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Apaixonada por crianças, professora conta sua trajetória na profissão

Ana Paula Salvi seguiu os passos da mãe, que também foi professora


Apesar de ser filha de professora, a vargeonense Ana Paula Salvi, de 31 anos, cresceu sem cogitar a hipótese de seguir a profissão da mãe Mercedes Sponchiado Salvi.

Ana conta que em sua época de escola, depois de formada, ela tinha muitas dúvidas em qual faculdade escolher. Ana prestou vestibulares para diferentes áreas, mas nenhuma delas dentro da área da educação.

A jovem acabou escolhendo a profissão de designer, se formando em 2009, mas nunca atuou na área até hoje. Alguns anos mais tarde, ela iniciou o curso de Direito, onde permaneceu apenas por um ano e meio devido a problemas de saúde. Foi nesse momento de afastamento que Ana descobriu a paixão por crianças.

“Durante o tratamento, realizei uma orientação vocacional, em que a figura das crianças esteve muito presente. Nessa mesma época, um pequeno priminho passou a fazer parte de meus dias, e entre muita convivência, musiquinhas e brincadeiras, iluminou meu caminho para minha escolha em me tornar professora de Educação Infantil”, relembra a profissional.


Depois desse primeiro contato, Ana Paula iniciou o curso de Pedagogia, que foi finalizado em 2017. Ela trabalhou por dois anos com turmas de pré, onde ensinava crianças de quatro a cinco anos.

Jovem ensina crianças em um colégio em Xanxerê (Foto: Arquivo pessoal)

Nos dias de hoje, a professora trabalha e se diverte com crianças de dois a três anos de idade, em um colégio particular no município de Xanxerê.

Ana Paula afirma que, apesar de ser trabalhoso e de exigir muita disposição dos profissionais, ser professor é a mais gratificante das profissões. “É a educação infantil que propicia a base para o desenvolvimento cognitivo, social, psicológico e físico das crianças. É a etapa onde se ensina a dividir, ouvir o amigo, esperar a sua vez, amar, respeitar ao próximo”, diz.

A professora diverte seus alunos de um jeito diferente. Está sempre inovando a maneira de como passar o tempo com os pequenos e é sempre recebida de braços abertos pelos alunos de quem tanto adora.


“Ser recebida todos os dias com os sorrisos mais sinceros é algo que não tem preço. Há dias que mesmo que estejamos preocupados ou chateados com alguma situação, o pedido de colo, o abraço e até as “pérolas” fazem com que deixamos de pensar naquele problema. É uma profissão maravilhosa, sem dúvida”, finaliza.


Fonte: Oeste Mais