Desenvolvido por alunos de graduação, mestrado e doutorado dos cursos de Engenharia Elétrica, Automação e Mecânica, o FloripaSat-1 foi construído em parceria com a Agência Espacial Brasileira
Um cubeSat é um tipo de satélite miniaturizado (nanossatélite) – Foto: Gustavo Mancuso Bolson/UFSC/Divulgação/ND
O FloripaSat-1, primeiro satélite da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), está em órbita.
O satélite foi lançado ao espaço nesta sexta-feira (20), às 0h21 (horário de Brasília), no Centro de Lançamento de Taiyuan (TSLC), na China, pelo foguete Longa Marcha-4, junto com o CBERS-4A (satélite sino-brasileiro de recursos terrestres).
O projeto foi desenvolvido por cinco anos e coordenado pelo professor Eduardo Augusto Bezerra, do Departamento de Engenharia Elétrica, que está na China para acompanhar o lançamento.
Um dos pesquisadores envolvidos, o doutorando em Engenharia Mecânica Edemar Morsch Filho, afirmou que o lançamento foi um sucesso.
“Desde então, vários radioamadores ao redor do mundo já estabeleceram comunicação com o satélite. Há relatos de que houve comunicação nos EUA, Alemanha e Japão”, anunciou.
Por volta das 10h30 desta sexta, o satélite passou próximo a Santa Catarina. Nesse momento, o grupo dos desenvolvedores e diversos radioamadores da região estiveram prontos para estabelecer comunicação.
“A equipe ainda não recebeu confirmação de comunicação nessa passagem, que foi bem rápida, mas está na expectativa de receber os dados. Ao longo dos próximos dias haverá novas janelas de comunicação para captar ainda mais sinais e validar todos os sistemas desenvolvidos pelos alunos”, destacou Edemar.
Em seu perfil em uma rede social, o FloripaSat confirmou uma boa inserção em órbita e que o grupo está aguardando que mais parâmetros estejam disponíveis. “A equipe está comemorando essa grande vitória e está ansiosa para obter os primeiros dados de telemetria”, publicou.
Desenvolvimento
Desenvolvido por alunos de graduação, mestrado e doutorado dos cursos de Engenharia Elétrica, Automação e Mecânica, o FloripaSat-1 é um cubeSat de pesquisa tecnológica construído em parceria com o programa Uniespaço da AEB (Agência Espacial Brasileira).
No último mês de outubro, membros do SpaceLab estiveram no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial) para testes com o satélite.
Um cubeSat é um tipo de satélite miniaturizado (nanossatélite), medindo múltiplas unidades cúbicas de 10 cm (formato 1U) e pesando não mais do que 1,33 kg por unidade.
O projeto tem vida útil estimada em dois anos e apresenta como principal objetivo “envolver estudantes em uma missão espacial completa, desenvolvendo todos os módulos de um nanossatélite e sua própria estação terrestre de comunicação”.
O propósito do grupo é ter o domínio da tecnologia de construção de um satélite, em vez de comprar as peças prontas e trabalhar somente na montagem. Agora, com o lançamento, os cientistas poderão conhecer o comportamento do dispositivo em seu real ambiente de funcionamento.
Futuros satélites
O intuito é que a tecnologia desenvolvida possa servir de base para a construção de futuros satélites brasileiros para as mais diversas aplicações.
“Desta forma, a ciência brasileira poderia se aprimorar tanto na utilização de satélites de monitoramento, quanto na construção de seus próprios equipamentos”, disse Edemar.
Além da pesquisa e do desenvolvimento de tecnologia para a área espacial, o projeto possui ainda, entre suas finalidades, o fortalecimento de Santa Catarina como um polo na área espacial. Isso visa atrair objetos inovadores e de grande complexidade e estimular investimentos públicos e privados.
Fonte: ND+
Um cubeSat é um tipo de satélite miniaturizado (nanossatélite) – Foto: Gustavo Mancuso Bolson/UFSC/Divulgação/ND
O FloripaSat-1, primeiro satélite da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), está em órbita.
O satélite foi lançado ao espaço nesta sexta-feira (20), às 0h21 (horário de Brasília), no Centro de Lançamento de Taiyuan (TSLC), na China, pelo foguete Longa Marcha-4, junto com o CBERS-4A (satélite sino-brasileiro de recursos terrestres).
Um dos pesquisadores envolvidos, o doutorando em Engenharia Mecânica Edemar Morsch Filho, afirmou que o lançamento foi um sucesso.
“Desde então, vários radioamadores ao redor do mundo já estabeleceram comunicação com o satélite. Há relatos de que houve comunicação nos EUA, Alemanha e Japão”, anunciou.
Por volta das 10h30 desta sexta, o satélite passou próximo a Santa Catarina. Nesse momento, o grupo dos desenvolvedores e diversos radioamadores da região estiveram prontos para estabelecer comunicação.
“A equipe ainda não recebeu confirmação de comunicação nessa passagem, que foi bem rápida, mas está na expectativa de receber os dados. Ao longo dos próximos dias haverá novas janelas de comunicação para captar ainda mais sinais e validar todos os sistemas desenvolvidos pelos alunos”, destacou Edemar.
Em seu perfil em uma rede social, o FloripaSat confirmou uma boa inserção em órbita e que o grupo está aguardando que mais parâmetros estejam disponíveis. “A equipe está comemorando essa grande vitória e está ansiosa para obter os primeiros dados de telemetria”, publicou.
Desenvolvimento
Desenvolvido por alunos de graduação, mestrado e doutorado dos cursos de Engenharia Elétrica, Automação e Mecânica, o FloripaSat-1 é um cubeSat de pesquisa tecnológica construído em parceria com o programa Uniespaço da AEB (Agência Espacial Brasileira).
No último mês de outubro, membros do SpaceLab estiveram no Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial) para testes com o satélite.
Um cubeSat é um tipo de satélite miniaturizado (nanossatélite), medindo múltiplas unidades cúbicas de 10 cm (formato 1U) e pesando não mais do que 1,33 kg por unidade.
O projeto tem vida útil estimada em dois anos e apresenta como principal objetivo “envolver estudantes em uma missão espacial completa, desenvolvendo todos os módulos de um nanossatélite e sua própria estação terrestre de comunicação”.
O propósito do grupo é ter o domínio da tecnologia de construção de um satélite, em vez de comprar as peças prontas e trabalhar somente na montagem. Agora, com o lançamento, os cientistas poderão conhecer o comportamento do dispositivo em seu real ambiente de funcionamento.
Futuros satélites
O intuito é que a tecnologia desenvolvida possa servir de base para a construção de futuros satélites brasileiros para as mais diversas aplicações.
“Desta forma, a ciência brasileira poderia se aprimorar tanto na utilização de satélites de monitoramento, quanto na construção de seus próprios equipamentos”, disse Edemar.
Além da pesquisa e do desenvolvimento de tecnologia para a área espacial, o projeto possui ainda, entre suas finalidades, o fortalecimento de Santa Catarina como um polo na área espacial. Isso visa atrair objetos inovadores e de grande complexidade e estimular investimentos públicos e privados.
Fonte: ND+