Casada e mãe de dois filhos, Mari iniciou no mundo da música com 11 anos
Mari reside em Ponte Serrada e canta profissionalmente há 12 anos (Foto: Arquivo pessoal)
Você sabia que existe uma semana totalmente dedicada à música no Brasil? Neste sábado, dia 16, se inicia a Semana da Música e ela se prolonga até o dia 22, quando é comemorado o Dia do Músico.
Pensando nisso, durante estes sete dias, vamos trazer a vocês, histórias de pessoas que vivem e respiram a música, seja ela cantada ou tocada. Vamos contar sobre a paixão de crianças, jovens e adultos que compartilham do mesmo interesse. Além da música, eles têm algo muito em comum: viver no Oeste catarinense.
Mari Dave
A vocação para subir em um palco e soltar a voz, nunca foi algo planejado,a cantora Marivane Dave, de 31 anos, conhecida pelo nome artístico Mari Dave foi se descobrindo aos poucos, já que na família ninguém era da área musical.
A mulher, que reside em Ponte Serrada, canta profissionalmente há 12 anos, mas foi aos 11 que descobriu sua vocação, totalizando assim os 20 anos de música. Antes disso, Mari já havia se apresentado em um festival do município, aos sete anos de idade. Foi ao lado de uma amiga que ela subiu ao palco pela primeira vez, e afirma que não levava jeito para a coisa, na época.
Quando completou 11 anos, Mari entrou para um coral chamado Rhua, regido pelo maestro Rafael Vargas, de Ponte Serrada, que foi quem descobriu o talento dela e a incentivou na música.
“Além de cantar no grupo, eu também fazia alguns solos e isso foi despertando sem dúvidas ainda mais meu lado musical”, ela conta.
Algum tempo depois, Marivane participou do Coral Shalon também de Ponte Serrada, regido pelo maestro Simão Wolf. Segundo a cantora, esse foi o divisor de águas na vida dela.
“Foi aí que ganhei mais confiança e comecei a participar de festivais da nossa região, onde trouxe várias colocações para nosso município”, relembra.
Mari se descobriu cantando música gospel, que ela afirma ser sua paixão. “Acredito que meu dom de cantar veio de Deus e é por isso que dedico apenas a ele a minha voz”.
Profissional tem 31 anos e já possui um CD gravado (Foto: Arquivo pessoal)
Gravação do primeiro CD
Foram anos cantando de forma amadora, mas Mari, no fim das contas, descobriu que poderia fazer muito mais do que só participar de festivais e conquistar prêmios. Ela conseguiu gravar o primeiro CD com suas próprias canções.
Esse CD tão esperado por ela veio em 2014, acompanhado de músicas dela e de alguns amigos compositores. Ele tem dez faixas e possui o título ‘Segura em Minha Mão’, nome dado também a uma das músicas que Mari compôs.
O CD foi gravado em Chapecó e demorou quatro meses para ficar pronto. “Foi a realização de um sonho, pois cantei 14 anos de forma amadora, sonhando com o dia de gravar meu próprio CD”, conta ela que diz ter economizado bastante para poder cobrir os gastos do projeto.
Mesmo com um CD gravado, Marivane não vive de música, porque acredita não ser um mundo fácil. “Canto porque realmente amo o que faço. Ainda mais louvar a Deus que é o que me inspira a cantar, acredito que minha família e amigos ficaram felizes na época, e agradeço a Deus por todas as oportunidades que tive até hoje e ainda tenho”.
Mari no momento não está na atividade musical, isso porque, sua família vem passando por momentos difíceis devido a doença de sua segunda filha, a Laura, de 13 anos. Ela foi diagnosticada com leucemia há alguns meses, e no momento o tratamento da filha é sua prioridade, a carreira musical ficou em segundo plano no momento.
“Graças a Deus, tudo está indo bem e creio que em breve voltaremos a fazer os trabalhos como antes, louvando a Deus sempre apesar das circunstâncias sempre agradecendo a Deus”.
No momento Mari congrega na Igreja Assembléia de Deus e canta junto de seu esposo Lucas, com uma agenda missionária em várias igrejas da região,está que foi suspensa por causa do tratamento da filha,mais que em breve tudo voltará ao normal, conta.
“Levamos a palavra e procuramos através do louvor, passar um pouco de esperança e da presença de Deus a quem precisa”, comenta a cantora e mãe.
Mari afirma que já tem projetos para o futuro que incluem a música. “Tudo está na direção do Senhor, assim vamos vivendo um dia de cada vez”.
Marivane subiu ao palco pela primeira vez ao lado de uma amiga, em um festival da canção
(Foto: Arquivo pessoal)
Ajuda ao próximo
Mari além de cantar, também procura fazer o bem para as pessoas através de uma página que criou no Facebook, há cinco anos.
Paradinha da Conscientização foi o nome dado ao grupo, onde ela divulga e incentiva a doação de medula óssea.
Na época, ela se sensibilizou e queria ajudar de alguma forma o filho de uma amiga que havia sido diagnosticado com leucemia e precisava de doação. Foram vários eventos de conscientização dentro e fora do município de Ponte Serrada, conseguindo alcançar mais de 100 inscritos como doadores de medula na época.
Na página, há diversas fotos de doações de sangue e cadastros de medula ao longo desse tempo, e no momento uma nova campanha está se formando em Ponte Serrada, Marivane conseguiu uma lista com 50 nomes iniciais – homens e mulheres – pra realizar o cadastro de possíveis doadores de medula óssea.
