Todos os seis deputados estaduais do PSL em Santa Catarina sinalizaram mudança para a Aliança Pelo Brasil caso mandatos sejam mantidos e situação do partido seja regularizada em breve
Ricardo Alba deve concorrer à prefeitura de Blumenau em 2020. Regularização da Aliança Pelo Brasil em tempo para a candidatura será fator decisivo no futuro partidário(Foto: Luca Gebara/Agência AL)
A debandada do PSL em Santa Catarina para a Aliança Pelo Brasil — novo partido que o presidente Jair Bolsonaro tentará criar — pode ser maior que o esperado. Caso a situação da nova sigla seja regularizada em breve, há chance de que a bancada inteira do PSL na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) troque de partido.
Até então havia a expectativa de que além do governador Carlos Moisés, que já garantiu que ficará no PSL independentemente da posição do presidente Bolsonaro, o deputado estadual Ricardo Alba — o mais votado em SC no ano passado — também permanecesse no partido por manter uma aproximação com Moisés. No entanto, a assessoria de Alba informou nesta quarta-feira (13) que o deputado "continuará sendo Bolsonaro, porque os ideais de um e de outro são muito convergentes", sinalizando também uma possível troca de partido.
A situação de Alba, no entanto, depende de um fator legal. Mais que a situação da perda do mandato, que também foi citada pelo deputado Felipe Estevão como determinante para a decisão sobre a troca de partido, Ricardo Alba pretende ser candidato a prefeito de Blumenau nas eleições de 2020. Portanto, segundo a assessoria do deputado, a regularização da Aliança Pelo Brasil até o prazo-limite para as candidaturas no ano que vem será um fator-chave no futuro do parlamentar.
Para que a Aliança possa participar das eleições municipais de 2020, o partido precisa estar legalmente formado até abril do próximo ano. O Aliança para o Brasil já tem a primeira convenção marcada para a próxima quinta-feira (21), às 10h, no hotel Royal Tulip, em Brasília.
Por exercerem cargos majoritários, o presidente Jair Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro já podem pedir desfiliação sem risco de perder o mandato. No caso dos deputados, é preciso aguardar a criação da nova legenda para poderem fazer o pedido de filiação sem riscos de o PSL requerer o mandato, que nos cargos proporcionais (deputados, vereadores) pertence ao partido.
Até o meio-dia desta quarta-feira (13) a reportagem tentou contato direto com o deputado Ricardo Alba para comentar a situação, mas foi informada que o parlamentar estava em uma reunião com o celular desligado.
Fonte: Diário Catarinense
Ricardo Alba deve concorrer à prefeitura de Blumenau em 2020. Regularização da Aliança Pelo Brasil em tempo para a candidatura será fator decisivo no futuro partidário(Foto: Luca Gebara/Agência AL)
A debandada do PSL em Santa Catarina para a Aliança Pelo Brasil — novo partido que o presidente Jair Bolsonaro tentará criar — pode ser maior que o esperado. Caso a situação da nova sigla seja regularizada em breve, há chance de que a bancada inteira do PSL na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) troque de partido.
Até então havia a expectativa de que além do governador Carlos Moisés, que já garantiu que ficará no PSL independentemente da posição do presidente Bolsonaro, o deputado estadual Ricardo Alba — o mais votado em SC no ano passado — também permanecesse no partido por manter uma aproximação com Moisés. No entanto, a assessoria de Alba informou nesta quarta-feira (13) que o deputado "continuará sendo Bolsonaro, porque os ideais de um e de outro são muito convergentes", sinalizando também uma possível troca de partido.
A situação de Alba, no entanto, depende de um fator legal. Mais que a situação da perda do mandato, que também foi citada pelo deputado Felipe Estevão como determinante para a decisão sobre a troca de partido, Ricardo Alba pretende ser candidato a prefeito de Blumenau nas eleições de 2020. Portanto, segundo a assessoria do deputado, a regularização da Aliança Pelo Brasil até o prazo-limite para as candidaturas no ano que vem será um fator-chave no futuro do parlamentar.
Para que a Aliança possa participar das eleições municipais de 2020, o partido precisa estar legalmente formado até abril do próximo ano. O Aliança para o Brasil já tem a primeira convenção marcada para a próxima quinta-feira (21), às 10h, no hotel Royal Tulip, em Brasília.
Por exercerem cargos majoritários, o presidente Jair Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro já podem pedir desfiliação sem risco de perder o mandato. No caso dos deputados, é preciso aguardar a criação da nova legenda para poderem fazer o pedido de filiação sem riscos de o PSL requerer o mandato, que nos cargos proporcionais (deputados, vereadores) pertence ao partido.
Até o meio-dia desta quarta-feira (13) a reportagem tentou contato direto com o deputado Ricardo Alba para comentar a situação, mas foi informada que o parlamentar estava em uma reunião com o celular desligado.
Fonte: Diário Catarinense