Jair Bolsonaro discursa na convenção nacional de fundação do Aliança pelo Brasil
(Foto: Reprodução)
A convenção nacional de fundação do partido Aliança pelo Brasil, que vai abrigar o grupo político ligado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, foi realizada na manhã desta quinta-feira (21), em um hotel em Brasília (DF). Foram apresentados aos cerca de 500 convidados o estatuto e diretrizes da nova sigla, que terá Bolsonaro como presidente nacional do partido.
O filho mais velho do presidente da República, senador Flávio Bolsonaro (RJ), será o seu vice-presidente da legenda. Completam a cúpula do partido o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Admar Gonzaga, que será o primeiro-secretário; e a advogada Karina Kufa, que ficará à frente da tesouraria. Ambos são os responsáveis jurídicos para a criação do Aliança.
Antes de ir para a convenção nacional do Aliança pelo Brasil, ao deixar o Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que nenhum dos ministros de governo se filiará ao seu novo partido. “Não vamos ter a participação do governo federal na criação do partido para evitar interpretação equivocada de que estou usando a máquina pública para formar um partido”, comentou.
De acordo com o presidente, a nova legenda vai respeitar a legislação. “O partido tem que estar voltado, no meu entender, para suas atribuições legais: fiscalizar o Executivo, apresentar projetos, legislar”, explicou. Na semana passada, Bolsonaro anunciou a saída do PSL, partido pelo qual foi eleito, e a criação do Aliança. Na terça-feira (19), ele assinou sua desfiliação.
A convenção nacional de fundação do partido foi o primeiro passo de uma longa caminhada. Para ser registrado oficialmente e poder disputar eleições, ainda será necessária a coleta de 491.967 assinaturas, em pelo menos nove estados. As rubricas precisam ser validadas, uma a uma, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Depois, a criação da sigla precisa ser aprovada.
O prazo para que o partido seja registrado no TSE a tempo de disputar as eleições municipais de 2020 é apertado: termina em março de 2020. A expectativa de Bolsonaro é que o TSE autorize a coleta de assinaturas por meio eletrônico. Caso seja manual, a criação da legenda deve ficar para o final de 2020. “É impossível fazer em poucos meses”, disse o presidente.
Bolsonaro está disposto também a viajar pelo País para ajudar na mobilização em prol da nova legenda. “Estamos aguardando a decisão do TSE. De acordo com a decisão, a gente vai saber se forma [o partido] para março ou para o final do ano que vem, vai ter uma dinâmica para coleta das assinaturas. Se não for possível [criar até março] eu não vou entrar nas municipais”.
Fonte: Michel Teixeira
(Foto: Reprodução)
A convenção nacional de fundação do partido Aliança pelo Brasil, que vai abrigar o grupo político ligado ao presidente da República, Jair Bolsonaro, foi realizada na manhã desta quinta-feira (21), em um hotel em Brasília (DF). Foram apresentados aos cerca de 500 convidados o estatuto e diretrizes da nova sigla, que terá Bolsonaro como presidente nacional do partido.
O filho mais velho do presidente da República, senador Flávio Bolsonaro (RJ), será o seu vice-presidente da legenda. Completam a cúpula do partido o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Admar Gonzaga, que será o primeiro-secretário; e a advogada Karina Kufa, que ficará à frente da tesouraria. Ambos são os responsáveis jurídicos para a criação do Aliança.
Antes de ir para a convenção nacional do Aliança pelo Brasil, ao deixar o Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que nenhum dos ministros de governo se filiará ao seu novo partido. “Não vamos ter a participação do governo federal na criação do partido para evitar interpretação equivocada de que estou usando a máquina pública para formar um partido”, comentou.
De acordo com o presidente, a nova legenda vai respeitar a legislação. “O partido tem que estar voltado, no meu entender, para suas atribuições legais: fiscalizar o Executivo, apresentar projetos, legislar”, explicou. Na semana passada, Bolsonaro anunciou a saída do PSL, partido pelo qual foi eleito, e a criação do Aliança. Na terça-feira (19), ele assinou sua desfiliação.
A convenção nacional de fundação do partido foi o primeiro passo de uma longa caminhada. Para ser registrado oficialmente e poder disputar eleições, ainda será necessária a coleta de 491.967 assinaturas, em pelo menos nove estados. As rubricas precisam ser validadas, uma a uma, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Depois, a criação da sigla precisa ser aprovada.
O prazo para que o partido seja registrado no TSE a tempo de disputar as eleições municipais de 2020 é apertado: termina em março de 2020. A expectativa de Bolsonaro é que o TSE autorize a coleta de assinaturas por meio eletrônico. Caso seja manual, a criação da legenda deve ficar para o final de 2020. “É impossível fazer em poucos meses”, disse o presidente.
Bolsonaro está disposto também a viajar pelo País para ajudar na mobilização em prol da nova legenda. “Estamos aguardando a decisão do TSE. De acordo com a decisão, a gente vai saber se forma [o partido] para março ou para o final do ano que vem, vai ter uma dinâmica para coleta das assinaturas. Se não for possível [criar até março] eu não vou entrar nas municipais”.
Fonte: Michel Teixeira