Empresário dono da rede de lojas será o grande responsável por levantar o estádio que, assim que confirmado, será a nova casa do Brusque
Seis meses. Esse é o prazo estimado pelo empresário Luciano Hang para que a Arena Havan seja devidamente erguida. O local foi demarcado e liberado pela prefeitura de Brusque e já há um contrato em vigor para que a estrutura seja construída a partir de um projeto que prevê um estádio com capacidade para 15 mil pessoas, com estacionamento, um centro de treinamento com dois campos e fácil acesso para a região do Vale do Itajaí.
A Arena Havan não chega a ser uma novidade. A prefeitura já delimitou e repassou o terreno ao Brusque Futebol Clube. A instituição, fundada em 1987, e que está em campanha histórica rumo ao título da Série D, já cedeu o espaço para que a Havan construa o estádio que se prevê como o mais moderno de Santa Catarina.
Arena Havan deve comportar 15 mil pessoas em espaço para estacionamento – ND/reprodução
O brusquense e proprietário da rede de lojas falou sobre a importância da construção de uma estrutura que projete o clube para frente. Hang, por outro lado, falou sobre as bilionárias construções realizadas em cidades que “nem têm futebol” e usou como um alerta para a maneira como o clube deve proceder nesse período.
“Aqui, ao invés de privilegiarem o jogo, privilegiaram estádios. Fizemos estádios bilionários para Copa do Mundo, gastaram dinheiro em cidades que nem têm futebol. Primeiro é preciso trabalhar o futebol e a organização, o estádio é secundário”, observou.
Nem por isso Luciano Hang desacreditou o projeto que deverá ser posto em prática. Algumas ponderações foram feitas, no entanto.
Município já fez sua parte
A reportagem do ND+ esteve em Brusque acessou o projeto que já foi aceito. Conforme o DGI (Departamento Geral de Infraestrutura) do município, trata-se de um complexo de eventos denominado Chico Wehnuth.
Com uma área total de 485.667m², o município chamou entidades interessadas a partir de um processo licitatório e disponibilizou uma série de espaços para as mais diversas atividades formando uma espécie de “condomínio”.
Complexo Chico Wehmuth, em Brusque – Diogo de Souza/ND
A concessão do uso do terreno é feito para 20 anos prorrogáveis por mais 20. Os interessados tiveram que comprovar a atividade, a necessidade do espaço e a assiduidade com que esta atividade deverá ser realizada.
O Brusque, amparado pelo caixa da Havan, postulou-se e angariou um terreno com 76.353 m². O repasse está fechado e os contratos estão assinados. Clube e empresa, no entanto, têm o prazo máximo de dois anos para dar a devida utilidade. Caso o prazo não seja cumprido o espaço automaticamente volta para o domínio do município.
“O local já está todo aterrado, está pronto, já assinamos esse convênio com o Brusque Futebol Clube por 20 anos podendo ser prorrogado por mais 20 pra que eles possam construir o estádio e o CT”, explicou Ari Vequi, vice-prefeito de Brusque.
O poder público ressaltou que, no caso do novo estádio, uma das grandes vantagens está na localização. Fácil acesso para os moradores – cerca de 5km do centro da cidade – e rota de passagem das cidades da região.
“Está muito próximo de Gaspar e Itajaí, por exemplo, que são as duas cidades maiores que temos na região”, acrescentou o vice-prefeito.
Sem estádio novo e possivelmente sem estádio velho
Como a reportagem do ND+ adiantou, ainda no último sábado (3), o Brusque corre o risco de ficar “sem casa” para a temporada 2020. Sem a Arena Havan que ainda depende de alguns acertos entre clube e empresa, o estádio Augusto Bauer, o grande alçapão do Brusque na temporada – e nos últimos anos – requer diversas melhorias.
A FCF (Federação Catarinense de Futebol) inclinada a melhorar o nível técnico das partidas, promete jogo duro contra problemas de iluminação e gramado fora dos “padrões”.
Estádio Augusto Bauer, alçapão do Brusque, pode ter feito sua despedida esse ano
– Lucas Gabriel/Brusque FC/divulgação
No caso do Augusto Bauer, que pertence ao Vovô Catarinense Clube Atlético Carlos Renaux, mudanças consideráveis precisam ser feitas.
O presidente Danilo Rezini já revelou que uma reunião com Luciano Hang deve dar o devido encaminhamento para a situação. Ele revelou que o presidente do CACA já se manifestou e não deve custear as obras necessárias. O Brusque, na pessoa de Rezini, revelou que também não tem.
Um plano C, nesse caso, pode ser São João Batista onde o Brusque mandou seus jogos na Copa SC de 2018. O martelo, no entanto, não foi batido.
