Corrupção foi descoberta no decorrer de inquérito que apurava denúncia de estupros contra alunos da unidade
O presidente da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) de Lauro Müller, no Sul do Estado, José Eloi Martins, foi afastado do cargo nesta terça-feira (10), por suspeita de coação de processo, peculato, associação criminosa e inserção de dados falsos no sistema da administração pública.
Opereção resultou no afastamento do presidente da Apae de Lauro MÜller – Foto: Polícia Civil/Divulgação
O afastamento ocorreu após ser deflagrada a Operação Tweed, que cumpriu sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de afastamento de funções. Além de José Eloi, uma servidora da Apae também foi afastada.
Computadores e documentos foram apreendidos nas cidades de Lauro Müller, Cocal do Sul e Orleans.
Denúncias sobre estupros motivaram investigações
As investigações começaram a partir de uma notícia-crime anônima que acusava o presidente de coação em um processo que investiga crimes sexuais cometidos contra alunas da Apae.
Segundo o delegado Márcio Santos Maciel, o José Eloi ameaçava servidores da instituição e tentava impedi-los de prestar depoimentos sobre as suspeitas. A polícia não informou quem é o suspeito de cometer os estupros e informou que o inquérito ainda está em andamento.
Além da notícia-crime de coação, foi informado que José Eloi estaria praticando crime de peculato durante sua gestão na Apae.
Presidente se beneficiava com serviços da instituição
Segundo as investigações da Polícia Civil, o presidente fazia uso de dinheiro da instituição para abastecer e consertar seu carro e para compras pessoais com valores superiores a R$ 6 mil.
Os gastos teriam ocorrido em períodos em que a Apae não estava em funcionamento. Além dele, outra servidora da instituição também foi afastada e é investigada por envolvimento em crimes praticados por meio da associação.
José Eloi é acusado também de tráfico de medicamento controlado. De acordo com a investigação ele teria adquirido um remédio de uma moradora de Cocal do Sul para fornecer a terceiros.
As principais suspeitas apuradas
Segundo a Polícia Civil, entre as irregularidades apuradas até o momento estão:
A reportagem do ND+ tentou contato com José Eloi, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.
Fonte: ND+
O presidente da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) de Lauro Müller, no Sul do Estado, José Eloi Martins, foi afastado do cargo nesta terça-feira (10), por suspeita de coação de processo, peculato, associação criminosa e inserção de dados falsos no sistema da administração pública.
Opereção resultou no afastamento do presidente da Apae de Lauro MÜller – Foto: Polícia Civil/Divulgação
O afastamento ocorreu após ser deflagrada a Operação Tweed, que cumpriu sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de afastamento de funções. Além de José Eloi, uma servidora da Apae também foi afastada.
Computadores e documentos foram apreendidos nas cidades de Lauro Müller, Cocal do Sul e Orleans.
Denúncias sobre estupros motivaram investigações
As investigações começaram a partir de uma notícia-crime anônima que acusava o presidente de coação em um processo que investiga crimes sexuais cometidos contra alunas da Apae.
Segundo o delegado Márcio Santos Maciel, o José Eloi ameaçava servidores da instituição e tentava impedi-los de prestar depoimentos sobre as suspeitas. A polícia não informou quem é o suspeito de cometer os estupros e informou que o inquérito ainda está em andamento.
Além da notícia-crime de coação, foi informado que José Eloi estaria praticando crime de peculato durante sua gestão na Apae.
Presidente se beneficiava com serviços da instituição
Segundo as investigações da Polícia Civil, o presidente fazia uso de dinheiro da instituição para abastecer e consertar seu carro e para compras pessoais com valores superiores a R$ 6 mil.
Os gastos teriam ocorrido em períodos em que a Apae não estava em funcionamento. Além dele, outra servidora da instituição também foi afastada e é investigada por envolvimento em crimes praticados por meio da associação.
José Eloi é acusado também de tráfico de medicamento controlado. De acordo com a investigação ele teria adquirido um remédio de uma moradora de Cocal do Sul para fornecer a terceiros.
As principais suspeitas apuradas
Segundo a Polícia Civil, entre as irregularidades apuradas até o momento estão:
- Abastecimentos irregulares de veículos particulares;
- Conserto de veículo da entidade com pagamento superior ao valor de mercado;
- Tráfico de medicamento controlado – Por uma moradora de Cocal do Sul, que entregava para o investigado fornecer a terceiros;
- Desvios de alimentação da entidade
- Fraude ao SUS (Sistema Único de Saúde) com inserções de atendimentos indevidos
- Compras indevidas em mercados (por exemplo, caixas de leite adquiridas por valor alto em janeiro, quando não há aulas);
- Uso indevido de linha telefônica.
A reportagem do ND+ tentou contato com José Eloi, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.
Fonte: ND+