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Com pedido de benefício negado, mãe deixará o trabalho para cuidar da filha, no Oeste


Um dos maiores desafios para uma mãe é ver o filho doente. Vanessa, moradora do Bairro Vista Alegre, de Xanxerê, tem superado esse desafio dia após dia, em Florianópolis, onde está com a filha, de apenas seis meses internada. A pequena Camily saiu de casa com o objetivo de realizar uma cirurgia no coração devido uma má formação, mas no meio do caminho os planos mudaram.

Ela saiu de Xanxerê com destino a Itajaí, mas sem leito disponível na UTI Neonatal, precisou ser acomodada em Florianópolis, onde está desde então. No hospital acabou adquirindo uma infecção hospitalar e, desde então, a batalha é diária. Em entrevista com a mãe nesta segunda-feira (02), ela contou que como a filha está há muitos dias entubada, deve ser feita uma traqueostomia.

– O fim de semana foi bem estável. Alguns medicamentos foram diminuídos, mas não retirados. Como está há muito tempo entubada, os médicos sugeriram que fosse feita a traqueostomia, que deve ser feita hoje (02). Hoje ela vai para o centro cirúrgico e estamos bem confiantes. Quanto a infecção, hoje é o sétimo dia do tratamento que deve levar dez dias. Os exames já apontam melhoras – conta a mãe.


Dificuldades financeiras

Até então, Vanessa estava recebendo salário maternidade, já que atua como professora ACT do Estado. Porém, o período acabou e ela tentou encaminhar o auxílio-doença por meio do INSS, mas o resultado foi outra frustração.

– Vim pra Xanxerê fazer a perícia do INSS, estava na licença maternidade, acabou, e fui lá em Florianópolis em um psiquiatra que me deu três meses de atestado, então vim pra Xanxerê apenas para fazer a perícia, como sou professora ACT do Estado, mas o perito indeferiu meu atestado. Trabalhava só 20 horas, eu nunca precisei do INSS, quando precisei por motivos de doença da minha filha não me ajudaram, são R$ 1.300, mas que irão me fazer falta – detalha Vanessa.

Para manter as contas em dia, o marido de Vanessa continua trabalhando. O tratamento da filha também é pelo SUS, as despesas são com locomoção e para manter a casa já que possui outros dois filhos que estão aos cuidados do pai. Outra opção encontrada pela família foi a realização de uma rifa. Amigos e familiares comercializam os números para ajudar nas despesas.

Interessados em colaborar podem entrar em contato com a família por meio do telefone (49) 99910-1421. Outra forma de colaborar é por meio de depósito: Banco do Brasil – Vanessa D. L. Teles, Agência: 0586-X, conta: 31.331-9. (Informações Lance Notícias)


Fonte: Michel Teixeira