Sem dúvida, morar em uma área cercada de árvores, parques ou bosques nos ajuda a viver melhor e a enriquecer nossa mente. Um grupo de pesquisadores de Harvard publicou um estudo na Environmental Health Perspectives, que mostra que as mulheres que vivem em uma área rica em vegetação também vivem mais. De fato, parece que nesses casos a taxa de mortalidade é reduzida em 12%. Um fato que confirma a importância dos benefícios ligados à exposição à natureza.
Esta nova pesquisa, que visa lembrar os benefícios previsíveis de estar imerso na natureza, parece deixar pouco ao acaso, considerando que o teste foi feito em uma amostra realmente grande de mulheres (108 mil) e durou oito anos, em um período de tempo entre 2000 e 2008. Também a exposição à natureza foi cuidadosamente avaliada e não de acordo com uma autoavaliação branda dos participantes.
Além de obter algum alívio psicológico, parece que cercar-se de plantas diminui a taxa de mortalidade por doenças respiratórias e tumores. Esses dados alimentaram a hipótese de que viver no verde ajuda a reduzir os riscos para o nosso corpo ligados à poluição.
Nem todo mundo pode se dar ao luxo de morar perto de matas ou grandes áreas verdes, mas o conselho dos especialistas é conseguir algumas plantas de casa (se você não tem varanda ou jardim) para começar a melhorar sua vida.
As mulheres que participaram do teste, sem dúvida, foram capazes de se beneficiar das vantagens de uma vida passada no verde dos parques e bosques, tanto psicologicamente quanto fisicamente. Certamente, como argumenta o pesquisador Peter James, "uma grande parte dos aparentes benefícios dos altos níveis de vegetação parece estar associada à melhoria da saúde mental". De fato, uma porcentagem substancial dessas mulheres mostrou uma redução nos níveis de depressão. Provavelmente, esta conexão é devido à possibilidade de ter relações sociais e fazer atividade física em maior medida.
via: Harvard T.H. Chan School of Public Health