Conny Baumgart sobreviveu à Segunda Guerra Mundial na Alemanha, escolheu a ilha para viver após a aposentadoria e a eternizou em um diorama
(Foto: Cláudia Morriesen, A Notícia)
Das mãos habilidosas de Conny Baumgart já nasceram réplicas das principais embarcações brasileiras e aves em tamanho natural, além de pinturas e desenhos que celebram as belezas do mar e de São Francisco do Sul. Mas nada compara-se ao seu projeto mais ambicioso: durante duas décadas, ele desenvolveu um diorama que mostra o Centro Histórico da cidade do Litoral Norte de Santa Catarina, do jeito ela era nos anos 1930.
É a maior maquete urbanística do Brasil: são 64 metros quadrados que não só registram exatamente como eram todos os casarões de São Chico, mas apresentam também cenas urbanas. Pelas ruas da maquete, é possível encontrar, por exemplo, 260 carroças e 520 cavalos, representações de festas típicas e pessoas em seu dia a dia na ilha, da forma que acontecia no início do século. Desde novembro, ela foi considerada totalmente concluída e pode ser visitada no Museu Nacional do Mar, que fica no Centro Histórico de São Francisco do Sul.
Nome
Conny Baumgart
Idade
93 anos
Uma época inesquecível
A escolha de recriar a São Francisco do Sul dos anos 1930, e não do tempo atual, foi muito simples: Conny ainda era criança nessa época, e vivia em uma colônia em Rio do Sul. A vida era difícil, mas não se comparava ao que viria depois: em 1939, Conny foi à Alemanha com a mãe e o irmão mais novo e, enquanto atravessava o Oceano Atlântico, estourou a Segunda Guerra Mundial. A adolescência foi baseada em sobreviver aos bombardeios— que por três vezes destruíram sua casa —, ao frio e à fome, ao mesmo tempo em que trabalhava na fabricação de peças para submarinos e apaixonava-se pela construção naval.
Trabalho coletivo
Quando Conny foi convidado pela direção do Museu do Mar a construir o diorama do Centro Histórico, aquele era um "trabalho de um homem só". Com o tempo, a notícia daquele projeto audacioso se espalhou e estudantes de artes e arquitetura chegaram a voluntariarem-se para colaborar no projeto no período de férias.
História eternizada
Aos 93 anos, Conny não produz mais suas réplicas. Ele agora deixou a Praia de Paulas, local que havia escolhido para viver quando se aposentou, no início dos anos 1990, e tornou-se morador do Centro Histórico, fazendo parte do cenário atual do local que ajudou a eternizar.
Fonte: A NOTÍCIA
(Foto: Cláudia Morriesen, A Notícia)
Das mãos habilidosas de Conny Baumgart já nasceram réplicas das principais embarcações brasileiras e aves em tamanho natural, além de pinturas e desenhos que celebram as belezas do mar e de São Francisco do Sul. Mas nada compara-se ao seu projeto mais ambicioso: durante duas décadas, ele desenvolveu um diorama que mostra o Centro Histórico da cidade do Litoral Norte de Santa Catarina, do jeito ela era nos anos 1930.
É a maior maquete urbanística do Brasil: são 64 metros quadrados que não só registram exatamente como eram todos os casarões de São Chico, mas apresentam também cenas urbanas. Pelas ruas da maquete, é possível encontrar, por exemplo, 260 carroças e 520 cavalos, representações de festas típicas e pessoas em seu dia a dia na ilha, da forma que acontecia no início do século. Desde novembro, ela foi considerada totalmente concluída e pode ser visitada no Museu Nacional do Mar, que fica no Centro Histórico de São Francisco do Sul.
Nome
Conny Baumgart
Idade
93 anos
Uma época inesquecível
A escolha de recriar a São Francisco do Sul dos anos 1930, e não do tempo atual, foi muito simples: Conny ainda era criança nessa época, e vivia em uma colônia em Rio do Sul. A vida era difícil, mas não se comparava ao que viria depois: em 1939, Conny foi à Alemanha com a mãe e o irmão mais novo e, enquanto atravessava o Oceano Atlântico, estourou a Segunda Guerra Mundial. A adolescência foi baseada em sobreviver aos bombardeios— que por três vezes destruíram sua casa —, ao frio e à fome, ao mesmo tempo em que trabalhava na fabricação de peças para submarinos e apaixonava-se pela construção naval.
Trabalho coletivo
Quando Conny foi convidado pela direção do Museu do Mar a construir o diorama do Centro Histórico, aquele era um "trabalho de um homem só". Com o tempo, a notícia daquele projeto audacioso se espalhou e estudantes de artes e arquitetura chegaram a voluntariarem-se para colaborar no projeto no período de férias.
História eternizada
Aos 93 anos, Conny não produz mais suas réplicas. Ele agora deixou a Praia de Paulas, local que havia escolhido para viver quando se aposentou, no início dos anos 1990, e tornou-se morador do Centro Histórico, fazendo parte do cenário atual do local que ajudou a eternizar.
Commy Baumgart(Foto: Cláudia Morriesen/A Notícia)
Fonte: A NOTÍCIA