(Foto: Marcos Correa / Presidência da República, Divulgação)
A aprovação da reforma da Previdência, após oito meses de negociações, é a maior vitória de Jair Bolsonaro neste primeiro ano de governo. Se não fossem as mudanças na Previdência, o presidente da República teria pouco a apresentar. Da pauta econômica liberal, prometida durante a campanha, o ajuste fiscal com as aposentadorias é a promessa cumprida.
Algumas concessões foram feitas, mas um pacote mais robusto de privatizações ficou para o próximo ano. O Mais Brasil e Menos Brasília depende da concretização do pacto federativo. E o ano legislativo já está praticamente no fim.
Para avançar em uma proposta tão impopular, quanto a reforma da Previdência, Bolsonaro contou com o apoio do próprio eleitorado, com um ambiente aberto às novas regras, que começou a ser criado ainda no governo de Michel Temer, e com o robusto apoio dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Essa, portanto, é uma reforma que tem a forte digital do parlamento. Sem o comprometimento de Maia, a articulação política não teria prosperado. O governo tem, sim, motivos para comemorar. Mas a reforma isolada não significa um portal rumo à prosperidade, como um dia disse o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Por Carolina Bahia
Fonte: NSC
A aprovação da reforma da Previdência, após oito meses de negociações, é a maior vitória de Jair Bolsonaro neste primeiro ano de governo. Se não fossem as mudanças na Previdência, o presidente da República teria pouco a apresentar. Da pauta econômica liberal, prometida durante a campanha, o ajuste fiscal com as aposentadorias é a promessa cumprida.
Algumas concessões foram feitas, mas um pacote mais robusto de privatizações ficou para o próximo ano. O Mais Brasil e Menos Brasília depende da concretização do pacto federativo. E o ano legislativo já está praticamente no fim.
Para avançar em uma proposta tão impopular, quanto a reforma da Previdência, Bolsonaro contou com o apoio do próprio eleitorado, com um ambiente aberto às novas regras, que começou a ser criado ainda no governo de Michel Temer, e com o robusto apoio dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Essa, portanto, é uma reforma que tem a forte digital do parlamento. Sem o comprometimento de Maia, a articulação política não teria prosperado. O governo tem, sim, motivos para comemorar. Mas a reforma isolada não significa um portal rumo à prosperidade, como um dia disse o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Por Carolina Bahia
Fonte: NSC