A criança precisa de cirurgia cardíaca e pais buscam o procedimento há pelo menos cinco meses em SC.
A família de um bebê de seis meses tenta salvar a vida da criança que tem um problema cardíaco grave. Há pelo menos cinco meses os pais buscam por uma cirurgia em Santa Catarina.
Camily nasceu com a doença no coração. Em função disso, já teve pneumonia, duas paradas cardíacas, três infecções, paralisia nos rins, colapso parcial dos pulmões em apenas cinco meses.
"Ela já é conhecida como a guerreira, porque ela sempre lutou, ela chegou aqui entre a vida e a morte", conta a mãe Vanessa Teles Ofrásio.
Desde os 15 dias de vida, Camily consultava toda a semana o cardiologista. A viagem era de casa, em Xanxerê, até o consultório em Chapecó, no Oeste.
Criança mora em Xanxerê mas precisava consultar em Chapecó toda a semana
— Foto: NSC TV/Reprodução
A família descobriu que Camily tem o coração fraquinho, que faz muita força para ela respirar. É tanta força que ela não ganha peso e precisa ser operada.
"Ela precisa cirurgia para ganhar peso e para respirar né, é o que ela mais precisa pra ter a vida dela normal, pra ir pra casa."
Até a internação no Hospital Infantil Joana de Gusmão teve muita estrada para essa menininha que tem síndrome de down. A bebê nasceu em Xanxerê, consultou em Chapecó, foi transferida para Florianópolis e, agora, tem que fazer a cirurgia em Joinville.
A espera
As coisas começaram a piorar quando a Camily teve uma pneumonia. Ela não conseguia mais respirar direito, conta a mãe Vanessa.
"Ela não consegue respirar sem a ventilação. Ela só consegue respirar por aparelhos."
Família teve que sair de Xanxerê para conseguir UTI para Camily — Foto: NSC TV/Reprodução
Foi aí que a mãe e a filha fizeram uma viagem bem maior: de Xanxerê, no Oeste, rodaram mais de 500 km até Florianópolis, no Litoral. Somente na capital havia leito de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) que a Camily precisava. Só que por outro lado, o hospital não faz a cirurgia necessária.
Elas entraram na fila da cirurgia e começaram a esperar. Há 39 dias a Vanessa adotou uma rotina nova: dorme numa casa de apoio, caminha todas as manhãs para o hospital, onde acompanha a filha e faz a maior parte das refeições.
Deixou o emprego e conta com a ajuda do marido e da mãe para cuidar dos outros dois filhos, que estão em Xanxerê.
Cirurgia só pe feita em hospital em Joinville — Foto: NSC TV/Reprodução
Nada disso vai mudar enquanto a cirurgia não acontecer. Para isto, elas vão ter que ir ainda mais longe: da capital, para Joinville. Mais 180 km até o Hospital Infantil Jeser Amarante Faria, que faz a cirurgia.
"A última notícia é que segunda-feira (5) tá pra sair uma vaga em Joinville e essa vaga é pra Camily".
Até lá, se a previsão se confirmar, Vanessa tem que rezar para Camily não ter outra infecção, porque ela tem que estar saudável na transferência. Para quem chegou até aqui, não falta esperança. E revolta por ter que andar mais de 700 Km, do Oeste, ao Leste, ao Norte para salvar a vida da filha.
"É angustiante, a gente chora, a gente pede força pra Deus pra continuar na luta porque quem precisa é ela, mas é angustiante."
Secretaria da Saúde
A secretaria estadual da Saúde em nota informou que a Camily está recebendo todo o atendimento médico necessário. E disse que a transferência dela para o hospital de Joinville está sendo providenciada, mas não informou quando isso irá acontecer.
Fonte: G1 – SC
A família de um bebê de seis meses tenta salvar a vida da criança que tem um problema cardíaco grave. Há pelo menos cinco meses os pais buscam por uma cirurgia em Santa Catarina.
Camily nasceu com a doença no coração. Em função disso, já teve pneumonia, duas paradas cardíacas, três infecções, paralisia nos rins, colapso parcial dos pulmões em apenas cinco meses.
"Ela já é conhecida como a guerreira, porque ela sempre lutou, ela chegou aqui entre a vida e a morte", conta a mãe Vanessa Teles Ofrásio.
Desde os 15 dias de vida, Camily consultava toda a semana o cardiologista. A viagem era de casa, em Xanxerê, até o consultório em Chapecó, no Oeste.
Criança mora em Xanxerê mas precisava consultar em Chapecó toda a semana
— Foto: NSC TV/Reprodução
A família descobriu que Camily tem o coração fraquinho, que faz muita força para ela respirar. É tanta força que ela não ganha peso e precisa ser operada.
"Ela precisa cirurgia para ganhar peso e para respirar né, é o que ela mais precisa pra ter a vida dela normal, pra ir pra casa."
Até a internação no Hospital Infantil Joana de Gusmão teve muita estrada para essa menininha que tem síndrome de down. A bebê nasceu em Xanxerê, consultou em Chapecó, foi transferida para Florianópolis e, agora, tem que fazer a cirurgia em Joinville.
A espera
As coisas começaram a piorar quando a Camily teve uma pneumonia. Ela não conseguia mais respirar direito, conta a mãe Vanessa.
"Ela não consegue respirar sem a ventilação. Ela só consegue respirar por aparelhos."
Família teve que sair de Xanxerê para conseguir UTI para Camily — Foto: NSC TV/Reprodução
Foi aí que a mãe e a filha fizeram uma viagem bem maior: de Xanxerê, no Oeste, rodaram mais de 500 km até Florianópolis, no Litoral. Somente na capital havia leito de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) que a Camily precisava. Só que por outro lado, o hospital não faz a cirurgia necessária.
Elas entraram na fila da cirurgia e começaram a esperar. Há 39 dias a Vanessa adotou uma rotina nova: dorme numa casa de apoio, caminha todas as manhãs para o hospital, onde acompanha a filha e faz a maior parte das refeições.
Deixou o emprego e conta com a ajuda do marido e da mãe para cuidar dos outros dois filhos, que estão em Xanxerê.
Cirurgia só pe feita em hospital em Joinville — Foto: NSC TV/Reprodução
Nada disso vai mudar enquanto a cirurgia não acontecer. Para isto, elas vão ter que ir ainda mais longe: da capital, para Joinville. Mais 180 km até o Hospital Infantil Jeser Amarante Faria, que faz a cirurgia.
"A última notícia é que segunda-feira (5) tá pra sair uma vaga em Joinville e essa vaga é pra Camily".
Até lá, se a previsão se confirmar, Vanessa tem que rezar para Camily não ter outra infecção, porque ela tem que estar saudável na transferência. Para quem chegou até aqui, não falta esperança. E revolta por ter que andar mais de 700 Km, do Oeste, ao Leste, ao Norte para salvar a vida da filha.
"É angustiante, a gente chora, a gente pede força pra Deus pra continuar na luta porque quem precisa é ela, mas é angustiante."
Secretaria da Saúde
A secretaria estadual da Saúde em nota informou que a Camily está recebendo todo o atendimento médico necessário. E disse que a transferência dela para o hospital de Joinville está sendo providenciada, mas não informou quando isso irá acontecer.
Fonte: G1 – SC