Reunião na quinta-feira (26) entre várias entidades pensou soluções para o problema. Produtores podem informar Icasa, Secretaria de Agricultura de Chapecó ou Cidasc se virem algum javali
O aparecimento de javalis na região de Chapecó, no Oeste catarinense, tem preocupado os produtores rurais. Na quinta-feira (26), foi realizada na cidade uma reunião entre várias entidades para pensar soluções para o problema.
Foi determinado primeiramente que deverá ser feito um diagnóstico da situação, um levantamento de animais avistados, informou o vice-presidente regional da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Ricardo Lunardi.
A reunião ocorreu entre representantes do Sindicato Rural de Chapecó, Polícia Militar Ambiental (PMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa) e clubes de tiro, onde há pessoas habilitadas para fazer a caça desses animais.
Pelo o que ficou decidido, conforme Lunardi, quando o produtor foi fazer a Guia de Trânsito Animal (GTA) ou for até a Secretaria de Agricultura de Chapecó, será perguntado se viu algum javali na propriedade.
“Se viu, vai responder a questionários e informar a localização. Será colocado tudo em GPS, para se fazer o mapa das regiões onde estão ocorrendo os javalis”, explica Lunardi. A iniciativa vale para a cidades de Chapecó e as vizinhas Coronel Freitas, Nova Itaberaba, Caxambu do Sul, Guatambu, Cordilheira Alta e Planalto Alegre.
Quando for identificada uma comunidade com uma quantidade significativa do animal, começa a etapa de controle. “Vamos direcionar as ações para aquela região. Antes, haverá uma reunião com a comunidade explicando o que vai acontecer, quem os produtores podem permitir entrar para caçar ou botar armadilha”, diz Lunardi.
A ideia é que as pessoas habilitadas para a caça entrem nas propriedades rurais para ajudar no controle populacional dos javalis. Antes, a PMA passará orientações aos produtores em reunião feita na própria comunidade.
Um próximo encontro com agricultores deverá ocorrer na Linha Cachoeira, no distrito de Marechal Bormann, em Chapecó. Esse local já foi identificado como tendo ocorrência de javalis.
Não há prazo para até quando o levantamento de avistamento de animais será feito. A ideia é que a atividade continue enquanto houver javalis. Lunardi afirma que a espécie começou a aparecer em Chapecó há cerca de três anos. Não se sabe quantos indivíduos estão na região.
“É um animal exótico que não tem predador. Causa um dano ambiental tremendo, acaba com ovos, com outros animais silvestres e com as lavouras”, diz Lunardi. Até agora não houve relatos de brigas de javalis com outros animais da região. Porém, em Lages, na Serra catarinense, eles chegaram a atacar ovelhas.
Nas lavouras, os javalis comem adubo e sementes. Eles também comem milho e trazem prejuízos aos produtores dessa lavoura. Em relação à fauna, eles se alimentam também de espécies de animais rasteiras e de ovos de aves. Segundo Lunardi, podem causar um desequilíbrio ambiental.
Fonte: G1 – SC
O aparecimento de javalis na região de Chapecó, no Oeste catarinense, tem preocupado os produtores rurais. Na quinta-feira (26), foi realizada na cidade uma reunião entre várias entidades para pensar soluções para o problema.
Foi determinado primeiramente que deverá ser feito um diagnóstico da situação, um levantamento de animais avistados, informou o vice-presidente regional da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Ricardo Lunardi.
A reunião ocorreu entre representantes do Sindicato Rural de Chapecó, Polícia Militar Ambiental (PMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa) e clubes de tiro, onde há pessoas habilitadas para fazer a caça desses animais.
Pelo o que ficou decidido, conforme Lunardi, quando o produtor foi fazer a Guia de Trânsito Animal (GTA) ou for até a Secretaria de Agricultura de Chapecó, será perguntado se viu algum javali na propriedade.
“Se viu, vai responder a questionários e informar a localização. Será colocado tudo em GPS, para se fazer o mapa das regiões onde estão ocorrendo os javalis”, explica Lunardi. A iniciativa vale para a cidades de Chapecó e as vizinhas Coronel Freitas, Nova Itaberaba, Caxambu do Sul, Guatambu, Cordilheira Alta e Planalto Alegre.
Quando for identificada uma comunidade com uma quantidade significativa do animal, começa a etapa de controle. “Vamos direcionar as ações para aquela região. Antes, haverá uma reunião com a comunidade explicando o que vai acontecer, quem os produtores podem permitir entrar para caçar ou botar armadilha”, diz Lunardi.
A ideia é que as pessoas habilitadas para a caça entrem nas propriedades rurais para ajudar no controle populacional dos javalis. Antes, a PMA passará orientações aos produtores em reunião feita na própria comunidade.
Um próximo encontro com agricultores deverá ocorrer na Linha Cachoeira, no distrito de Marechal Bormann, em Chapecó. Esse local já foi identificado como tendo ocorrência de javalis.
Não há prazo para até quando o levantamento de avistamento de animais será feito. A ideia é que a atividade continue enquanto houver javalis. Lunardi afirma que a espécie começou a aparecer em Chapecó há cerca de três anos. Não se sabe quantos indivíduos estão na região.
“É um animal exótico que não tem predador. Causa um dano ambiental tremendo, acaba com ovos, com outros animais silvestres e com as lavouras”, diz Lunardi. Até agora não houve relatos de brigas de javalis com outros animais da região. Porém, em Lages, na Serra catarinense, eles chegaram a atacar ovelhas.
Nas lavouras, os javalis comem adubo e sementes. Eles também comem milho e trazem prejuízos aos produtores dessa lavoura. Em relação à fauna, eles se alimentam também de espécies de animais rasteiras e de ovos de aves. Segundo Lunardi, podem causar um desequilíbrio ambiental.
Fonte: G1 – SC