A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC) confirmou nesta sexta-feira (24) o primeiro caso de febre amarela em um humano no estado em 2020. Até a tarde desta sexta, o paciente estava internado no Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis. Ele tem 47 anos e é morador de São Bento do Sul, cidade do Norte do estado.
O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SC) na tarde desta sexta. O paciente não tem registro de vacina no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (Sipni).
Em São Bento do Sul, foi confirmada na quinta (23) a morte de um macaco da espécie bugio por febre amarela. O animal foi encontrado no dia 10 de dezembro, na localidade de Rio Vermelho. Outras quatro mortes de animais da espécie, ocorridas neste ano, estão em investigação. Os macacos não transmitem a doenças às pessoas. O transmissor é um mosquito.
No total, mais de 60 macacos morreram com suspeita de febre amarela em 2020 no estado, conforme a Dive-SC, a maioria na região Norte e no Vale do Itajaí. As causas das mortes são investigadas pelo Instituto Carlos Chagas Fiocruz do Paraná.
A médica-veterinária da Dive-SC Aysla Matsumoto orientou que “É importante que quem encontre um macaco morto ou doente notifique a secretaria municipal de saúde. São os macacos os primeiros a adoecerem por febre amarela e por isso sinalizam a presença do vírus na região”.
Vacinação
A vacinação é a melhor forma de se proteger da doença, segundo a Dive-SC. A cobertura no estado está em 84% e a meta do Ministério da Saúde é de pelo menos 95% da população-alvo vacinada. Porém, a Dive-SC informou que muitos municípios catarinenses estão abaixo até da média de 84%.
A vacina está disponível nas salas de vacinação para todas as pessoas com mais de 9 meses de idade.
Fonte: G1 – SC
Foto: Reprodução/Jornal Nacional