Iniciativa passou a ser copiada por outros restaurantes da cidade.
Usar do bom senso e a moralidade em ser uma pessoa honesta não deveria ser apenas uma característica do ser humano, mas sim um preceito atribuído que deve ser usado nas mais diversas ocasiões. Por muitos países e também aqui, o brasileiro carrega uma imagem de ser desonesto ou não cumprir fielmente com o que é de seu dever. Talvez pelo sistema que rege o país, acreditando que as pessoas deveriam ser fiéis por si só. Diferente de lugares onde a Lei é severa e não abre precedentes para devidos acontecimentos.
Em Ipumirim um dos restaurantes da cidade decidiu fazer diferente: Há mais de dez anos, quando foi instalada a balança para oferecer a opção da alimentação por peso, os proprietários apostaram na honestidade dos clientes e deixaram a opção para cada um pesar e anotar o valor da sua refeição. Para os que frequentam o local há anos, ou para clientes locais, a ação passou a ser normal. Porém para muitas pessoas o fato ainda chama atenção.
Rafael Gazzola passou a almoçar no Restaurante Pagliochi esse ano e se surpreendeu com a atitude do lugar. “É uma questão de confiança no cliente. Já almocei em muitas outras cidades, mas é o primeiro local que o cliente pesa a refeição”, afirma.
Fernando Hermann é cliente há 12 anos, para ele, é um diferencial de cidade menor e uma atitude que aproxima o cliente. “Além da relação comercial, também envolve amizade. O cliente se sente a vontade de fazer isso e ninguém se importar de ficar fiscalizando é uma relação comercial, mas baseada na confiança e no relacionamento com o cliente”, afirma.
Itamara Pagliochi, proprietária do local, diz que muitas pessoas se espantam. “Tenho clientes de fora que viajam o Brasil e que comentam ter visto semelhante atitude. Pra nós, foi mais uma maneira de deixar nosso cliente à vontade, cada um anota o peso ou o valor da comida e acerta na saída. Temos também os clientes que pagam no final do mês e cada um faz a anotação na ficha” explica. Sobre a desonestidade, Itamara salienta que ao longo dos anos, foram pouquíssimos os casos de pessoas que não foram fiéis ao valor correto do prato.
A alternativa do pioneiro também serviu de exemplo para outros restaurantes da cidade que também compartilham da mesma opção.
Fonte: Juliane Hell/Ipumirim Notícias
Iniciativa começou a ser colocada em prática há doze anos./Foto: Divulgação.
Usar do bom senso e a moralidade em ser uma pessoa honesta não deveria ser apenas uma característica do ser humano, mas sim um preceito atribuído que deve ser usado nas mais diversas ocasiões. Por muitos países e também aqui, o brasileiro carrega uma imagem de ser desonesto ou não cumprir fielmente com o que é de seu dever. Talvez pelo sistema que rege o país, acreditando que as pessoas deveriam ser fiéis por si só. Diferente de lugares onde a Lei é severa e não abre precedentes para devidos acontecimentos.
Em Ipumirim um dos restaurantes da cidade decidiu fazer diferente: Há mais de dez anos, quando foi instalada a balança para oferecer a opção da alimentação por peso, os proprietários apostaram na honestidade dos clientes e deixaram a opção para cada um pesar e anotar o valor da sua refeição. Para os que frequentam o local há anos, ou para clientes locais, a ação passou a ser normal. Porém para muitas pessoas o fato ainda chama atenção.
Rafael Gazzola passou a almoçar no Restaurante Pagliochi esse ano e se surpreendeu com a atitude do lugar. “É uma questão de confiança no cliente. Já almocei em muitas outras cidades, mas é o primeiro local que o cliente pesa a refeição”, afirma.
Fernando Hermann é cliente há 12 anos, para ele, é um diferencial de cidade menor e uma atitude que aproxima o cliente. “Além da relação comercial, também envolve amizade. O cliente se sente a vontade de fazer isso e ninguém se importar de ficar fiscalizando é uma relação comercial, mas baseada na confiança e no relacionamento com o cliente”, afirma.
Itamara Pagliochi, proprietária do local, diz que muitas pessoas se espantam. “Tenho clientes de fora que viajam o Brasil e que comentam ter visto semelhante atitude. Pra nós, foi mais uma maneira de deixar nosso cliente à vontade, cada um anota o peso ou o valor da comida e acerta na saída. Temos também os clientes que pagam no final do mês e cada um faz a anotação na ficha” explica. Sobre a desonestidade, Itamara salienta que ao longo dos anos, foram pouquíssimos os casos de pessoas que não foram fiéis ao valor correto do prato.
A alternativa do pioneiro também serviu de exemplo para outros restaurantes da cidade que também compartilham da mesma opção.
Fonte: Juliane Hell/Ipumirim Notícias