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Incêndios na Austrália já mataram meio milhão de animais

Chamas já destruíram mais de quatro milhões de hectares desde setembro


Coalas foram afetados por incêndios; sobreviventes recebem tratamento em hospitais
(Foto: Nathan Edwards/Getty Images)

Cerca de meio bilhão de animais morreram nos incêndios florestais que devastam a Austrália desde setembro. Entre eles, quase um terço da população de coalas em Nova Gales do Sul, seu habitat principal, segundo ecologistas da Universidade de Sidney. As chamas já destruíram mais de quatro milhões de hectares no país.

Os estudiosos acreditam que em torno de 480 milhões de mamíferos, aves e répteis foram vítimas fatais do fogo que atinge o país nos últimos quatro meses e se intensificou no fim do ano. A estimativa é de que quase oito mil coalas foram queimados até a morte na costa norte do estado, de acordo com o jornal britânico The Times.

A região, que fica a aproximadamente 385 quilômetros de Sidney, é a mais populosa da espécie, com mais de 28 mil coalas. Eles também existem em grande quantidade em outros estados afetados pelas chamas, como Victoria e South Australia, mas ainda não se sabe o número de perdas nesses locais.


Cangurus também foram afetados pelos incêndios que se alastram pela Austrália (Foto: Brett Hemmings / Getty Images)

"Saberemos mais quando os incêndios se acalmarem e uma avaliação adequada puder ser feita", disse a ministro do Meio Ambiente Sussan Ley à ABC.

Um dos motivos para o grande número de mortes de coalas é sua baixa capacidade de locomoção. Especialistas explicam que eles não são ágeis o suficiente para fugir do fogo. O fato de só se alimentarem de folhas de eucalipto também importa, já que elas são preenchidas com óleo, tornando os coalas altamente inflamáveis.

Imagens e vídeos mostram cenas de cangurus tentando escapar de paredes de chamas, corpos carbonizados de coalas e cacatuas caindo mortas de árvores.

Até esta quarta-feira, dia 1º, já haviam sido confirmadas 15 mortes de pessoas em decorrência do fogo, número que deve aumentar já que ainda há desaparecidos.


Com informações da Época

Fonte: Oeste Mais