Brenda Letícia da Silva, 7 anos, caiu de aproximadamente 54 metros no fosso de ventilação de um prédio em construção
A menina caiu do 18º andar até o térreo do edifício que fica no Centro de Piçarras, na Avenida Nereu Ramos(Foto: Kleber Pizzamiglio / NSC TV)
A investigação da Polícia Civil e do Instituto Geral de Perícias (IGP) segue buscando respostas para a morte de Brenda Letícia da Silva, 7 anos. No domingo (20), ela caiu do 18º andar de um prédio em construção em Balneário Piçarras, no Litoral Norte de Santa Catarina. Segundo a perícia do IGP, a menina caiu no fosso de ventilação do prédio residencial até o térreo, em uma altura de aproximadamente 54 metros.
O delegado regional de Itajaí, Marcio Colatto, diz que aguarda o laudo do IGP, que deve ficar pronto em cerca de 20 dias, para concluir o inquérito. A polícia também busca testemunhas para depoimento. É esperado que ainda nesta semana os pais de Brenda prestem testemunho na delegacia.
Segundo Colatto, ainda não é possível determinar como a garota caiu e qual era a situação no momento. Mas afirma que, caso alguma negligência seja apontada, os pais da menina e a construtora responsável pelo prédio podem responder criminalmente.
— Pode haver um crime de homicídio culposo caso algo fique comprovado, com alguma responsabilidade civil ou criminal para os pais ou para a construtora — diz.
Brenda tinha sete anos de idade e era natural de Jaraguá do Sul(Foto: Reprodução)
Após as primeiras perícias do IGP, o órgão explicou com detalhes como era a estrutura em que Brenda caiu. Conforme o perito Cássio Ricardo Marques, o fosso de ventilação era uma exigência do Corpo de Bombeiros e ficava localizado em um pequeno corredor entre duas portas corta-fogo, no acesso para as escadas.
O fosso tinha saídas em todos os andares e ia até o térreo, na altura de aproximadamente 54 metros que foi percorrida pela menina durante a queda. A entrada do espaço de ventilação tinha uma boca com cerca de 60 centímetros, segundo o perito.
Conforme o IGP, essa boca tinha tampões de madeira que a cobriam, mas estava aberta desde a quinta-feira (17), quando uma equipe começou a pintar o local. A pintura acabou na sexta-feira, mas o espaço seguiu aberto para ventilação durante o fim de semana, pois não era esperada movimentação de pessoas no local sábado e domingo.
Ainda segundo o relato do perito Marques, o fosso era completamente pintado de preto, de uma maneira que "olhando a abertura você não via um buraco". O profissional do IGP descreve que "quem olhava pelo buraco não via que era um fosso, podia achar que era só uma casinha para botar o lixo, alguma coisa assim", pois não era possível ver o fundo.
Brenda caiu enquanto visitava o edifício com os pais, uma tia e outra criança. O pai da menina era funcionário de uma empresa terceirizada que trabalhava na colocação do piso no prédio. A suspeita é de que a menina tenha caído enquanto brincava com a outra criança. Brenda chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu. A família morava em Balneário Piçarras, mas a menina era natural de Jaraguá do Sul — onde foi sepultada.
A construtora diz que tem dado assistência jurídica e afetiva à família e acompanha os procedimentos legais do caso.
Fonte: A NOTÍCIA
A menina caiu do 18º andar até o térreo do edifício que fica no Centro de Piçarras, na Avenida Nereu Ramos(Foto: Kleber Pizzamiglio / NSC TV)
A investigação da Polícia Civil e do Instituto Geral de Perícias (IGP) segue buscando respostas para a morte de Brenda Letícia da Silva, 7 anos. No domingo (20), ela caiu do 18º andar de um prédio em construção em Balneário Piçarras, no Litoral Norte de Santa Catarina. Segundo a perícia do IGP, a menina caiu no fosso de ventilação do prédio residencial até o térreo, em uma altura de aproximadamente 54 metros.
O delegado regional de Itajaí, Marcio Colatto, diz que aguarda o laudo do IGP, que deve ficar pronto em cerca de 20 dias, para concluir o inquérito. A polícia também busca testemunhas para depoimento. É esperado que ainda nesta semana os pais de Brenda prestem testemunho na delegacia.
Segundo Colatto, ainda não é possível determinar como a garota caiu e qual era a situação no momento. Mas afirma que, caso alguma negligência seja apontada, os pais da menina e a construtora responsável pelo prédio podem responder criminalmente.
— Pode haver um crime de homicídio culposo caso algo fique comprovado, com alguma responsabilidade civil ou criminal para os pais ou para a construtora — diz.
Brenda tinha sete anos de idade e era natural de Jaraguá do Sul(Foto: Reprodução)
Após as primeiras perícias do IGP, o órgão explicou com detalhes como era a estrutura em que Brenda caiu. Conforme o perito Cássio Ricardo Marques, o fosso de ventilação era uma exigência do Corpo de Bombeiros e ficava localizado em um pequeno corredor entre duas portas corta-fogo, no acesso para as escadas.
O fosso tinha saídas em todos os andares e ia até o térreo, na altura de aproximadamente 54 metros que foi percorrida pela menina durante a queda. A entrada do espaço de ventilação tinha uma boca com cerca de 60 centímetros, segundo o perito.
Conforme o IGP, essa boca tinha tampões de madeira que a cobriam, mas estava aberta desde a quinta-feira (17), quando uma equipe começou a pintar o local. A pintura acabou na sexta-feira, mas o espaço seguiu aberto para ventilação durante o fim de semana, pois não era esperada movimentação de pessoas no local sábado e domingo.
Ainda segundo o relato do perito Marques, o fosso era completamente pintado de preto, de uma maneira que "olhando a abertura você não via um buraco". O profissional do IGP descreve que "quem olhava pelo buraco não via que era um fosso, podia achar que era só uma casinha para botar o lixo, alguma coisa assim", pois não era possível ver o fundo.
Brenda caiu enquanto visitava o edifício com os pais, uma tia e outra criança. O pai da menina era funcionário de uma empresa terceirizada que trabalhava na colocação do piso no prédio. A suspeita é de que a menina tenha caído enquanto brincava com a outra criança. Brenda chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu. A família morava em Balneário Piçarras, mas a menina era natural de Jaraguá do Sul — onde foi sepultada.
A construtora diz que tem dado assistência jurídica e afetiva à família e acompanha os procedimentos legais do caso.
Fonte: A NOTÍCIA