Segundo o relato da mulher, a mãe dela, de 70 anos, passaria apenas por uma ressonância no HRO, em Chapecó, e não recebeu mais alta
A filha de uma paciente do Hospital Regional do Oeste (HRO), de Chapecó, entrou em contato com o Oeste Mais para falar sobre o estado de saúde da mãe. A mulher, que prefere não se identificar, levou a mãe de 70 anos ao hospital para passar por uma ressonância há 15 dias. Deste então, a idosa não recebeu alta.
Segundo a filha, o exame era de rotina e serviria para identificar algum problema que a mãe pudesse ter na cabeça. Após a ressonância, a mulher recebeu o diagnóstico de que havia uma veia dilatada na cabeça.
Antes mesmo de passar pelos procedimentos necessários no hospital, a paciente do SUS (Sistema Único de Saúde), foi internada no quarto 601, no quarto andar, no setor de neurologia, sofrendo com febre alta e inchaço.
Conforme a filha, a mulher nunca passou por isso antes, e agora, nem antibióticos estão fazendo efeito. “O dia que eu entrei no quarto, foi falado que na cama onde ela [a idosa] estava havia morrido uma mulher com uma bactéria que adquiriu, e eles disseram que não, que a bactéria já tinha na mulher”, contou.
A mulher ainda disse que na segunda-feira, dia 16, outra senhora, que passou por uma cirurgia na coluna, também estava infectada pela mesma bactéria e precisou ser retirada do quarto devido ao estado grave de saúde.
“Eles falaram para nós que não sabem o que a minha mãe tem, que o problema que a minha mãe tinha no pulmão estava estabilizado, que o problema que ela tinha na cabeça era normal e que provavelmente ela tinha adquirido uma bactéria ali dentro e que eles não podiam mais fazer nada [...]”, disse a filha.
“[...] eles falaram que não podem garantir, mas é uma bactéria e ele [o médico] falou o nome que é difícil, e que eles estão com um problema ali no hospital e eu perguntei por que eles tinham colocado a mãe naquele quarto se ali tinha bactéria, eles falaram que não tinha leito, estavam mandando pessoas embora”, contou.
A filha, preocupada com a situação, disse ainda que o quarto onde a mãe está internada estava em situação precária. “O quarto está sujo, não é limpado direito, tá bem terrível. Levei minha para fazer um exame para ver como que estava a cabeça dela e vamos tirar ela de lá morta”, desabafou a mulher.
O que diz o hospital
O Oeste Mais entrou em contato com a assessoria do Hospital Regional do Oeste (HRO) para questionar a situação. O HRO disse não saber da situação e que “após alta de qualquer paciente, o ambiente é higienizado. Todo o processo de assepsia é efetuado, seguindo rígidas normas intra-hospitalares”.
Além disso, a unidade informou que a família da paciente deve procurar a enfermagem para tirar dúvidas e que também deve registrar a demanda formalmente na Ouvidoria, canal especializado para pacientes e familiares.
Fonte: Oeste Mais
A filha de uma paciente do Hospital Regional do Oeste (HRO), de Chapecó, entrou em contato com o Oeste Mais para falar sobre o estado de saúde da mãe. A mulher, que prefere não se identificar, levou a mãe de 70 anos ao hospital para passar por uma ressonância há 15 dias. Deste então, a idosa não recebeu alta.
Segundo a filha, o exame era de rotina e serviria para identificar algum problema que a mãe pudesse ter na cabeça. Após a ressonância, a mulher recebeu o diagnóstico de que havia uma veia dilatada na cabeça.
Antes mesmo de passar pelos procedimentos necessários no hospital, a paciente do SUS (Sistema Único de Saúde), foi internada no quarto 601, no quarto andar, no setor de neurologia, sofrendo com febre alta e inchaço.
Conforme a filha, a mulher nunca passou por isso antes, e agora, nem antibióticos estão fazendo efeito. “O dia que eu entrei no quarto, foi falado que na cama onde ela [a idosa] estava havia morrido uma mulher com uma bactéria que adquiriu, e eles disseram que não, que a bactéria já tinha na mulher”, contou.
A mulher ainda disse que na segunda-feira, dia 16, outra senhora, que passou por uma cirurgia na coluna, também estava infectada pela mesma bactéria e precisou ser retirada do quarto devido ao estado grave de saúde.
“Eles falaram para nós que não sabem o que a minha mãe tem, que o problema que a minha mãe tinha no pulmão estava estabilizado, que o problema que ela tinha na cabeça era normal e que provavelmente ela tinha adquirido uma bactéria ali dentro e que eles não podiam mais fazer nada [...]”, disse a filha.
“[...] eles falaram que não podem garantir, mas é uma bactéria e ele [o médico] falou o nome que é difícil, e que eles estão com um problema ali no hospital e eu perguntei por que eles tinham colocado a mãe naquele quarto se ali tinha bactéria, eles falaram que não tinha leito, estavam mandando pessoas embora”, contou.
A filha, preocupada com a situação, disse ainda que o quarto onde a mãe está internada estava em situação precária. “O quarto está sujo, não é limpado direito, tá bem terrível. Levei minha para fazer um exame para ver como que estava a cabeça dela e vamos tirar ela de lá morta”, desabafou a mulher.
O que diz o hospital
O Oeste Mais entrou em contato com a assessoria do Hospital Regional do Oeste (HRO) para questionar a situação. O HRO disse não saber da situação e que “após alta de qualquer paciente, o ambiente é higienizado. Todo o processo de assepsia é efetuado, seguindo rígidas normas intra-hospitalares”.
Além disso, a unidade informou que a família da paciente deve procurar a enfermagem para tirar dúvidas e que também deve registrar a demanda formalmente na Ouvidoria, canal especializado para pacientes e familiares.
Fonte: Oeste Mais