isenção total do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Fonte: Jornalismo Rádio Videira/Fecoagro
Foto: Divulgação
Valor representa quase 5% do Valor Bruto da Produção Agrícola.
O Ministério da Agricultura estima que o fim da isenção de impostos sobre os agrotóxicos pode gerar impacto de R$ 12 bilhões por ano aos produtores rurais. O valor representa quase 5% do Valor Bruto da Produção Agrícola, segundo a pasta.
O término da desoneração de tributos sobre os defensivos foi adiado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O Supremo deveria julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) 5.553. Se a medida pretende cancelar a existência de incentivos, hoje de 4,5%, passaria a 17%.
Nos bastidores da Corte, a avaliação é de que há dificuldades na firmação de maioria para manter a isenção fiscal para defensivos agrícolas, por isso foi adiada a votação no STF. Ainda não foi marcada nova data para o julgamento.
O Ministério diz que a recomposição imediata dos custos tributários dos defensivos agrícolas, isentados pelas atuais políticas públicas, pode “comprometer boa parte da viabilidade de diversas culturas no Brasil”.
A pasta explica que esse impacto imediato decorre do fato de estes insumos apresentarem participação relevante nos custos de produção, “sendo determinantes para a competitividade do agronegócio brasileiro”, acrescenta o Ministério, em nota.
Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), destacados pela pasta, mostram que os produtos agroquímicos representaram entre 10% a 40% do Custo Variável de Produção das principais culturas em 2019.
“Em culturas com alto nível de adoção tecnológica de insumos, como o algodão, a participação dos defensivos agrícolas chega a atingir entre 42% e 48% do Custo Variável de Produção”, exemplifica o ministério.
O fim da desoneração sobre o setor de defensivos está sendo proposto pelo PSOL. A ação pede que estes produtos sejam retirados do Convênio 100/97 do Conselho Nacional de Política Fazendária, que reduz a base de cálculo do ICMS para insumos agropecuários e autoriza os Estados a isentarem o tributo a esses produtos.
As regras atuais possibilitam redução de 60% no cálculo do ICMS na comercialização interna dos agroquímicos e isenção total do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Fonte: Jornalismo Rádio Videira/Fecoagro
Foto: Divulgação