Quatro policiais militares estão presos desde o dia 7 de janeiro acusados em um caso de apropriação de dinheiro e cocaína de dois suspeitos de tráfico de drogas em São José, na Grande Florianópolis. De acordo com o processo, dentro de 10 dias deve ser marcada audiência para ouvir testemunhas de acusação. No total, seis policiais foram denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Todos os réus são soldados.
O Comando-Geral da Polícia Militar disse que a investigação foi conduzida pela Corregedoria da Policia Militar e encaminhada à Justiça para apreciação. Agora o assunto está sob responsabilidade da Justiça. Informou ainda que a PM segue acompanhando o trabalho da Promotoria e colaborando quando demandada.
Um quinto policial militar chegou a ser preso, mas foi liberado pela Justiça. A denúncia foi aceita pela Vara de Direito Militar de Florianópolis em 7 de janeiro.
Crimes
Segundo o inquérito policial militar sobre o caso, os policiais cometeram os crimes na madrugada de 20 de março de 2019, por volta da meia-noite, durante uma operação em São José. Nessa ação, os policiais prenderam dois suspeitos de tráfico de drogas com cerca de quatro quilos de cocaína. Em seguida, os agentes de segurança foram até a residência de um dos suspeitos e apreenderam mais drogas e uma arma.
Porém, segundo o inquérito, durante a abordagem os policiais também pegaram uma mochila com R$ 130 mil em dinheiro e um quilo de cocaína, que não foram entregues na delegacia. Conforme o MPSC, isso foi feito por dois policiais militares sem farda e com carro sem plotagem da PM. Eles pegaram a mochila ao abordarem o veículo dos suspeitos de tráfico. Outros três policiais de Florianópolis, que estavam de serviço, fizeram a prisão em flagrante dos dois suspeitos de serem traficantes.
Os dois policiais que estavam sem farda não estavam de serviço no dia. A dinâmica do crime foi filmada por câmeras de monitoramento, segundo o MPSC.
Segundo o processo, os dois policiais que estavam sem farda vão responder por peculato-furto, que é se apropriar de um bem particular em razão do cargo, falsidade ideológica, prevaricação, que é deixar de fazer ato de ofício para obter vantagem pessoal, e falso testemunho.
Entre os três que foram até a delegacia, um vai responder por abandono de posto e falsidade ideológica; outro por abandono de posto, falsidade ideológica e falso testemunho; e o terceiro, por esses três crimes e peculato-furto.
O sexto policial militar vai responder em liberdade por violação do sigilo funcional. A defesa dele afirmou que o agente não tem nenhuma relação com os fatos narrados na denúncia e vai demonstrar a inocência no decorrer processual.
Estão presos os dois policiais que estavam sem farda e dois que foram até a delegacia.
Fonte: Michel Teixeira
O Comando-Geral da Polícia Militar disse que a investigação foi conduzida pela Corregedoria da Policia Militar e encaminhada à Justiça para apreciação. Agora o assunto está sob responsabilidade da Justiça. Informou ainda que a PM segue acompanhando o trabalho da Promotoria e colaborando quando demandada.
Um quinto policial militar chegou a ser preso, mas foi liberado pela Justiça. A denúncia foi aceita pela Vara de Direito Militar de Florianópolis em 7 de janeiro.
Crimes
Segundo o inquérito policial militar sobre o caso, os policiais cometeram os crimes na madrugada de 20 de março de 2019, por volta da meia-noite, durante uma operação em São José. Nessa ação, os policiais prenderam dois suspeitos de tráfico de drogas com cerca de quatro quilos de cocaína. Em seguida, os agentes de segurança foram até a residência de um dos suspeitos e apreenderam mais drogas e uma arma.
Porém, segundo o inquérito, durante a abordagem os policiais também pegaram uma mochila com R$ 130 mil em dinheiro e um quilo de cocaína, que não foram entregues na delegacia. Conforme o MPSC, isso foi feito por dois policiais militares sem farda e com carro sem plotagem da PM. Eles pegaram a mochila ao abordarem o veículo dos suspeitos de tráfico. Outros três policiais de Florianópolis, que estavam de serviço, fizeram a prisão em flagrante dos dois suspeitos de serem traficantes.
Os dois policiais que estavam sem farda não estavam de serviço no dia. A dinâmica do crime foi filmada por câmeras de monitoramento, segundo o MPSC.
Segundo o processo, os dois policiais que estavam sem farda vão responder por peculato-furto, que é se apropriar de um bem particular em razão do cargo, falsidade ideológica, prevaricação, que é deixar de fazer ato de ofício para obter vantagem pessoal, e falso testemunho.
Entre os três que foram até a delegacia, um vai responder por abandono de posto e falsidade ideológica; outro por abandono de posto, falsidade ideológica e falso testemunho; e o terceiro, por esses três crimes e peculato-furto.
O sexto policial militar vai responder em liberdade por violação do sigilo funcional. A defesa dele afirmou que o agente não tem nenhuma relação com os fatos narrados na denúncia e vai demonstrar a inocência no decorrer processual.
Estão presos os dois policiais que estavam sem farda e dois que foram até a delegacia.
Fonte: Michel Teixeira