Com pouca chuva, uva está ainda mais doce, o que favorece na qualidade dos vinhos
A Villaggio Grando, localizada nos campos de altitude entre Água Doce e Caçador, deve bater novo recorde de produção em 2020. A colheita das uvas inicia em março, mas a expectativa já é pela maior safra da história da vinícola: 200 toneladas.
De acordo com o empresário Guilherme Grando, esse é o terceiro ano em que a safra é positiva. “Depois da geada tardia que prejudicou a colheita em 2017, estamos no terceiro ano positivo, sempre melhorando em relação ao anterior”, diz.
Além da quantidade, a safra desse ano será especial com uvas mais doces. O motivo é o clima favorável, com chuva escassa nos últimos meses. “A chuva veio na medida certa para o desenvolvimento dos frutos, e agora a seca que está favorecendo na maturação e na sanidade”, acrescenta.
Segundo Grando, os vinhedos de altitude já têm, naturalmente, a condição climática ideal para a produção, que proporciona uma colheita tardia, aumentando o brix (teor de açúcar da uva). “Com isso teremos vinhos com mais longevidade, melhor estrutura e teor de álcool natural”.
A Villaggio Grando tem um vinhedo de 43 hectares. A produtividade é de 4 a 6 toneladas por hectare. “Trabalhamos com um limite para que a planta dê o que há de melhor”, esclarece.
A colheita das uvas deve durar cerca de 40 dias. O número de funcionários envolvidos dependerá da condição do clima nos meses de março e abril.
“Vamos produzir 180 a 200 mil garrafas de vinho esse ano, somente com as uvas próprias. No ano passado esse número foi 150 mil. Foram anos preparando o vinhedo para chegar nesse voluma que era o que a gente buscava desde o início”, completa Guilherme.
A vinícola tem 100 variedades de uva em pesquisa e 20 utilizadas comercialmente na produção dos vinhos.
Na linha de produção estão quatro espumantes, quatro vinhos tintos, dois vinhos brancos e algumas novidades como o vinho licoroso Marilla (colheita tardia em maio) e em breve um brandy.
Mercado expandido
Com o nome mais forte a cada ano, os vinhos da Villaggio Grando ganham cada vez mais mercado. A marca, que já era forte no Sul e Sudeste, expandiu vendas para o Norte e Nordeste do país. Isso foi possível com melhorias de logística, através de parceiros para ampliar a rede de distribuição.
“Outra conquista é a entrada dos nossos vinhos em redes importantes, como por exemplo o Madero que tem restaurantes em todo o Brasil”, conta Guilherme.
Turismo
Além do destaque na produção de vinhos finos de altitude, a Villaggio Grando também é referência em turismo. A vinícola recebe milhares de visitantes todos os anos e o objetivo é fortalecer ainda mais essa atividade. “Já chegamos a receber dois mil visitantes em um mês. Com o funcionamento do aeroporto regional de Caçador com voos comerciais esse ramo do turismo tende a fortalecer ainda mais”, finaliza.
Fonte: Caçador Online
Fotos arquivo: safra 2019 na Villaggio Grando
A Villaggio Grando, localizada nos campos de altitude entre Água Doce e Caçador, deve bater novo recorde de produção em 2020. A colheita das uvas inicia em março, mas a expectativa já é pela maior safra da história da vinícola: 200 toneladas.
De acordo com o empresário Guilherme Grando, esse é o terceiro ano em que a safra é positiva. “Depois da geada tardia que prejudicou a colheita em 2017, estamos no terceiro ano positivo, sempre melhorando em relação ao anterior”, diz.
Além da quantidade, a safra desse ano será especial com uvas mais doces. O motivo é o clima favorável, com chuva escassa nos últimos meses. “A chuva veio na medida certa para o desenvolvimento dos frutos, e agora a seca que está favorecendo na maturação e na sanidade”, acrescenta.
Segundo Grando, os vinhedos de altitude já têm, naturalmente, a condição climática ideal para a produção, que proporciona uma colheita tardia, aumentando o brix (teor de açúcar da uva). “Com isso teremos vinhos com mais longevidade, melhor estrutura e teor de álcool natural”.
A Villaggio Grando tem um vinhedo de 43 hectares. A produtividade é de 4 a 6 toneladas por hectare. “Trabalhamos com um limite para que a planta dê o que há de melhor”, esclarece.
A colheita das uvas deve durar cerca de 40 dias. O número de funcionários envolvidos dependerá da condição do clima nos meses de março e abril.
“Vamos produzir 180 a 200 mil garrafas de vinho esse ano, somente com as uvas próprias. No ano passado esse número foi 150 mil. Foram anos preparando o vinhedo para chegar nesse voluma que era o que a gente buscava desde o início”, completa Guilherme.
A vinícola tem 100 variedades de uva em pesquisa e 20 utilizadas comercialmente na produção dos vinhos.
Na linha de produção estão quatro espumantes, quatro vinhos tintos, dois vinhos brancos e algumas novidades como o vinho licoroso Marilla (colheita tardia em maio) e em breve um brandy.
Mercado expandido
Com o nome mais forte a cada ano, os vinhos da Villaggio Grando ganham cada vez mais mercado. A marca, que já era forte no Sul e Sudeste, expandiu vendas para o Norte e Nordeste do país. Isso foi possível com melhorias de logística, através de parceiros para ampliar a rede de distribuição.
“Outra conquista é a entrada dos nossos vinhos em redes importantes, como por exemplo o Madero que tem restaurantes em todo o Brasil”, conta Guilherme.
Turismo
Além do destaque na produção de vinhos finos de altitude, a Villaggio Grando também é referência em turismo. A vinícola recebe milhares de visitantes todos os anos e o objetivo é fortalecer ainda mais essa atividade. “Já chegamos a receber dois mil visitantes em um mês. Com o funcionamento do aeroporto regional de Caçador com voos comerciais esse ramo do turismo tende a fortalecer ainda mais”, finaliza.
Fonte: Caçador Online
Fotos arquivo: safra 2019 na Villaggio Grando