A quantidade de casos já registrados neste mês corresponde a 49% do total do ano
O número de incêndios em vegetação atendidos pelos Bombeiros Voluntários em agosto cresceu 166% no município de Caçador em comparação com o mesmo período do ano passado. Do dia 1º até esta terça-feira, 27, foram registrados 48 focos. No ano passado, foram apenas 18 nesse intervalo.
O levantamento aponta ainda que a quantidade de queimadas de agosto de 2019 corresponde a 49,4% do total registrado no ano até agora (97 casos). Em 2018, esse percentual era de apenas 26,4%.
O aumento preocupa as autoridades. “Tivemos um aumento significativo. Infelizmente é uma realidade no Brasil, a exemplo da Amazônia, e em nosso município não é diferente”, explica o bombeiro voluntário Jakson Mandelli, coordenador do setor de comunicação social.
Os casos mais comuns que ocorrem na área urbana são incêndios em lixo e em terreno baldio. De acordo com Mandelli, muitas pessoas estão ateando fogo sem ter noção da direção do vento, da umidade do ar, tipo de material que está sendo queimado. Tudo tem que ser avaliado.
“Maior vilão da história é o vento. Tivemos muitos casos no perímetro urbano onde as pessoas queimam lixos e o fogo acaba se propagando para outros locais, como em mato e floresta nativa. Fica o nosso alerta. Queimada é crime”, orienta.
Teve até um caso em que os bombeiros flagraram, nesta semana, um homem tentando atear fogo em vegetação nas proximidades do Sesi. O homem, de idade avançada, ainda desacatou a guarnição, mas não conseguiu concretizar seu objetivo de incendiar o mato.
O que fazer
Segundo Mandelli, ao se deparar com um incêndio, o ideal é verificar se o fogo pode ser controlado sem a necessidade dos bombeiros. Com uma mangueira de jardim ou uma vassoura, é possível abafar e controlar o fogo em vegetação rasteira.
“Não há necessidade de acionar o bombeiro para qualquer princípio de incêndio em mato. Há muitos casos que somos chamados desnecessariamente, fazendo gastar diesel do caminhão e tempo. É o dinheiro do próprio munícipe que está sendo queimado”, orienta.
Já com relação aos casos de emergência, que são quando a situação foge ou pode fugir do controle, aí sim deve-se acionar os bombeiros. “Nesses casos, quanto antes acionar a guarnição melhor”, esclarece.
Fonte: Caçador Online
O número de incêndios em vegetação atendidos pelos Bombeiros Voluntários em agosto cresceu 166% no município de Caçador em comparação com o mesmo período do ano passado. Do dia 1º até esta terça-feira, 27, foram registrados 48 focos. No ano passado, foram apenas 18 nesse intervalo.
O levantamento aponta ainda que a quantidade de queimadas de agosto de 2019 corresponde a 49,4% do total registrado no ano até agora (97 casos). Em 2018, esse percentual era de apenas 26,4%.
O aumento preocupa as autoridades. “Tivemos um aumento significativo. Infelizmente é uma realidade no Brasil, a exemplo da Amazônia, e em nosso município não é diferente”, explica o bombeiro voluntário Jakson Mandelli, coordenador do setor de comunicação social.
Os casos mais comuns que ocorrem na área urbana são incêndios em lixo e em terreno baldio. De acordo com Mandelli, muitas pessoas estão ateando fogo sem ter noção da direção do vento, da umidade do ar, tipo de material que está sendo queimado. Tudo tem que ser avaliado.
“Maior vilão da história é o vento. Tivemos muitos casos no perímetro urbano onde as pessoas queimam lixos e o fogo acaba se propagando para outros locais, como em mato e floresta nativa. Fica o nosso alerta. Queimada é crime”, orienta.
Teve até um caso em que os bombeiros flagraram, nesta semana, um homem tentando atear fogo em vegetação nas proximidades do Sesi. O homem, de idade avançada, ainda desacatou a guarnição, mas não conseguiu concretizar seu objetivo de incendiar o mato.
O que fazer
Segundo Mandelli, ao se deparar com um incêndio, o ideal é verificar se o fogo pode ser controlado sem a necessidade dos bombeiros. Com uma mangueira de jardim ou uma vassoura, é possível abafar e controlar o fogo em vegetação rasteira.
“Não há necessidade de acionar o bombeiro para qualquer princípio de incêndio em mato. Há muitos casos que somos chamados desnecessariamente, fazendo gastar diesel do caminhão e tempo. É o dinheiro do próprio munícipe que está sendo queimado”, orienta.
Já com relação aos casos de emergência, que são quando a situação foge ou pode fugir do controle, aí sim deve-se acionar os bombeiros. “Nesses casos, quanto antes acionar a guarnição melhor”, esclarece.
Fonte: Caçador Online