Fonte: Oeste Mais
Mari reside em Ponte Serrada e canta profissionalmente há 12 anos (Foto: Arquivo pessoal)
Você sabia que existe uma semana totalmente dedicada à música no Brasil? Neste sábado, dia 16, se inicia a Semana da Música e ela se prolonga até o dia 22, quando é comemorado o Dia do Músico.
Pensando nisso, durante estes sete dias, vamos trazer a vocês, histórias de pessoas que vivem e respiram a música, seja ela cantada ou tocada. Vamos contar sobre a paixão de crianças, jovens e adultos que compartilham do mesmo interesse. Além da música, eles têm algo muito em comum: viver no Oeste catarinense.
Mari Dave
A vocação para subir em um palco e soltar a voz, nunca foi algo planejado,a cantora Marivane Dave, de 31 anos, conhecida pelo nome artístico Mari Dave foi se descobrindo aos poucos, já que na família ninguém era da área musical.
A mulher, que reside em Ponte Serrada, canta profissionalmente há 12 anos, mas foi aos 11 que descobriu sua vocação, totalizando assim os 20 anos de música. Antes disso, Mari já havia se apresentado em um festival do município, aos sete anos de idade. Foi ao lado de uma amiga que ela subiu ao palco pela primeira vez, e afirma que não levava jeito para a coisa, na época.
Quando completou 11 anos, Mari entrou para um coral chamado Rhua, regido pelo maestro Rafael Vargas, de Ponte Serrada, que foi quem descobriu o talento dela e a incentivou na música.
“Além de cantar no grupo, eu também fazia alguns solos e isso foi despertando sem dúvidas ainda mais meu lado musical”, ela conta.
Algum tempo depois, Marivane participou do Coral Shalon também de Ponte Serrada, regido pelo maestro Simão Wolf. Segundo a cantora, esse foi o divisor de águas na vida dela.
“Foi aí que ganhei mais confiança e comecei a participar de festivais da nossa região, onde trouxe várias colocações para nosso município”, relembra.
Mari se descobriu cantando música gospel, que ela afirma ser sua paixão. “Acredito que meu dom de cantar veio de Deus e é por isso que dedico apenas a ele a minha voz”.
Profissional tem 31 anos e já possui um CD gravado (Foto: Arquivo pessoal)
Gravação do primeiro CD
Foram anos cantando de forma amadora, mas Mari, no fim das contas, descobriu que poderia fazer muito mais do que só participar de festivais e conquistar prêmios. Ela conseguiu gravar o primeiro CD com suas próprias canções.
Esse CD tão esperado por ela veio em 2014, acompanhado de músicas dela e de alguns amigos compositores. Ele tem dez faixas e possui o título ‘Segura em Minha Mão’, nome dado também a uma das músicas que Mari compôs.
O CD foi gravado em Chapecó e demorou quatro meses para ficar pronto. “Foi a realização de um sonho, pois cantei 14 anos de forma amadora, sonhando com o dia de gravar meu próprio CD”, conta ela que diz ter economizado bastante para poder cobrir os gastos do projeto.
Mesmo com um CD gravado, Marivane não vive de música, porque acredita não ser um mundo fácil. “Canto porque realmente amo o que faço. Ainda mais louvar a Deus que é o que me inspira a cantar, acredito que minha família e amigos ficaram felizes na época, e agradeço a Deus por todas as oportunidades que tive até hoje e ainda tenho”.
Mari no momento não está na atividade musical, isso porque, sua família vem passando por momentos difíceis devido a doença de sua segunda filha, a Laura, de 13 anos. Ela foi diagnosticada com leucemia há alguns meses, e no momento o tratamento da filha é sua prioridade, a carreira musical ficou em segundo plano no momento.
“Graças a Deus, tudo está indo bem e creio que em breve voltaremos a fazer os trabalhos como antes, louvando a Deus sempre apesar das circunstâncias sempre agradecendo a Deus”.
No momento Mari congrega na Igreja Assembléia de Deus e canta junto de seu esposo Lucas, com uma agenda missionária em várias igrejas da região,está que foi suspensa por causa do tratamento da filha,mais que em breve tudo voltará ao normal, conta.
“Levamos a palavra e procuramos através do louvor, passar um pouco de esperança e da presença de Deus a quem precisa”, comenta a cantora e mãe.
Mari afirma que já tem projetos para o futuro que incluem a música. “Tudo está na direção do Senhor, assim vamos vivendo um dia de cada vez”.
Marivane subiu ao palco pela primeira vez ao lado de uma amiga, em um festival da canção
(Foto: Arquivo pessoal)
Ajuda ao próximo
Mari além de cantar, também procura fazer o bem para as pessoas através de uma página que criou no Facebook, há cinco anos.
Paradinha da Conscientização foi o nome dado ao grupo, onde ela divulga e incentiva a doação de medula óssea.
Na época, ela se sensibilizou e queria ajudar de alguma forma o filho de uma amiga que havia sido diagnosticado com leucemia e precisava de doação. Foram vários eventos de conscientização dentro e fora do município de Ponte Serrada, conseguindo alcançar mais de 100 inscritos como doadores de medula na época.
Na página, há diversas fotos de doações de sangue e cadastros de medula ao longo desse tempo, e no momento uma nova campanha está se formando em Ponte Serrada, Marivane conseguiu uma lista com 50 nomes iniciais – homens e mulheres – pra realizar o cadastro de possíveis doadores de medula óssea.
Fonte: Oeste Mais