Vários outros veículos de mídia que divulgaram a mesma acusação contra ele também estão sendo processados
A rede norte-americana de televisão CNN fez um acordo de indenização com o jovem Nick Sandmann, estudante católico de ensino médio de Kentucky, por ter veiculado uma notícia difamatória contra ele após a Marcha pela Vida de 2019. A irresponsabilidade da emissora ao veicular um caso não verificado causou sérios problemas ao jovem, que, em decorrência, passou a sofrer assédios e ataques pessoais.
O caso
Vídeo fora de contexto e acusação não verificada
A Marcha pela Vida é um evento de inspiração cristã que acontece anualmente nos Estados Unidos em apoio à vida humana desde a concepção até a morte natural, com ênfase na defesa do nascituro.
Após a edição da marcha de 2019, em 19 de janeiro, a imprensa divulgou um vídeo em que, aparentemente, jovens estudantes do Colégio Católico Covington, de Kentucky, estariam assediando o ativista nativo norte-americano Nathan Phillips enquanto ele tocava um tambor cerimonial.
O vídeo divulgado mostra Nick Sandmann usando um boné com o lema da campanha presidencial de Donald Trump, “Make America Great Again“. O jovem está sorrindo ao lado de Nathan Phillips. Segundo o ativista, os estudantes católicos o teriam assediado bradando a frase “Construam o muro”, em referência à promessa eleitoral de Trump de cercar a fronteira com o México para evitar a entrada de migrantes ilegais. O vídeo viralizou e gerou uma onda de pedidos de expulsão de Sandmann e seus colegas da escola. Até a diocese à qual os jovens pertencem publicou declarações condenando o seu comportamento.
No entanto, descobriu-se em poucos dias outro vídeo que esclarecia o que realmente tinha acontecido.
Novo vídeo revela os fatos reais
As novas imagens demonstravam que os jovens católicos é que tinham sido intimidados pelo grupo de nativos norte-americanos e pelos membros dos autodeclarados israelitas hebreus negros (BHI, na sigla em inglês), que fizeram insultos raciais contra os estudantes. A suposta frase “Construam o muro”, que Nathan Phillips alegava ter sido dita pelos jovens católicos, não é ouvida em momento algum de nenhum dos vários vídeos registrados sobre o incidente.
O que as imagens mostram é que foi o ativista Phillips quem se aproximou dos alunos católicos e começou a tocar seu tambor na cara de Nick Sandmann, que não reage e se limita a continuar rezando. Sandmann relatou que sorriu naquele momento para tentar suavizar a situação da qual era vítima, não causador.
A diocese de Covington e o Colégio Católico Covington se retrataram das declarações precipitadas que haviam publicado condenando a supostamente agressiva postura dos jovens, agora comprovadamente desmentida. O bispo dom Roger Foys conversou pessoalmente com os estudantes para lhes pedir desculpas por sua resposta prematura.
O processo
O acordo feito neste último dia 7 de janeiro fez parte do processo movido por Sandmann contra os grupos CNN, Washington Post e NBC Universal, no valor de 800 milhões de dólares, por danos morais e prejuízos materiais. Contra a CNN em particular, o processo aberto em março pedia 275 milhões de dólares. Alguns meios de comunicação chegaram a divulgar que o acordo recém-fechado seria de 250 milhões. Esta informação ainda não foi confirmada.
A defesa do jovem, que tem 16 anos, demonstrou no processo as consequências que ele sofreu em seu cotidiano a partir da cobertura midiática difamatória e irresponsável. Seu advogado Todd McMurtry afirmou à rede Fox News que apresentará ações contra até 13 acusados, entre os quais os grupos ABC, CBS, The Guardian, The Huffington Post, NPR, Slate e The Hill, além de outros veículos menores.
Fonte: Ateleia
A rede norte-americana de televisão CNN fez um acordo de indenização com o jovem Nick Sandmann, estudante católico de ensino médio de Kentucky, por ter veiculado uma notícia difamatória contra ele após a Marcha pela Vida de 2019. A irresponsabilidade da emissora ao veicular um caso não verificado causou sérios problemas ao jovem, que, em decorrência, passou a sofrer assédios e ataques pessoais.
O caso
Vídeo fora de contexto e acusação não verificada
A Marcha pela Vida é um evento de inspiração cristã que acontece anualmente nos Estados Unidos em apoio à vida humana desde a concepção até a morte natural, com ênfase na defesa do nascituro.
Após a edição da marcha de 2019, em 19 de janeiro, a imprensa divulgou um vídeo em que, aparentemente, jovens estudantes do Colégio Católico Covington, de Kentucky, estariam assediando o ativista nativo norte-americano Nathan Phillips enquanto ele tocava um tambor cerimonial.
O vídeo divulgado mostra Nick Sandmann usando um boné com o lema da campanha presidencial de Donald Trump, “Make America Great Again“. O jovem está sorrindo ao lado de Nathan Phillips. Segundo o ativista, os estudantes católicos o teriam assediado bradando a frase “Construam o muro”, em referência à promessa eleitoral de Trump de cercar a fronteira com o México para evitar a entrada de migrantes ilegais. O vídeo viralizou e gerou uma onda de pedidos de expulsão de Sandmann e seus colegas da escola. Até a diocese à qual os jovens pertencem publicou declarações condenando o seu comportamento.
No entanto, descobriu-se em poucos dias outro vídeo que esclarecia o que realmente tinha acontecido.
Novo vídeo revela os fatos reais
As novas imagens demonstravam que os jovens católicos é que tinham sido intimidados pelo grupo de nativos norte-americanos e pelos membros dos autodeclarados israelitas hebreus negros (BHI, na sigla em inglês), que fizeram insultos raciais contra os estudantes. A suposta frase “Construam o muro”, que Nathan Phillips alegava ter sido dita pelos jovens católicos, não é ouvida em momento algum de nenhum dos vários vídeos registrados sobre o incidente.
O que as imagens mostram é que foi o ativista Phillips quem se aproximou dos alunos católicos e começou a tocar seu tambor na cara de Nick Sandmann, que não reage e se limita a continuar rezando. Sandmann relatou que sorriu naquele momento para tentar suavizar a situação da qual era vítima, não causador.
A diocese de Covington e o Colégio Católico Covington se retrataram das declarações precipitadas que haviam publicado condenando a supostamente agressiva postura dos jovens, agora comprovadamente desmentida. O bispo dom Roger Foys conversou pessoalmente com os estudantes para lhes pedir desculpas por sua resposta prematura.
O processo
O acordo feito neste último dia 7 de janeiro fez parte do processo movido por Sandmann contra os grupos CNN, Washington Post e NBC Universal, no valor de 800 milhões de dólares, por danos morais e prejuízos materiais. Contra a CNN em particular, o processo aberto em março pedia 275 milhões de dólares. Alguns meios de comunicação chegaram a divulgar que o acordo recém-fechado seria de 250 milhões. Esta informação ainda não foi confirmada.
A defesa do jovem, que tem 16 anos, demonstrou no processo as consequências que ele sofreu em seu cotidiano a partir da cobertura midiática difamatória e irresponsável. Seu advogado Todd McMurtry afirmou à rede Fox News que apresentará ações contra até 13 acusados, entre os quais os grupos ABC, CBS, The Guardian, The Huffington Post, NPR, Slate e The Hill, além de outros veículos menores.
Fonte: Ateleia