Jornal divulgou vídeo que seria de míssil atingindo avião Foto: Reprodução
O jornal The New York Times divulgou um vídeo, nesta quinta-feira (9), que parece mostrar um míssil atingindo o avião ucraniano que se acidentou na quarta-feira, pouco após decolar em Teerã, deixando 176 mortos.
Segundo a publicação americana, que afirma ter verificado o vídeo, o míssil iraniano acertou a aeronave em Parand, região próxima ao aeroporto de Teerã onde o avião transmitiu sinais pela última vez.
Na análise das imagens, feita pelo jornal, uma pequena explosão aconteceu quando o míssil atingiu o avião, mas a aeronave não explodiu nesse momento: continuou voando por vários minutos e voltou em direção ao aeroporto. O The New York Times afirmou ainda ter analisado outros vídeos que mostram que o avião voou para o aeroporto antes de explodir e bater rapidamente.
Mais cedo, agentes dos setores de inteligência dos Estados Unidos afirmaram à imprensa americana que o voo PS752 foi derrubado pelo sistema de defesa aérea do Irã de modo acidental. Os primeiros-ministros do Canadá e do Reino Unido, Justin Trudeau e Boris Johnson, disseram o mesmo.
O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou em entrevista coletiva, que a queda do avião podia ter sido causada por acidente, mas não citou provas.
– Eu tenho minhas suspeitas. Eu não quero falar porque outras pessoas têm suas suspeitas. Alguém pode ter cometido um erro no outro lado, não no nosso sistema. Isso não tem nada a ver conosco – disse.
O Irã negou que o avião tenha sido atingido por um míssil. Segundo a TV estatal, o porta-voz do governo, Ali Rabiei, divulgou um comunicado dizendo que a informação de que o país teria acertado a aeronave é parte de uma “guerra psicológica contra o Irã”.
– Todos esses países cujos cidadãos estavam a bordo do avião podem enviar representantes e solicitamos que a Boeing envie seus representantes para se juntarem ao processo de investigação da caixa-preta.
A QUEDA
No acidente de quarta-feira, o Boeing 737-800 da Ukraine International Airlines caiu cinco minutos após decolar do aeroporto internacional Imam Khomeini, em Teerã. A aeronave, que decolou às 6h12 na hora local (23h42 de terça em Brasília) e seguia para Kiev, pegou fogo após a queda.
Entre as vítimas, havia 82 iranianos, 63 canadenses e 11 ucranianos. Segundo o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, os passageiros fariam uma conexão para um voo com destino ao Canadá.
Uma comissão de 45 ucranianos foi enviada a Teerã para tratar do caso. Essa equipe conta com especialistas que participaram das investigações sobre o ataque com um míssil russo que derrubou o voo MH17, da Malaysia Airlines, em 2014, no espaço aéreo da Ucrânia.
A autoridade de aviação civil iraniana divulgou um comunicado, nesta quinta-feira, dizendo que, segundo testemunhas, o avião pegou fogo antes de cair, e o incêndio se alastrou rapidamente enquanto ele perdia altitude. De acordo com o relatório, a aeronave teve um problema técnico logo após a decolagem e tentou retornar ao aeroporto antes da queda. No entanto, a falha em questão não foi revelada.
Nenhuma comunicação por rádio foi realizada pelo piloto, e a aeronave desapareceu dos radares quando estava a cerca de 2.500 metros de altitude.
As duas caixas-pretas foram encontradas. No entanto, a agência de aviação do Irã disse que não irá entregá-las aos EUA nem à Boeing. É comum que o fabricante do avião participe das investigações, de modo a buscar formas de prevenir desastres futuros.
*Folhapress
O jornal The New York Times divulgou um vídeo, nesta quinta-feira (9), que parece mostrar um míssil atingindo o avião ucraniano que se acidentou na quarta-feira, pouco após decolar em Teerã, deixando 176 mortos.
Segundo a publicação americana, que afirma ter verificado o vídeo, o míssil iraniano acertou a aeronave em Parand, região próxima ao aeroporto de Teerã onde o avião transmitiu sinais pela última vez.
Na análise das imagens, feita pelo jornal, uma pequena explosão aconteceu quando o míssil atingiu o avião, mas a aeronave não explodiu nesse momento: continuou voando por vários minutos e voltou em direção ao aeroporto. O The New York Times afirmou ainda ter analisado outros vídeos que mostram que o avião voou para o aeroporto antes de explodir e bater rapidamente.
Mais cedo, agentes dos setores de inteligência dos Estados Unidos afirmaram à imprensa americana que o voo PS752 foi derrubado pelo sistema de defesa aérea do Irã de modo acidental. Os primeiros-ministros do Canadá e do Reino Unido, Justin Trudeau e Boris Johnson, disseram o mesmo.
O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou em entrevista coletiva, que a queda do avião podia ter sido causada por acidente, mas não citou provas.
– Eu tenho minhas suspeitas. Eu não quero falar porque outras pessoas têm suas suspeitas. Alguém pode ter cometido um erro no outro lado, não no nosso sistema. Isso não tem nada a ver conosco – disse.
O Irã negou que o avião tenha sido atingido por um míssil. Segundo a TV estatal, o porta-voz do governo, Ali Rabiei, divulgou um comunicado dizendo que a informação de que o país teria acertado a aeronave é parte de uma “guerra psicológica contra o Irã”.
– Todos esses países cujos cidadãos estavam a bordo do avião podem enviar representantes e solicitamos que a Boeing envie seus representantes para se juntarem ao processo de investigação da caixa-preta.
A QUEDA
No acidente de quarta-feira, o Boeing 737-800 da Ukraine International Airlines caiu cinco minutos após decolar do aeroporto internacional Imam Khomeini, em Teerã. A aeronave, que decolou às 6h12 na hora local (23h42 de terça em Brasília) e seguia para Kiev, pegou fogo após a queda.
Entre as vítimas, havia 82 iranianos, 63 canadenses e 11 ucranianos. Segundo o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, os passageiros fariam uma conexão para um voo com destino ao Canadá.
Uma comissão de 45 ucranianos foi enviada a Teerã para tratar do caso. Essa equipe conta com especialistas que participaram das investigações sobre o ataque com um míssil russo que derrubou o voo MH17, da Malaysia Airlines, em 2014, no espaço aéreo da Ucrânia.
A autoridade de aviação civil iraniana divulgou um comunicado, nesta quinta-feira, dizendo que, segundo testemunhas, o avião pegou fogo antes de cair, e o incêndio se alastrou rapidamente enquanto ele perdia altitude. De acordo com o relatório, a aeronave teve um problema técnico logo após a decolagem e tentou retornar ao aeroporto antes da queda. No entanto, a falha em questão não foi revelada.
Nenhuma comunicação por rádio foi realizada pelo piloto, e a aeronave desapareceu dos radares quando estava a cerca de 2.500 metros de altitude.
As duas caixas-pretas foram encontradas. No entanto, a agência de aviação do Irã disse que não irá entregá-las aos EUA nem à Boeing. É comum que o fabricante do avião participe das investigações, de modo a buscar formas de prevenir desastres futuros.