O gari José Maurício Barreto, de 39 anos, sempre foi uma pessoa muito introvertida. Para superar a timidez, resolveu fazer aulas de dança de salão. O que começou como uma forma de superar adversidades, terminou como uma paixão viralizada na internet. Hoje, José Maurício é conhecido como o gari "pé de valsa". A fama repentina veio com um vídeo que circulou nas redes sociais, onde ele aparece dançando com a professora de dança de salão Raíssa Mattos, no Centro do Rio.
— Sou muito tímido, e queria amenizar um pouco isso. A dança de salão, onde você tem contato com muitas pessoas, poderia me ajudar. Mas na época era muito caro, eu não tinha condições. Um amigo é professor numa academia e me levou para um teste. Eu passei e fui convidado a ser instrutor, o que me deixou bem feliz. Hoje, perdi essa timidez. Se me chamar para dançar, danço onde quer que eu esteja.
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José Maurício ingressou na Comlurb há três anos e trabalha de segunda-feira a sábado, das 8h às 16h20, varrendo ruas da Cinelândia e do Largo da Carioca, no Centro do Rio. Em paralelo com a profissão, o gari também cursa os últimos períodos da faculdade de Análise de Desenvolvimento de Sistemas, em Quintino, Zona Norte. No dia em que o vídeo foi gravado, José Maurício mudou o caminho na hora de ir embora e acabou, por acaso, encontrando com Raíssa. Fã do trabalho da dançarina de São Paulo, ele não titubeou e pediu uma selfie.
— O vídeo foi gravado há pouco mais de um mês, mas só agora foi postado na web. Eu gosto muito da Raíssa, sempre assisto aos vídeos que ela divulga na internet. Nesse dia, eu, que geralmente sigo pela Avenida Chile, decidi passar pela Rua Sete de Setembro e acabei a encontrando. Pedi uma foto, mas os alunos que estavam com ela disseram que eu tinha que dançar. Não tive como negar, e o vídeo surgiu — lembra José Maurício, que só postou as imagens depois que amigos na Comlurb o incentivaram a publicar o vídeo na internet.
Nos últimos dez anos, José Maurício, que mora com a mãe na Abolição, Zona Norte, já passou pelas escolas de dança de Jaime Arôxa e pelo Centro Cultural Carioca (CCC), além de participar de um grupo de estudos no Espaço de Dança Caio Monatte, no Estácio.
Há dois anos, durante a comemoração pelo Dia do Gari, José Maurício teve a oportunidade de conhecer outro colega de trabalho famoso:
— Nessa festa, o Renato Sorriso estava sambando e eu fiquei só olhando. Uma amiga me puxou e eu comecei a dançar com ele. Ele me olhou meio desconfiado, mas foi super bacana comigo. Chegamos a trocar telefone e combinar uma dança juntos, mas nunca rolou.
Já Sorriso, aguarda ansiosamente por essa apresentação conjunta:
— O José Maurício dança dez vezes melhor do que eu, é um cara super gente boa. Tentamos combinar uma vez, mas não deu certo. Fico feliz quando vejo colegas meus valorizando a dança. Quando aparece alguém divulgando a arte, isso merece elogios — destaca o gari, de 55 anos, que ganhou fama ao sambar com a sua vassoura durante os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí, em 1997.
Apesar do talento, José Maurício não pretende viver da dança:
— A dança é uma paixão, me faz transcender. É difícil você viver só da sua paixão. O ideal, com o término da faculdade, é ser integrado na área de Tecnologia da Informação dentro da empresa, ser aproveitado na área — explica ele, que faz uma espécie de estágio, sempre às quintas-feiras, dentro do setor de tecnologia da própria Comlurb.
Perguntado sobre sua preferência musical, José Maurício não titubeia:
— Os meus pais são nordestinos, nasceram no estado do Ceará. Sempre gostei muito de forró. Mas depois que comecei a participar de cursos e aulas de dança, me apaixonei pelo samba. Minha namorada também me incentivou muito a investir no samba — afirma o gari.
Fonte: EXTRA
— Sou muito tímido, e queria amenizar um pouco isso. A dança de salão, onde você tem contato com muitas pessoas, poderia me ajudar. Mas na época era muito caro, eu não tinha condições. Um amigo é professor numa academia e me levou para um teste. Eu passei e fui convidado a ser instrutor, o que me deixou bem feliz. Hoje, perdi essa timidez. Se me chamar para dançar, danço onde quer que eu esteja.
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José Maurício ingressou na Comlurb há três anos e trabalha de segunda-feira a sábado, das 8h às 16h20, varrendo ruas da Cinelândia e do Largo da Carioca, no Centro do Rio. Em paralelo com a profissão, o gari também cursa os últimos períodos da faculdade de Análise de Desenvolvimento de Sistemas, em Quintino, Zona Norte. No dia em que o vídeo foi gravado, José Maurício mudou o caminho na hora de ir embora e acabou, por acaso, encontrando com Raíssa. Fã do trabalho da dançarina de São Paulo, ele não titubeou e pediu uma selfie.
— O vídeo foi gravado há pouco mais de um mês, mas só agora foi postado na web. Eu gosto muito da Raíssa, sempre assisto aos vídeos que ela divulga na internet. Nesse dia, eu, que geralmente sigo pela Avenida Chile, decidi passar pela Rua Sete de Setembro e acabei a encontrando. Pedi uma foto, mas os alunos que estavam com ela disseram que eu tinha que dançar. Não tive como negar, e o vídeo surgiu — lembra José Maurício, que só postou as imagens depois que amigos na Comlurb o incentivaram a publicar o vídeo na internet.
Nos últimos dez anos, José Maurício, que mora com a mãe na Abolição, Zona Norte, já passou pelas escolas de dança de Jaime Arôxa e pelo Centro Cultural Carioca (CCC), além de participar de um grupo de estudos no Espaço de Dança Caio Monatte, no Estácio.
Há dois anos, durante a comemoração pelo Dia do Gari, José Maurício teve a oportunidade de conhecer outro colega de trabalho famoso:
— Nessa festa, o Renato Sorriso estava sambando e eu fiquei só olhando. Uma amiga me puxou e eu comecei a dançar com ele. Ele me olhou meio desconfiado, mas foi super bacana comigo. Chegamos a trocar telefone e combinar uma dança juntos, mas nunca rolou.
Já Sorriso, aguarda ansiosamente por essa apresentação conjunta:
— O José Maurício dança dez vezes melhor do que eu, é um cara super gente boa. Tentamos combinar uma vez, mas não deu certo. Fico feliz quando vejo colegas meus valorizando a dança. Quando aparece alguém divulgando a arte, isso merece elogios — destaca o gari, de 55 anos, que ganhou fama ao sambar com a sua vassoura durante os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí, em 1997.
Apesar do talento, José Maurício não pretende viver da dança:
— A dança é uma paixão, me faz transcender. É difícil você viver só da sua paixão. O ideal, com o término da faculdade, é ser integrado na área de Tecnologia da Informação dentro da empresa, ser aproveitado na área — explica ele, que faz uma espécie de estágio, sempre às quintas-feiras, dentro do setor de tecnologia da própria Comlurb.
Perguntado sobre sua preferência musical, José Maurício não titubeia:
— Os meus pais são nordestinos, nasceram no estado do Ceará. Sempre gostei muito de forró. Mas depois que comecei a participar de cursos e aulas de dança, me apaixonei pelo samba. Minha namorada também me incentivou muito a investir no samba — afirma o gari.
Fonte: EXTRA