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Projeto gera polêmica e discussão entre os vereadores de Arroio Trinta


Projeto que autoriza controlador interno prestar serviços ao poder executivo e Legislativo de Arroio Trinta com salário maior gerou polemica na Câmara de Vereadores de Arroio Trinta.

 Deram entrada e foram baixados as comissões dois projetos na sessão da Câmara de Arroio Trinta desta segunda-feira(02).

 O Primeiro projeto autoriza o município de Arroio Trinta a receber uma área de terra da Mitra Diocesana de Caçador em sessão de direito real de uso gratuito pelo período de 15 anos. O terreno fica próximo a Igreja Nossa Senhora dos Campos.

 O objetivo é que a administração municipal possa realizar melhorias como, construção de calçadas e pavimentações no local que já é utilizado para realização de shows e eventos.

 O segundo projeto autoriza modificações no plano de cargos e salários dos servidores do Poder Executivo, alterando a carga horária dos cargos de Agente de apoio a educação infantil de 20 horas semanais para 40 horas semanais e o cargo de atendente de biblioteca.

 Projeto gera polêmica e discussão entre os vereadores.

 O projeto autoriza modificação do Plano de Cargos e Salários, do Controlador Interno do município, alterando o nível salarial e acrescentando atribuições.

 No projeto o Controlador Interno atual do município de Arroio Trinta, passará a prestar serviços também para a Câmara de Vereadores e terá um acréscimo em seu salário de R$ 810 reais com 41 centavos.

 Hoje o controlador tem seus vencimentos em R$ 3 Mil, 790 reais com 62 centavos e passará a receber o valor de R$ 4 mil 601 reais.

 O projeto acabou gerando muita discussão entre os vereadores e na votação foi aprovado com 4 votos favoráveis dos vereadores Alexandre Seriguelli, Vilmar Cossa, Lidio Manenti e Amarildo Turmina e votos contrários dos vereadores Adriane Biava, Angela Cividini e Osmar da Silva.

 Os vereadores da situação justificaram seu voto destacando que o projeto recebeu parecer favorável da Assessoria Jurídica e que ficaria inviável a câmara contratar um funcionário que receberia mais de 2 mil Reais para prestar esse serviço somente para o Legislativo.

 Já os vereadores da oposição salientaram que seria importante a contratação de um controlador interno exclusivo para a câmara, dando assim oportunidades para outras pessoas através de um concurso público.

 Durante os pronunciamentos a vereadora Adriane Biava comentou que irá até o Ministério Público realizar uma denúncia com relação ao projeto, por entender que o mesmo não é legal.




Fonte: Rádio Tropical FM