Partidos políticos ocupam o último lugar em confiabilidade segundo o Índice de Confiança Social medido pelo Ibope. Veja quem lidera
Ibope (Reprodução)
O Índice de Confiança Social, que varia de 0 a 100, mede o quanto os brasileiros confiam em 30 entidades representativas de diversos âmbitos da vida em sociedade. Em 2019, a liderança em confiabilidade no país é ostentada pelo Corpo de Bombeiros, com 88 pontos, seguido pela Polícia Federal, com 72, e pelas Igrejas, com 71.
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O Índice de Confiança Social, que varia de 0 a 100, mede o quanto os brasileiros confiam em 30 entidades representativas de diversos âmbitos da vida em sociedade. Em 2019, a liderança em confiabilidade no país é ostentada pelo Corpo de Bombeiros, com 88 pontos, seguido pela Polícia Federal, com 72, e pelas Igrejas, com 71.
As informações vêm de uma pesquisa realizada em julho e divulgada em agosto deste ano pelo Instituto Brasileiro de Opinião e Estatística (Ibope).
Em último lugar, para surpresa de ninguém, estão os partidos políticos, com 27 pontos. A vice-lanterna, com 34 pontos, é ocupada, também sem surpresas, pelo Congresso Nacional, cujo envolvimento em negociatas para benefício próprio parece não sair jamais do noticiário – nem sequer em tempos de deslavadas fake news.
Aliás, a propósito de notícias e falsas notícias, os Meios de Comunicação, cuja credibilidade tem sido posta na berlinda por conta de parcialidades clamorosas e tendências ideológicas escancaradas, aparecem com 61 pontos.
A pesquisa do Ibope aponta ainda que a instituição com a maior recuperação de imagem entre os brasileiros é a Presidência da República: seus 48 pontos em 2019 somam 35 a mais que no ano anterior, quando havia caído ao mais baixo índice já registrado pelo ICS desde que foi criado em 2009: 13 pontos. Como um todo, o Governo Federal também obteve grande melhora, passando de 25 pontos em 2018 para 50 neste ano.
Sadio desafio para nós, católicos
Em relação às Igrejas, o terceiro lugar passa muito longe de ser meritório: nós, católicos, membros da Igreja fundada por Cristo e chamada a nada menos que a santidade, temos a obrigação moral e espiritual de prestar contas a Deus, ao próximo e à nossa consciência sobre o fato de que 29% dos brasileiros não nos veem como o mais seguro dentre todos os indicadores de confiabilidade.
Não se trata, de forma alguma, de menosprezar a mais que meritória confiabilidade dos bombeiros e dos policiais federais, mas apenas de observar que, para nós, como discípulos de Jesus, ser confiáveis deveria ser uma consequência natural e evidente se estivéssemos de fato testemunhando em plenitude o amor, a esperança e a fé transformada em obras.
Fonte: Ateleia