Deltan Dallagnol expressou preocupação com a possibilidade de mais uma medida que desfavorece a Lava Jato
Reprodução: Google
O procurador geral da República e coordenador nacional da operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, usou suas redes sociais nesta quarta-feira (12) para fazer um apelo à população contra uma decisão que poderia ser tomada hoje na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
O grupo ficou de votar um projeto que, "na onda da reação à Lava Jato, atribui ao Ministério Público a responsabilidade de investigar tudo aquilo que pode favorecer a defesa, sob pena de anulação do processo", explicou Dallagnol.
"É impossível explorar na investigação todas as hipóteses que favorecem a defesa e essa exigência só servirá para garantir a nulidade das operações e ampliar a impunidade, especialmente de poderosos", destacou o procurador.
Citando o colega Andrey Borges de Mendonca, Dallagnol afirmou que "esse projeto servirá apenas para contaminar todas as investigações existentes de 'nulidade'", na prática, travando o andamento processual das investigações e fazendo com que o MPF trabalhe indiretamente em favor dos acusados.
A votação que estava marcada para hoje foi adiada, mas o procurador ressaltou que o "debate na sociedade é importante para impedir retrocessos no combate à corrupção", disponibilizando um link de consulta pública do Senado para que a população vote "NÃO" para o projeto. Para acessar, clique aqui.
Fonte: Opinião Crítica
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O procurador geral da República e coordenador nacional da operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, usou suas redes sociais nesta quarta-feira (12) para fazer um apelo à população contra uma decisão que poderia ser tomada hoje na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
O grupo ficou de votar um projeto que, "na onda da reação à Lava Jato, atribui ao Ministério Público a responsabilidade de investigar tudo aquilo que pode favorecer a defesa, sob pena de anulação do processo", explicou Dallagnol.
"É impossível explorar na investigação todas as hipóteses que favorecem a defesa e essa exigência só servirá para garantir a nulidade das operações e ampliar a impunidade, especialmente de poderosos", destacou o procurador.
Citando o colega Andrey Borges de Mendonca, Dallagnol afirmou que "esse projeto servirá apenas para contaminar todas as investigações existentes de 'nulidade'", na prática, travando o andamento processual das investigações e fazendo com que o MPF trabalhe indiretamente em favor dos acusados.
A votação que estava marcada para hoje foi adiada, mas o procurador ressaltou que o "debate na sociedade é importante para impedir retrocessos no combate à corrupção", disponibilizando um link de consulta pública do Senado para que a população vote "NÃO" para o projeto. Para acessar, clique aqui.
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