Fonte: ND+
Seis meses. Esse é o prazo estimado pelo empresário Luciano Hang para que a Arena Havan seja devidamente erguida. O local foi demarcado e liberado pela prefeitura de Brusque e já há um contrato em vigor para que a estrutura seja construída a partir de um projeto que prevê um estádio com capacidade para 15 mil pessoas, com estacionamento, um centro de treinamento com dois campos e fácil acesso para a região do Vale do Itajaí.
A Arena Havan não chega a ser uma novidade. A prefeitura já delimitou e repassou o terreno ao Brusque Futebol Clube. A instituição, fundada em 1987, e que está em campanha histórica rumo ao título da Série D, já cedeu o espaço para que a Havan construa o estádio que se prevê como o mais moderno de Santa Catarina.
Arena Havan deve comportar 15 mil pessoas em espaço para estacionamento – ND/reprodução
O brusquense e proprietário da rede de lojas falou sobre a importância da construção de uma estrutura que projete o clube para frente. Hang, por outro lado, falou sobre as bilionárias construções realizadas em cidades que “nem têm futebol” e usou como um alerta para a maneira como o clube deve proceder nesse período.
“Aqui, ao invés de privilegiarem o jogo, privilegiaram estádios. Fizemos estádios bilionários para Copa do Mundo, gastaram dinheiro em cidades que nem têm futebol. Primeiro é preciso trabalhar o futebol e a organização, o estádio é secundário”, observou.
Nem por isso Luciano Hang desacreditou o projeto que deverá ser posto em prática. Algumas ponderações foram feitas, no entanto.
A reportagem do ND+ esteve em Brusque acessou o projeto que já foi aceito. Conforme o DGI (Departamento Geral de Infraestrutura) do município, trata-se de um complexo de eventos denominado Chico Wehnuth.
Com uma área total de 485.667m², o município chamou entidades interessadas a partir de um processo licitatório e disponibilizou uma série de espaços para as mais diversas atividades formando uma espécie de “condomínio”.
Complexo Chico Wehmuth, em Brusque – Diogo de Souza/ND
A concessão do uso do terreno é feito para 20 anos prorrogáveis por mais 20. Os interessados tiveram que comprovar a atividade, a necessidade do espaço e a assiduidade com que esta atividade deverá ser realizada.
O Brusque, amparado pelo caixa da Havan, postulou-se e angariou um terreno com 76.353 m². O repasse está fechado e os contratos estão assinados. Clube e empresa, no entanto, têm o prazo máximo de dois anos para dar a devida utilidade. Caso o prazo não seja cumprido o espaço automaticamente volta para o domínio do município.
“O local já está todo aterrado, está pronto, já assinamos esse convênio com o Brusque Futebol Clube por 20 anos podendo ser prorrogado por mais 20 pra que eles possam construir o estádio e o CT”, explicou Ari Vequi, vice-prefeito de Brusque.
O poder público ressaltou que, no caso do novo estádio, uma das grandes vantagens está na localização. Fácil acesso para os moradores – cerca de 5km do centro da cidade – e rota de passagem das cidades da região.
“Está muito próximo de Gaspar e Itajaí, por exemplo, que são as duas cidades maiores que temos na região”, acrescentou o vice-prefeito.
Sem estádio novo e possivelmente sem estádio velho
Como a reportagem do ND+ adiantou, ainda no último sábado (3), o Brusque corre o risco de ficar “sem casa” para a temporada 2020. Sem a Arena Havan que ainda depende de alguns acertos entre clube e empresa, o estádio Augusto Bauer, o grande alçapão do Brusque na temporada – e nos últimos anos – requer diversas melhorias.
A FCF (Federação Catarinense de Futebol) inclinada a melhorar o nível técnico das partidas, promete jogo duro contra problemas de iluminação e gramado fora dos “padrões”.
Estádio Augusto Bauer, alçapão do Brusque, pode ter feito sua despedida esse ano
– Lucas Gabriel/Brusque FC/divulgação
No caso do Augusto Bauer, que pertence ao Vovô Catarinense Clube Atlético Carlos Renaux, mudanças consideráveis precisam ser feitas.
O presidente Danilo Rezini já revelou que uma reunião com Luciano Hang deve dar o devido encaminhamento para a situação. Ele revelou que o presidente do CACA já se manifestou e não deve custear as obras necessárias. O Brusque, na pessoa de Rezini, revelou que também não tem.
Um plano C, nesse caso, pode ser São João Batista onde o Brusque mandou seus jogos na Copa SC de 2018. O martelo, no entanto, não foi batido.
Fonte: ND+