Foram identificadas quatro novas estrelas que variam o brilho em 5%; a luminosidade do Sol varia apenas 0,1%
REPRESENTAÇÃO DE UMA ESTRELA SUB-ANÃ QUENTE (FOTO: CAMBRIDGE UNIVERSITY )
Cientistas descobriram quatro estrelas de um novo tipo nunca visto antes e as chamaram de pulsares sub-anãs quentes. Na astronomia, as pulsares são estrelas de nêutrons que giram rapidamente, sendo deixadas para trás quando uma estrela massiva explode.
“Muitas estrelas pulsam, até o Sol em uma escala bem pequena”, explicou o físico Thomas Kupfer, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, nos Estados Unidos. “Aquelas estrelas com os brilhos que mais mudam são geralmente pulsantes radiais.”
Segundo o cientista, as pulsares se comportam como se “respirassem”, inspirando e expirando enquanto a estrela muda de tamanho. No caso da pulsar sub-anã quente, os pesquisadores acreditam que há um mecanismo por trás das oscilações, mas ainda não o conhecem muito bem. A hipótese é que a pulsação seja produzida por ferro, que cria uma camada de energia.
NEBULOSA FORMADA POR RESTOS DE UMA ESTRELA GIGANTE EM TORNO DE UMA ESTRELA SUB-ANÃ QUENTE (FOTO: EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY)
Os astrônomos pegaram dados do Observatório Palomar, da Califórnia e perceberam que as quatro estrelas descobertas pulsavam em uma escala a cada 200 e 475 segundos. O brilho variava em 5%, sendo que a luminosidade do Sol varia apenas 0,1%.
De acordo com o estudo, as novas estrelas são extremamente quentes – podem chegar a até a quase 50 mil ºC (a temperatura do Sol chega a 5 mil ºC). As pulsares sub-anãs têm um décimo do diâmetro do Sol e uma massa baixa em termos astronômicos, que varia de 20% a 50% a massa da grande estrela do Sistema Solar.
Como essas estrelas têm pequena massa, os astrônomos acreditam que elas começaram as suas vidas de modo parecido com o Sol: faziam fusão do hidrogênio para hélio em seus núcleos. Depois que o hidrogênio acaba, se expandem e iniciam a fazer fusão do hélio. Porém, no caso das pulsares sub-anãs quentes, o material do seu núcleo pode ter sido “roubado” por algum outro corpo celeste antes que o hélio ficasse quente para realizar a fusão.
Fonte: Revista Galileu
REPRESENTAÇÃO DE UMA ESTRELA SUB-ANÃ QUENTE (FOTO: CAMBRIDGE UNIVERSITY )
Cientistas descobriram quatro estrelas de um novo tipo nunca visto antes e as chamaram de pulsares sub-anãs quentes. Na astronomia, as pulsares são estrelas de nêutrons que giram rapidamente, sendo deixadas para trás quando uma estrela massiva explode.
“Muitas estrelas pulsam, até o Sol em uma escala bem pequena”, explicou o físico Thomas Kupfer, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, nos Estados Unidos. “Aquelas estrelas com os brilhos que mais mudam são geralmente pulsantes radiais.”
Segundo o cientista, as pulsares se comportam como se “respirassem”, inspirando e expirando enquanto a estrela muda de tamanho. No caso da pulsar sub-anã quente, os pesquisadores acreditam que há um mecanismo por trás das oscilações, mas ainda não o conhecem muito bem. A hipótese é que a pulsação seja produzida por ferro, que cria uma camada de energia.
NEBULOSA FORMADA POR RESTOS DE UMA ESTRELA GIGANTE EM TORNO DE UMA ESTRELA SUB-ANÃ QUENTE (FOTO: EUROPEAN SOUTHERN OBSERVATORY)
Os astrônomos pegaram dados do Observatório Palomar, da Califórnia e perceberam que as quatro estrelas descobertas pulsavam em uma escala a cada 200 e 475 segundos. O brilho variava em 5%, sendo que a luminosidade do Sol varia apenas 0,1%.
De acordo com o estudo, as novas estrelas são extremamente quentes – podem chegar a até a quase 50 mil ºC (a temperatura do Sol chega a 5 mil ºC). As pulsares sub-anãs têm um décimo do diâmetro do Sol e uma massa baixa em termos astronômicos, que varia de 20% a 50% a massa da grande estrela do Sistema Solar.
Como essas estrelas têm pequena massa, os astrônomos acreditam que elas começaram as suas vidas de modo parecido com o Sol: faziam fusão do hidrogênio para hélio em seus núcleos. Depois que o hidrogênio acaba, se expandem e iniciam a fazer fusão do hélio. Porém, no caso das pulsares sub-anãs quentes, o material do seu núcleo pode ter sido “roubado” por algum outro corpo celeste antes que o hélio ficasse quente para realizar a fusão.
Fonte: Revista Galileu